Escrevo essa coluna antes do jogo 4 das finais da NBA entre Golden State Warriors e Cleveland Cavaliers, não sabendo se ocorreu a varrida (varrida é o termo usado para quando alguém vence uma série sem perder um jogo).

Mas mesmo que não tenha ocorrido, o título do GSW é questão de tempo, mais um título, o início de uma dinastia.

Na NBA chama-se dinastia o período que uma equipe prevalece sobre as outras. Tivemos algumas famosas como do Boston Celtics nos anos 60 e 70, Los Angeles Lakers e seu “showtime” nos anos 80 e grandes confrontos com o próprio Celtics, a dinastia nos anos 90 do Chicago Bulls comandado por Michael Jordan (a primeira que acompanhei), vencendo seis títulos em oito anos, e mais recentemente, na década passada, novamente o Lakers com Kobe e Shaq.

Estamos diante de provavelmente mais uma… O GSW está próximo de um bicampeonato que poderia ser tetra. A equipe venceu a temporada 2014/2015 e fez no ano seguinte a melhor temporada regular da história da NBA. Não só isso, chegou na final contra os Cavaliers fazendo 3 a 1, ficando a apenas uma vitória do título, mas tomou a virada. A primeira vez que em uma final quem abre 3×1 leva a virada.

Levou porque existe um tal de LeBron James, talvez o maior jogador de basquete surgido desde Jordan. LeBron participou das últimas nove finais na NBA, vem levando o Cleveland nos últimos quatro anos mesmo não tendo a melhor equipe do campeonato e nesse ano nem mesmo da Conferência Leste. LeBron é o que podemos chamar de super homem.

Mas nem mesmo um super homem é capaz de vencer uma super equipe. O GSW já era forte comandado por Stephen Curry e o poderio aumentou com a chegada de Kevin Durant na temporada passada. Uma equipe forte criada por sagacidade na hora do draft tendo apenas Durant vindo de fora e quando esse e Curry decidem jogar tudo fica difícil até para um monstro como LeBron.

Essa equipe do Golden State Warriors vai conquistando seu lugar na história e privilegiados somos nós de acompanhar.

A dinastia está sendo erguida.

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