Escrevo essa coluna no intervalo do jogo entre Senegal x Colômbia, jogo que teve mudança de marcação de pênalti pró-Senegal por intermédio do VAR.

Sem dúvidas o árbitro de vídeo é o principal personagem da Copa. Várias foram as mudanças em marcações, algumas que ditaram diretamente resultado de um grupo como o gol coreano contra a Alemanha que seria anulado. A nós uma decisão que afetou foi a anulação do pênalti em Neymar contra a Costa Rica.

É revolucionário, é novo, é polêmico. Muita gente é contra dizendo que o VAR acaba com a “graça” no futebol, mas, tirando a paixão de lado e a irritação que nos dá quando muda uma decisão a favor de nosso clube, acho de tremenda importância e algo que irá acrescentar muito ao esporte.

Sou favorável a “injustiça” no futebol, mas a injustiça que ocorre quando um time mais fraco vence o mais forte, não quando arbitragem decide um jogo ou campeonato. Meu time já foi muito beneficiado por arbitragem como também foi prejudicado. Não sou hipócrita, comemorei todos os títulos, com erros ou não, mas claro que quando é incontestável é melhor.

Impressiona a quantidade de vezes que o auxílio do VAR mudou um resultado, impressiona a quantidade de erros evitados. Isso mostra que a arbitragem é ruim? Sim, mas mais do que isso, mostra que com a velocidade que o jogo tem e a quantidade de câmeras fica difícil e até injusto para o olho humano competir.

Impensável até pouco tempo atrás que os velhinhos da Fifa aceitassem a interferência externa, mas a modernidade chegou ao futebol como já chegara a mais tempo em outros esportes. Se modernizar para continuar dominante. Assim segue a partida do futebol.

E as polêmicas no bar? Continuarão, até porque como dizia Nelson Rodrigues o vídeo tape é burro.

E o bom é que teremos mais gente pra xingar.

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