Os portões do Sambódromo do Anhembi se abrirão nesta sexta-feira para dar início a um carnaval que já nasce como sucesso. Longe de ser a capital nacional do desfile das escolas de samba, São Paulo continua distante da relação afetiva construída entre os cariocas e suas agremiações, mas apresenta a cada ano uma evolução nesse quesito. Foram vários os dias de ensaios técnicos com bom público no Anhembi (lembrando que aqui se ensaia duas ou três vezes por escola)  e a avenida esteve perto de sua lotação máxima em pelo menos três oportunidades. Nas quadras, a participação das comunidades se intensificou e em várias escolas observa-se um resgate de autoestima que promove ensaios sempre lotados e com canto forte.

Na questão da organização, também observamos avanços importantíssimos. Embora ainda haja muito a avançar em termos de mídias sociais, a Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo fez um golaço ao transmitir os ensaios técnicos ao vivo em sua página no Facebook (e com uma audiência bastante satisfatória). O lado negativo é a falta de segurança. Com um efetivo policial quase nulo e uma equipe de segurança particular pequena, só mesmo com muita sorte não tivemos confusões mais sérias nas arquibancadas nos dias de grande público. Por outro lado, pela primeira vez em muitos anos foram divulgados o regulamento e o manual do julgador antes do desfile. Por falar nisso, o júri foi todo reformulado e o manual foi todo refeito. Gostei muito do que vi. As orientações são extremamente objetivas e praticamente reduzem a zero a subjetividade na avaliação. Ainda não temos o júri formado, mas, se for seguido o que está escrito, teremos seguramente o melhor julgamento possível.

É também um carnaval histórico, já que pela primeira vez foi utilizada de maneira oficial a Fábrica do Samba. Tudo bem que só sete das 14 escolas já ocupam seus galpões (foram privilegiadas as que tiveram problemas para regularizar os seus antigos barracões), mas é sem dúvida o início de uma nova era na confecção das alegorias – e vale ficar de olho na vantagem prática que essas sete terão em relação às demais, ainda que esses galpões não estejam 100% prontos. A nota triste é que em janeiro já tivemos uma morte na Fábrica do Samba: um funcionário do barracão da Acadêmicos do Tucuruvi, vindo de Parintins, caiu de uma alegoria e não resistiu.

Na pista, a promessa é de uma briga histórica pelo título. Parece que todo ano dizemos isso, e talvez seja verdade, mas realmente percebo esse ano uma possibilidade de termos um dos melhores desfiles da história. Particularmente, acho difícil que a taça escape de duas agremiações: uma é o atual campeão Império de Casa Verde (que é a minha favorita). É uma escola jovem, tem apenas 15 anos de Grupo Especial, mas já faturou três títulos. Sempre teve uma comunidade forte, mas na virada para essa década passou por problemas financeiros e estruturais. Quando recuperou a força, ficou carente de alguém que conduzisse essa comunidade a algo grandioso. Esse “alguém” foi o mago Jorge Freitas, a quem eu apelido frequentemente de “Laíla paulistano”. Ele comanda os ensaios, exige o máximo do componente e é absolutamente brilhante em termos artísticos. Apesar de o samba não ser uma obra-prima e do enredo sobre uma nova era de paz ainda parecer muito abstrato, a escola tem uma força admirável nos quesitos musicais e têm trabalhado muito o quesito “calcanhar de Aquiles” de todas as escolas, que é a evolução. É uma escola da qual dificilmente se tira pontos.

Confesso que aponto o Império como favorito só se for obrigado a descer do muro, porque vejo outra escola em patamar rigorosamente igual: é o Vai-Vai. As duas desfilarão muito próximas (o Tigre como terceira escola de sábado e a Saracura como quinta na mesma noite), o que pode fortalecer o comparativo. É bem verdade que, apesar do ótimo carnavalesco Alexandre Louzada, a escola do Bixiga sai atrás em termos plásticos, consequência de uma deficiência financeira. Mas, com todo o respeito à todas as coirmãs, Vai-Vai é Vai-Vai. Se o samba sobre Mãe Menininha do Gantois pegar na veia (e eu acho muito difícil que isso não aconteça), é bem possível que, como aconteceu em tantos outros anos, alguns erros em alguns quesitos sejam sobrepujados pela avalanche que é o desfile da Escola do Povo. E, se não perder ponto pela plástica, dificilmente vai perder em outro lugar – até porque vem sendo uma das poucas a se salvar no desastre que vem sendo a evolução em São Paulo.

