Neste último sábado tivemos pelo terceiro ano consecutivo a edição brasileira do “NBA Global Games”, programa da liga americana de basquete de internacionalização da liga. Ao contrário dos dois anos anteriores, quando tivemos confrontos entre duas equipes da NBA, neste 2015 o tricampeão brasileiro, o Flamengo, recebeu o Orlando Magic na edição brasileira. Uma vez mais, o jogo foi realizado na HSBC Arena, único ginásio brasileiro homologado pela NBA para receber partidas de suas equipes.

Ao contrário dos dois últimos anos, resolvi este ano assistir ao jogo “in loco”, levando a família para acompanhar a partida. O curioso é que foi a primeira vez que estive no ginásio para um evento esportivo, nas outras ocasiões estive para um show de Joe Cocker e outra vez, um Disney on Ice. A compra de ingressos, pelo site “Tudus”, foi bastante tranquila; a entrega a domicílio das entradas também.

Levando-se em conta o momento econômico do país, talvez o valor dos ingressos pudesse ser um pouco menor. Mas, ainda assim, não achei absurdos os preços cobrados ainda mais se levarmos em conta que os lugares que ficaram mais vazios, curiosamente, eram os mais baratos – no alto, atrás das tabelas, a R$80 a inteira. Adquiri lugares no chamado “Setor 3”, longe de ser um setor nobre, a R$200 inteiras e R$100 as meias entradas – para minhas filhas.

A região onde fica o ginásio está em obras para a construção do “Parque Olímpico”, visando as Olimpíadas do ano que vem. Assim, o estacionamento do ginásio está bastante reduzido em seu tamanho, o que levou a organização da partida a buscar algumas alternativas para atender o público.

20151017_164608Uma delas era o serviço de vans e micro ônibus saindo do Shopping Metropolitano, que fica cerca de 1 quilômetro distante da arena. Como o estacionamento da arena já estava lotado, optei por parar no shopping. A fila para se utilizar do serviço estava grande, mas andando com rapidez (acima), de modo que, em minha avaliação, o serviço foi aprovado.

Uma caminhada de cerca de 500 metros entre o desembarque e o acesso ao ginásio e estamos lá. Revista no padrão americano, com a gente tendo de tirar tudo que estava nos bolsos e fazia o detector de metais apitar, e posteriormente conferência e entrada. Fiquei na dúvida se não conferiram minhas duas meias entradas porque eram duas crianças ou se não conferiram mesmo.

Já na entrada havia estande da Adidas e nos entregavam um pôster com a prévia do jogo, Na área onde fiquei havia uma loja com produtos da NBA (abaixo), com camisas de vários times e a camiseta comemorativa da partida, a um preço razoável (R$59,90). Adquiri esta para guardar de recordação.

20151017_194322Também havia diversas  opções de alimentação e bebidas disponíveis. Mesmo onde estava, setor com ingressos mais baratos, havia pizza, hamburger, cachorro quente, batata frita e salgadinhos como opções de alimentação. Bebidas, duas opções de cerveja (inclusive com copo personalizado), bebidas destiladas, refrigerantes e água. Lógico que não temos diversas opções de cervejas artesanais como visto na Amway Arena e no Madison Square Garden, mas para nossos padrões estava bastante satisfatório. Tirando o intervalo, o tempo para compra de produtos era bastante razoável.

Nos setores, havia orientadores indicando onde estavam os lugares determinados em cada setor. Ao contrário do que ocorre nos EUA, não havia solicitação e conferência de ingressos no acesso ao setor, nem quando adentrávamos pela primeira vez nem no retorno das idas ao banheiro ou quando se ia comprar alguma coisa.

Quanto ao jogo, a expectativa era de que o Magic, time da NBA, se impusesse. A torcida rubro negra tentou incentivar nossa equipe, mas logo a diferença técnica e física pesou a favor do time americano. O Magic abriu uma diferença confortável nos três primeiros quartos, mas no último o Flamengo fez 22-12 para diminuir a diferença a 17 pontos – bastante razoável se levarmos em conta a diferença técnica entre as equipes.

20151017_180817O time americano certamente não é uma das potências da NBA, em que pese ter bons jogadores como Vucevic, Oladipo e Napier. Também me chamou a atenção Mário Herzonja, o rookie draftado este ano e que já se encontra adaptado à NBA.

O time carioca ainda se ressente de maior entrosamento com as suas novas contratações, mas o saldo da partida, a meu juízo, me parece positivo. O nível técnico não foi dos melhores, mas sempre é interessante ver uma equipe da NBA jogando em terras tupiniquins.

20151017_204713Vale ressaltar, também, as opções de entretenimento. Nos intervalos o mascote do Magic, as cheerleaders e o mascote do Flamengo comandam uma série de atrações a fim de manter o público atraído à partida.

Ao final, havia uma fila para pegar o transporte de volta ao shopping onde meu carro estava estacionado, mas de forma ordeira e organizada. Retorno e volta para casa tranquila. Vale ressaltar que, dada a disposição dos lugares da arena, mesmo quem estava onde ficamos tinha uma excelente visão da quadra.

Avaliando, digo que guardadas as devidas proporções a organização do evento não deixou nada a dever ao que encontramos em partidas em solo americano. Organização aprovada.

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