Ontem o Sportv, em boa iniciativa, transmitiu a estréia do América na Segunda Divisão do Rio de Janeiro. Uma importante vitória, por quatro a zero.

Assisti e, apesar de ser Flamengo, confesso que com certa torcida.

Quem tem a minha idade, ou seja, trinta e tais, vai se lembrar que nos anos 80 o América era uma equipe forte. Chegou a ser terceiro colocado no Campeonato Brasileiro e decidir Estadual do Rio em triangular. Era uma equipe que sempre dava trabalho e seus jogos contra Flamengo, Vasco, Fluminense e Botafogo eram considerados clássicos.

Infelizmente, na década seguinte o clube iniciou um processo de apequenamento que chegou à situação atual, de estar na segunda divisão do futebol carioca. Diga-se de passagem, processo sofrido por todos os clubes daqui.

Um jogo de Segunda Divisão ainda conserva um pouco do lado romântico do futebol. O Bonsucesso, adversário de ontem, perdeu o goleiro logo no início e, como não tinha um reserva, foi um atacante para defender o gol da equipe. Inclusive, com boas defesas.

Um parêntese: sou do tempo em que o Bonsucesso jogava na Primeira Divisão e fazia partidas duríssimas contra os times grandes na Rua Teixeira de Castro, sua sede.

Os goleiros da equipe alvi-rubra tiveram de dividir o mesmo par de luvas, porque só havia um. A maca se recusou a ir buscar um jogador, porque iria “estragar o campo”. Mais do que estava ?

Voltando a falar do querido e simpático América, o clube após a queda de divisão vem procurando se reerguer. Elegeu um novo presidente e trouxe o ídolo Romário para ser seu gerente de futebol. Captou patrocínios e espaço na mídia.

Depois da partida de ontem, fiquei com a impressão de que o clube rubro está no caminho certo para voltar ao lugar de onde nunca deveria ter saído. Tem toda a minha torcida. Talvez o maior adversário nesta caminhada seja o Olaria, que virou refúgio da escória que comandava o Vasco anteriormente.

Torço pelo América nesta sua caminhada.

(Foto: Lancenet)

3 Replies to “Meca, Mequinha, Mecão”

  1. Urnas eletrônicas? Cédulas? Nada disso chegou à reunião do Conselho Deliberativo do Flamengo. Nesta quinta-feira, o clube iria decidir sobre a aprovação do contrato de patrocínio da manga da camisa de forma quase medieval. Os favoráveis ao acordo com a Bozzano teriam de se dirigir para a esquerda, e os contrários para a direita. A contagem foi visual e, obviamente, houve confusão. Cadeiras voaram, socos na mesa foram dados e os seguranças tiveram de interceder para evitar a briga iminente.

    Os conselheiros ligados à atual diretoria consideraram que o contrato foi aprovado e saíram do clube contando vitória. No entanto, outra corrente assegura que haverá nova votação na semana que vem.
    – Foi aprovado. No fim, quando viram que iriam perder eles criaram confusão – disse o vice-presidente de esportes olímpicos Marcos Braz.

    – A sessão foi encerrada e haverá outra na semana que vem. E desta vez o voto tem de ser nominal – disse o assessor de imprensa do Conselho Fiscal, João Carlos Santos.

    A próxima sessão, marcada para quarta-feira, não deverá ser presidida por Walter D’Agostini, presidente do Conselho Deliberativo. Ele passou mal durante a confusão em que se transformou a Gávea.

    A principal discordância diz respeito à cláusula de prioridade que a Bozzano exige no próximo ano.

    – Mas não é só isso. Eles não mostraram o layout da camisa com a marca da Bozzano. Queremos ver as cores para evitar que aconteça como no basquete, que colocaram uma camisa com um amarelo que parecia do Sport – disse João Carlos.

    Enquanto o imbróglio não se resolve, os funcionários prosseguem com os salários atrasados.

    – Eles brigam, brigam e brigam. Mas o dinheiro não sai. É difícil – disse um funcionário, que pediu para não ser identificado.

    Este mengão é uma beleza!!!!

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