Outras três escolas aparecem com chances de título, mas dependendo, no meu modo de ver, que as duas favoritas decepcionem. Uma delas é a Mocidade Alegre: se eu for falar da escola em si, ninguém vai entender porque eu coloco a Morada do Samba em um patamar inferior. Ela tem um samba espetacular, uma dupla de intérpretes muito entrosada (os cariocas Tiganá e Ito Melodia), uma bateria que toca quase no piloto automático, o carnavalesco campeão de 2016 no carnaval carioca, Leandro Vieira, uma comunidade inflamada por um enredo que “pega na veia” (uma homenagem aos 50 anos da própria escola através da busca pela vitória) e uma estrutura extremamente profissional. Por que não completar o trio de favoritas com Império e Vai-Vai? Pela ingrata, e muito ingrata, posição de segunda escola a desfilar na sexta-feira. Não chega a ser um trauma como ser a segunda de domingo no Especial do Rio, mas a história registra que é, sim, uma dificuldade e que a caneta do jurado costuma ser mais pesada. O título não é impossível, mas a escola larga atrás.

É um problema parecido com o da Vila Maria, que desfila logo depois. Acho que jamais a Vila esteve tão empolgada. Após o ótimo quinto lugar no ano passado, a escola tirou o carnavalesco Sidnei França da Mocidade e inflamou ainda mais sua comunidade. O samba emocionante sobre Nossa Senhora Aparecida é cantado realmente como uma oração. Mas a posição de desfile e os muitos quesitos a corrigir pequenos erros falam contra na questão do título. Além disso, além de desfilar cedo, ainda vem depois da Mocidade. Se a Morada do Samba desfilar bem, isso pode esfriar o componente da Vila Maria e o samba, qualidade à parte, não facilita o canto. Só mesmo se a escola estiver muito empolgada ele vai render o que se espera.

Já a Dragões da Real vem sempre frequentando as primeiras posições, mas ainda não é vista pelo júri como escola postulante ao título. Provavelmente porque os enredos e sambas não tinham essa cara de campeão. Esse ano, falando sobre a canção “Asa Branca”, de Luiz Gonzaga, e tendo um sambaço, isso muda. Acho, no entanto, que o júri (ou parte dele) ainda vai pegar mais pesado com uma escola que, antes do desfile, pode não ser vista como “de ponta”. Para mim, a missão da Dragões será justamente entrar para esse grupo e começar o carnaval de 2018 nessa condição de favorita. E, de repente, se os adversários bobearem… Quem sabe…

Cabe citar aqui duas escolas que vivem momentos de afirmação definitiva. A Acadêmicos do Tucuruvi está há muito tempo no Grupo Especial (desde 1998) e já conquistou grandes resultados (inclusive um vice-campeonato), mas vem de um desfile fraco no ano passado (10º lugar). Cheguei a ter a impressão de que o Zaca teria que começar do zero – espero ter errado. O enredo sobre a arte de rua é ótimo, o samba é bom e a temática favorece o estilo do carnavalesco Wagner Santos. Há de se melhorar apenas os quesitos de chão, nos quais a escola historicamente sofre e pelos quais provavelmente ainda não foi campeã, já que sua comunidade não alçou a escola ao topo como fizeram outras. Beliscar as primeiras posições eu acho difícil, já que as rivais estão muito bem e o júri não costuma pegar leve com ela, mas não vejo risco real de rebaixamento e vejo boas possibilidades de desfile das campeãs – lembrando que aqui em São Paulo só as cinco primeiras voltam.

Situação parecida com a da Acadêmicos do Tatuapé. O atual vice-campeonato é incompatível com a estrutura humilde da escola, mas elevou a agremiação a outro patamar. Ao contrário do que aconteceu com a Tucuruvi em 2011, que também foi vice-campeã meio que por acidente, esse ótimo resultado despertou na sempre forte comunidade da zona leste o sentimento de que o título é possível. A chegada do carnavalesco Flávio Campello pode melhorar os quesitos plásticos. Musicalmente, o enredo sobre a África com destaque para o Zimbábue gerou um samba correto e que está sendo bem cantado tanto pelos componentes quanto pelo excelente carro de som. A tendência natural é de que o resultado seja pior que o do ano passado e acho até que, pela histórica dificuldade na plástica, existe uma chance (pequena) de brigar lá em baixo, mas, se o desfile pegar “na veia”, voltar ao desfile das campeãs é bem possível.

