Além de neste mês comemorarmos o ‘’Setembro Amarelo’’, que diz respeito à conscientização sobre o suicídio, comemoramos também, no dia 17, o dia mundial do doador de medula óssea.
Por conta dessa data importante e por estar conversando muito com meu colega colunista Aloisio sobre o lançamento do seu livro ‘’Amor’’, que aborda a leucemia, a coluna Setentrional abre espaço para falar de um dos mais nobres gestos de amor: Doação.
Desde novinha eu sempre pensei muito sobre o tema; sobre doar sangue, órgãos e tudo que eu pudesse. Mas uma hepatite em 2009 me impediu de prosseguir com essa ideia.
E você, já pensou?
A medula óssea é algo extremamente importante. Ela produz nosso sangue e os seus elementos figurados. Fica localizada no interior dos ossos, diferente do que muita gente imagina. Infelizmente, muitas doenças podem acometer nosso sangue: dentre as principais estão as leucemias, e a cura definitiva só é possível através da doação de medula.
Muitas coisas giram em torno da decisão de se tornar um doador: medo, dúvidas, a chance baixa de compatibilidade, entre outros. E a coluna de hoje é dedicada a tentar sanar um pouco dessas dúvidas.
Primeiramente, você precisa ter entra 18 e 55 anos para ser doador e não possuir nenhuma doença infecciosa ou que acometa o sangue. Isso é o primordial. Após tomar a decisão de se tornar doador, você precisa se cadastrar no sistema, o que pode ser feito no hemocentro de qualquer estado.
Você preencherá uma ficha com seus dados pessoais e fará uma série de exames para determinar suas características importantes – a famosa compatibilidade. É claro, antes disso tudo, também fará exames para saber se é realmente uma pessoa saudável. Feitos os testes de histocompatibilidade, os seus dados serão cruzados com os registros, para verificar se há alguém compatível precisando da sua doação.
Tudo muito bonito, muito lindo, mas não funciona tão facilmente. Muitas pessoas não têm tempo e disponibilidade para se submeter a tais testes. E outras, pior: desistem em cima da hora. Recebem a ligação avisando que há alguém compatível na espera e na hora de dar o último sim, dizem não. Por isso a doação de medula deve ser uma decisão bem pensada desde o início.
Caso você decida doar, será transferido, muito provavelmente para o INCA e sem nenhum custo – vale ressaltar – para fazer a cirurgia. Isso é outra coisa que causa medo nas pessoas: o procedimento. É realizada uma punção com anestesia local ou geral e a quantidade de medula retirada varia de acordo com o peso de quem doa e de quem precisa. A medula é recomposta em alguns dias e o incomodo no local da punção é passageiro. Tudo para o doador é passageiro, já a alegria e gratidão de quem recebe, não.
O nome que intitula essa coluna é uma exposição que ocorreu no Rio e que impulsionou as doações. Ações e datas como essas são importantes para a conscientização das pessoas.
E você, quer ser um super herói?
Imagens: Ministério da Saúde
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Lindo texto!
Obrigada pela força de sempre :)
Já doei sangue algumas vezes. Doi nada e bom que pode ajudar alguém. A vida é cíclica. Um dia podemos ser nós a precisar.
Obrigado pela lembrança ao livro.
De nada. E doe sempre que puder :)