Nesta sexta, a coluna “Os Nerds na Vida Real”, do analista de sistemas Rodrigo Felga, inicia uma série de artigos sobre o equipamento de informática mais adequado. Uma espécie de “guia do consumidor”.

Guia do Consumidor de Informática – Parte I

Olá amigos!

A coluna deste mês dará algumas dicas ao leitor na hora da escolha de um novo computador. Listarei alguns tópicos principais com uma explicação sobre cada um deles.

Comprar um computador novo ou fazer um upgrade?

A informática evolui numa velocidade impressionante e um computador de última geração que você comprou rapidamente estará ultrapassado, não há como fugir disso.

Se você possui uma máquina que não é tão antiga, com uns 2 ou 3 anos de uso, talvez valha a pena investir em uma atualização de memória ou processador. Essas atualizações podem sair bem mais em conta do que comprar um novo e pode dar uma sobrevida ao seu equipamento.

Agora se você tem uma máquina mais antiga (sim, em informática passou de 3 anos já é antigo) uma atualização não seria satisfatória em termos de desempenho e a melhor opção é mesmo investir em um novo equipamento. Saiba qual o equipamento mais indicado no tópico abaixo.

Desktop, Laptop, Netbook ou Tablet?

Essa é a dúvida de muita gente e não há uma regra específica para saber o que é mais indicado para você. Tudo depende muito da necessidade de cada usuário e qual objetivo ele pretende alcançar com a utilização do dispositivo. A primeira questão a se pensar é se você precisa de um dispositivo móvel ou não: nesse ponto deve-se levar em conta que para computadores com as mesmas configurações básicas o desktop normalmente terá um custo inferior quando comparado a um dispositivo móvel.

Outro ponto que se deve levar em consideração é o tempo que você pretende utilizar o dispositivo durante o dia. Desktops são mais confortáveis e permitem uma utilização menos cansativa no trabalho rotineiro. Já os Laptops (ou Notebooks) perdem um pouco nesse aspecto mas também podem atender à demanda. Agora imagina passar o dia inteiro digitando num teclado minúsculo de um Netbook ou no teclado virtual de um Tablet. Haja paciência!

Além do custo e do tempo de uso, a finalidade também é importante na hora de definir qual dispositivo adquirir. Desktops são mais utilizados em ambientes corporativos e também como computador “principal” de residências, já os Laptops também são utilizados em ambientes corporativos – e para uso pessoal é muito utilizado no ambiente acadêmico.

Netbooks e Tablets são indicados principalmente para as pessoas que não abrem mão de ficarem sempre conectadas, tendo sempre o dispositivo próximo para consultas. Entre os dois dispositivos eu provavelmente escolheria o Tablet pois não vejo muita “graça” em Netbooks (na minha opinião, só servem para navegar na internet).

Comprar pronto ou escolher cada peça?

Para a grande maioria das pessoas a recomendação é comprar um computador já montado, esse tipo de equipamento não demanda um grande conhecimento na hora de comprar, mas é preciso ficar atento para alguns detalhes: sempre se informar se é possível fazer uma atualização de memória, processador ou placa de vídeo.

Já para se montar uma máquina comprando as peças é preciso ter um conhecimento bem maior dos componentes de um computador. No entanto isso permite um alto grau de customização, atendendo desde um usuário que quer um PC barato até um gamer que necessita de uma máquina superpotente para as (longas) sessões de jogatina.

Comprar um computador “de marca” ou um “genérico”?

Existem hoje no mercado uma infinidade de opções para a compra de computadores. Eu chamo de computador “de marca” aqueles que são produzidos por marcas reconhecidas nacional e internacionalmente (HP, Dell, Apple, Sony, etc) e novamente aqui depende muito dos objetivos do comprador. As máquinas de marca possuem um custo mais elevado porém geralmente essas marcas têm uma garantia melhor e os produtos são produzidos com peças de melhor qualidade.

Eu já tive experiências com os dois tipos de computadores e hoje em dia eu não compraria um genérico (Positivo então, nem de graça), porém também já tive uma boa experiência ao comprar um Notebook da marca CCE (que na minha classificação, entraria como genérico) e ser surpreendido tanto pela qualidade quanto pela garantia.

Bem, a coluna deste mês procurou esclarecer algumas dúvidas quanto ao tipo de máquina que melhor atende a cada uso, no mês que vem falarei um pouco mais sobre a configuração propriamente dita (processador, memória, placa de vídeo, etc).

Como sempre, qualquer dúvida podem perguntar aqui ou no meu twitter (@rfelga).

Abraços e até o próximo mês.