Também tendo como únicas ambições reais o desfile das campeãs (e mesmo assim longe do favoritismo) aparecem três escolas que estão acostumadas a brigar pela taça. A Rosas de Ouro se consolidou como uma das três escolas de ponta de 2008 pra cá, ao lado de Mocidade e Vai-Vai, mas o desastre de 2016, que teve início na saída de Jorge Freitas, foi grande. Tanto que a escola parou em 11º e reestruturou boa parte de sua equipe. Com o brilhante e subestimado carnavalesco André Machado e a volta do grande intérprete Royce do Cavaco, a tendência é que a escola em breve recupere essa força. Para 2017, a meta deve ser mostrar esse início de recuperação com um interessante enredo sobre o prazer de sentar à mesa. Fechar o desfile pesa contra, já que, apesar do peso histórico da agremiação, o Sambódromo tem ficado bem vazio nesse horário.

Quem parecia muito perto de brigar contra o rebaixamento era a Nenê de Vila Matilde. Após um período de intensa perturbação política, um enredo sobre Curitiba e um carnavalesco estreante (Alex Fão) pareciam pouquíssimo promissores. Abastecida financeiramente pelos patrocínios, no entanto, a águia guerreira promete um desfile luxuoso. A comunidade recuperou a auto-estima e está cantando forte um samba limitado, mas animado. Não deve ter força para chegar às campeãs, mas vejo como quase nulo o risco de queda em condições normais. Das três citadas nesse bloco, está atrás da Rosas de Ouro e à frente da Gaviões da Fiel.

A Fiel vive um momento complicado. A princípio, ela parece estar fixa na “zona da marola”. A comunidade passa cada ano mais longe de demonstrar a força de outros tempos, ficando o “calor” do desfile restrito às arquibancadas, mas, por outro lado, a plástica, desde a volta do carnavalesco Zilkson Reis em 2014, é de escola campeã. Para esse ano, se o enredo melhorou muito (os temas abstratos deram lugar a uma bela homenagem aos imigrantes que ajudaram a construir São Paulo), o samba é um fator preocupante. Desanimado e com problemas melódicos, deve evitar que haja uma explosão até mesmo nas arquibancadas. Isso posto, vejo a escola com tantas chances de voltar nas campeãs quanto de ser rebaixada. Ela abre de certa forma o bloco de agremiações que estão ameaçadas, embora ainda me pareça um pouco acima desse nível.

Depois, vem o grupo de escolas que brigam de fato contra o rebaixamento. A Unidos do Peruche tem um bom enredo sobre Salvador, um ótimo samba e um carnavalesco caprichoso (Murilo Lobo), mas está apenas no seu segundo ano de Grupo Especial após voltar à elite. Ou seja, ainda precisa se afirmar na elite. É uma situação parecida com a da Mancha Verde. Amparada pelo generoso patrocínio da Crefisa, a escola caiu injustamente duas vezes para o Acesso. Só por isso, já deve abrir o olho. Para piorar, tem o pior samba e o enredo mais confuso (uma homenagem aos Josés do Brasil) de sua história recente. Está claramente mais contida que em outros anos, o que pode até ser bom. Acho, sinceramente, que não cai, mas precisa abrir o olho e errar o mínimo possível.

A Tom Maior está em situação complicada. A escola sempre teve problemas de estrutura em relação às demais, mas sempre ia se segurando na elite. Em 2015, não deu. Subiu rápido. O que é bom, mas, em um carnaval equilibrado, parece destoar para baixo. Tem um enredo de fácil leitura sobre Elba Ramalho e um samba que pode cair no gosto do público, mas não acho que seja suficiente.

Mas uma das grandes incógnitas desse carnaval se chama Águia de Ouro. É uma escola que há muito tempo faz grandes desfiles, tem uma comunidade fortíssima e uma das melhores baterias da cidade. Mas também com muita frequência costuma errar completamente a mão em seus carnavais. Lá atrás, por exemplo, fez um ótimo triênio 2005/2007, começava a despontar como potência e, de repente, num péssimo desfile sobre o sorvete em 2008, caiu. O mesmo aconteceu de 2011 para 2012 (embora sem rebaixamento) e deve acontecer agora. O enredo em defesa aos animais é interessante, mas a plástica é perigosa, já que a linha entre o lúdico e o trash é absolutamente tênue. Para piorar, o samba será certamente o pior a passar pelo Anhembi em um desfile de Grupo Especial até hoje. Não só pelo verso “como faz Luisa Mell, defendam todos animais”, como pelo conjunto da obra. E completando as más notícias, a Águia vai fechar a primeira noite de desfiles, provavelmente com Sambódromo às moscas. Pode até desfilar bem porque tem estrutura de plástica e chão para tal, mas a meta deve ser apenas se manter no grupo e colocar uma pedra em cima dessa sequência de erros. Há uma chance considerável, no entanto, do prejuízo ser o pior possível.

