Após os posts sobre o Magic Kingdom e o Animal Kingdom, hoje temos o terceiro dos quatro parques temáticos do complexo Disney que visitei: o Hollywood Studios. Ele é o menor em área do complexo, mas é tão interessante quanto os outros.

A chegada ao parque é mais ou menos como nos outros: um gigante estacionamento e um “trem rodoviário” te leva até a entrada do parque. Um conselho é fotografar o setor onde deixou o carro: eu tive dificuldades de encontrar o carro alugado ao final do dia.

20150305_100718Na entrada, o mesmo procedimento dos outros parques: revista em quem leva bolsas e mochilas, quem não tem passa direto. Como hóspedes do complexo de resorts Disney, a “magic brand” funcionava como ingresso: passava a pulseira na máquina, e depois o indicador no reconhecimento de digitais. Rápido e prático, evitando filas.

Ao contrário do Magic Kingdom, o Hollywood Studios vende bebidas alcoólicas em seus quiosques e restaurantes. O curioso é que somente descobri que os quiosques também tinham cerveja à tarde, e com um pouco de sorte se encontra Samuel Adams e algumas artesanais americanas em pelo menos dois deles.

O parque também é legal para se tirar fotos e conseguir autógrafos dos personagens: inclusive uma das atrações, a “The Magic of Disney Animation”: além de mostrar como são feitos os desenhos animados, sempre há personagens à disposição. No horário em que fomos, já no final da tarde, pudemos tirar fotos com o Mickey e os personagens do desenho “Os Incríveis”.

20150305_122801Também há a possibilidade de se encontrar com os personagens nas alamedas do parque, como o Donald, a Margarida e os protagonistas do “Phineas e Ferb” – um deles, aliás, é a cara do Dilbert, personagem em quadrinhos que satiriza o mundo corporativo.

Sobre atrações, mais uma vez não conseguimos ir a todas, mas em um breve resumo, o que eu achei das que me chamaram a atenção:

Rock’n Roller Coaster Starring Aerosmith: a montanha russa do grupo Aerosmith, toda fechada, simula uma situação onde você é convidado para assistir a um show do grupo, mas está atrasado e precisa chegar a toda velocidade. Ela é toda fechada e praticamente inteira no escuro, alternando subidas, descidas, semi looopings e um looping completo – o único que encarei, aliás. Outro atrativo é a área de espera, que simula um estúdio de gravação e traz alguns equipamentos de áudio como eram décadas atrás.

20150305_164908Uma dica é se utilizar do fast pass ou, caso não tenha selecionado, utilizar a fila do “single rider”, que diminui bastante o longo tempo de espera. Na fachada (acima), fica uma imensa guitarra de 12 metros de altura.

f8a2078cb160080c4b52804f655104e1b7065144Beauty and the Beast live on stage: o musical que conta a história da Bela e a Fera é bem legal e bem produzido, ainda mais se você viaja com filhas – como foi meu caso.

Toy Story Mania: a fila é imensa, mas vale a pena. É um jogo de tiro interativo, em 3D, onde a pontuação dos alvos acertados é colocada em um painel no seu carrinho, com a percentagem de acerto dos tiros. São vários ambientes e ao final sua pontuação é comparada com as outras pessoas de seu carrinho – são quatro, duas duplas. Fiz 66 mil pontos, um número baixo.

20150305_120209For the First Time in Forever: A Frozen Sing-Along Celebration: uma fila imensa, onde o fast pass se revelou bastante útil – não somente para entrar como para ocupar bons lugares no teatro. Na verdade é um show semi-interativo (acima), onde uma versão reduzida do filme é combinada com atores. Como minhas filhas são loucas pelo filme e pelas princesas, valeu. Também se destaca a neve artificial que cai ao final do espetáculo.

Indiana Jones Epic Stunt Spectacular: a atração dedicada a Indiana Jones é bem interessante, vale a visita.

Muppets Vision 3D: não posso falar muito sobre essa. Fomos ao show em 3D logo após o almoço e eu, com umas cervejas na cabeça, dormi a sono solto dentro do teatro – a ponto de roncar alto. Deve ser legal…

20150305_123906O almoço foi o Mama´s Rose citado no artigo sobe gastronomia, ótima opção. Bebi cerveja italiana e boas IPAs americanas acompanhando uma ótima massa aos frutos do mar. E somente depois de ter “enchido o tanque” no restaurante é que percebi que nos quiosques também se vendia cerveja…

As alas que reproduzem cenários de cidades americanas como New York e Los Angeles também são ótimas paradas para fotos. Uma dica para os fotógrafos é esperar o crepúsculo, que fornece uma ótima paisagem em um dia de sol e calor como o que estivemos.

20150305_145935Em dias quentes como o que estive, o boné, o protetor solar e uma garrafa de água são indispensáveis. Estava uns 28 graus no dia e com a alta umidade de Orlando a sensação térmica chega fácil a 35 graus. Fico imaginando no verão americano a sensação de calor como deve ser. Aliás, em todos os parques de Orlando o uso de boné é recomendável.

Gostei bastante do Hollywood Studios, embora seja menor que os outros e com menos atrações. Não consegui ir na “torre do terror” (em má tradução), por causa do tempo de espera – e no dia em que fui o parque fechava às 19 horas. A carruagem da Cinderela também é outro ponto obrigatório de visita e de fotos.

No próximo post, o último parque da série, o Epcot Center. Até lá.

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