E falando em Acesso, eis aí outra incógnita. Esse grupo é sempre imprevisível. Parece claro que a X-9 Paulistana, que caiu por acidente (apesar de estar acomodada há muitos anos), desponta como grande favorita (apesar do enredo contestável sobre o pintor Inos Corradin e o samba abaixo da crítica), mas a segunda vaga vai ser concorridíssima. Tem a Independente Tricolor que vem apresentando carros alegóricos de padrão Grupo Especial e já bateu na trave ano passado (a comunidade está empolgada, de quadra nova e o enredo sobre os mentirosos promete impacto), a Pérola Negra (falando das massas) com três rebaixamentos recentes e acostumada a subir para o Especial e o Camisa Verde e Branco. O Camisa é o Império Serrano de São Paulo. Tradicional, cheio de títulos, começou a cair e voltar e de repente caiu para não voltar mais. De 2013 para cá vive o inferno do Acesso e de bater sempre na trave.

A condição econômica da escola é boa para o padrão do grupo. O problema vem sendo a falta de capricho em fantasias e de cuidado na evolução, somado a alguns problemas (que muitas vezes só os jurados veem) na bateria. Nesse ponto, vai ajudar o sambaço reeditado de 2003 sobre João Cândido e a Revolta da Chibata. O artifício das reedições foi usado ainda por Leandro de Itaquera (com o histórico Babalotim, de 1989) e Imperador do Ipiranga (samba sobre o bairro do Ipiranga, de 2004). Apesar dos grandes sambas, as duas não estão na linha de frente (embora o Acesso tenha nos reservado muitas surpresas recentemente) e parecem mais preocupadas em evitar o rebaixamento.

Até porque quem sobe é a Estrela do Terceiro Milênio. A escola chegou ao Acesso em 2012 e rapidamente entrou como prioridade na fila para subir ao Especial. Com muito dinheiro e uma boa estrutura, sofreu um duro baque ao cair para o Grupo I por conta de reaproveitamento de esculturas da Rosas de Ouro em uma alegoria. Surpreendentemente não subiu de volta ao Acesso em 2015, mas em 2016 confirmou seu favoritismo. Em condições normais permanece com facilidade no grupo, mas o alto nível de algumas das concorrentes (catapultadas pelos sambas), o enredo confuso sobre símbolos, o samba ruim e o fato de estar voltando ao Acesso preocupam. Ainda assim, vejo a escola com mais chances de permanência que a Colorado do Brás, que apesar dos fantásticos enredo e samba sobre um nordestino que criou uma “Roliúde” (e não Hollywood) no sertão, ainda enfrenta muitas dificuldades financeiras.

É isso aí, a sorte está lançada. Vale lembrar que a TV Globo transmite os desfiles para todo o Brasil, menos o Rio de Janeiro, na sexta e no sábado (algumas praças podem perder as primeiras escolas de cada noite por conta da programação local). No domingo, a transmissão do Grupo de Acesso será na TV Brasil, também para todo o país, assim como o desfile das campeãs na sexta-feira seguinte, a partir das 22h, reunindo as duas primeiras colocadas do Grupo de Acesso e as cinco primeiras do Grupo Especial. A apuração é na terça, às 16h30, com transmissão da TV Globo também para todo o Brasil (menos Rio de Janeiro). A apuração do Grupo de Acesso vem na sequência e não terá transmissão. Os eventos exibidos pela Globo ainda podem ser vistos ao vivo no G1. A TV Brasil também deve disponibilizar seu sinal na internet. E para não dizer que fico em cima do muro, aí estão os meus palpites para as colocações finais.

Grupo Especial

1) Império de Casa Verde
2) Vai-Vai
3) Mocidade Alegre
4) Dragões da Real
5) Unidos de Vila Maria
6) Acadêmicos do Tucuruvi
7) Nenê de Vila Matilde
8) Rosas de Ouro
9) Acadêmicos do Tatuapé
10) Gaviões da Fiel
11) Mancha Verde
12) Unidos do Peruche
13) Águia de Ouro
14) Tom Maior

Grupo de Acesso

1) X-9 Paulistana
2) Independente Tricolor
3) Camisa Verde e Branco
4) Pérola Negra
5) Imperador do Ipiranga
6) Leandro de Itaquera
7) Estrela do Terceiro Milênio
8) Colorado do Brás

Ordem dos desfiles

Grupo Especial, sexta (a partir das 23h15): Tom Maior, Mocidade Alegre, Vila Maria, Tatuapé, Gaviões, Tucuruvi e Águia de Ouro.

Grupo Especial, sábado (a partir das 22h30): Mancha Verde, Peruche, Império de Casa Verde, Dragões da Real, Vai-Vai, Nenê de Vila Matilde e Rosas de Ouro.

Grupo de Acesso, domingo (a partir das 21h): Estrela do Terceiro Milênio, Leandro de Itaquera, Camisa Verde e Branco, Independente Tricolor, X-9 Paulistana, Imperador do Ipiranga, Colorado do Brás e Pérola Negra.

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4 Replies to “Palpites, análises e previsões sobre o Carnaval de São Paulo”

  1. Bom dia amigos,

    Acordo hoje já com a cabeça no Anhembi. Pois logo mais assumo meu lugar de Harmonia na Unidos de Vila Maria. Para tentar acalmar, navego na internet e leio sobre carnaval! Não tem jeito, quando se gosta, se gosta.

    E gostei muito de ler esse texto Leonardo. Você conseguiu fazer boas análises dos dois grupos com um primor interessante. Claro que tenho algumas discordâncias entre alguns pontos e outros e isso é normal.

    Dos quesitos julgados, creio que de modo geral temos um dos melhores conjuntos alegóricos em todas as escolas. Harmonia e Evolução foi outro ponto que deve ter sido tratado com exaustão pelas agremiações, já que no ano passado as notas foram pesadas. Vejo com bons olhos a troca de jurados e espero uma apuração tranquila e que, sem demagogia, vença a melhor!

    Dou meu palpite abaixo, mas evidentemente é um exercício apenas simbólico de acordo com o artigo. Claro que serei tendencioso (mas jamais maldoso) no palpite e colocarei minha Vila Maria campeã. Mas aprendi nesses meses de trabalho que tudo pode ser diferente do que imaginamos e queremos. Sambas “ruins” podem explodir na avenida, enredos confusos podem se fazer entender, favoritas caem, menos cotadas vão para as campeãs…O que eu aposto é num carnaval emocionante, luxuoso, bonito e interessante de todas as co-irmãs.

    E como também não quero ficar em cima do muro segue:

    Grupo Especial
    1) Unidos de Vila Maria
    2) Império de Casa Verde
    3) Rosas de Ouro
    4) Mocidade Alegre
    5) Vai-Vai
    6) Dragões da Real
    7) Acadêmicos do Tatuapé
    8) Acadêmicos do Tucuruvi
    9) Gaviões da Fiel
    10) Nenê de Vila Matilde
    11) Unidos do Peruche
    12) Tom Maior
    13) Águia de Ouro
    14) Mancha Verde

    Grupo de Acesso

    1) X-9 Paulistana
    2) Independente Tricolor
    3) Pérola Negra
    4) Estrela do Terceiro Milênio
    5) Camisa Verde e Branco
    6) Imperador do Ipiranga
    7) Leandro de Itaquera
    8) Colorado do Brás

  2. Como faço sempre, verei os desfiles do acesso aqui do Rio, assistindo SP depois do Carnaval. Mas também vou deixar meus palpites:
    1) Vai-Vai
    2) Império de Casa Verde
    3) Dragões da Real
    4) Vila Maria
    5) Mocidade Alegre
    6) Tucuruvi
    7) Rosas de Ouro
    8) Tatuapé
    9) Gaviões da Fiel
    10) Mancha Verde
    11) Peruche
    12) Nenê de Vila Matilde (e é a que torço…)
    13) Águia de Ouro
    14) Tom Maior

    Acesso
    1) X-9 Paulistana
    2) Independente Tricolor
    3) Pérola Negra
    4) Camisa Verde e Branco
    5) Leandro de Itaquera
    6) Imperador do Ipiranga
    7) Estrela do Terceiro Milênio
    8) Colorado do Brás

    Que todas façam bons desfiles. E boa sorte pra você e sua Vila Maria Ladislau!

      1. Enredo patrocinado bem fraco num ano de bons enredos em SP. Infelizmente, fui até otimista…

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