Sem delongas, vamos às escolas de segunda. O artigo com as escolas de domingo está aqui.

Segunda-feira, 16 de fevereiro

São Clemente

Enredo: “A incrível história do homem que só tinha medo da Matinta Pereira, da tocandira e da Onça Pé de Boi”

Compositores: Leozinho Nunes, Wiverson Machado, Diego Estrela, Ronni Costa, Hugo Bruno e Victor Alves

Intérprete: Igor Sorriso

Está aí um samba que cresce a cada audição. Os compositores que venceram a disputa de samba da escola conseguiram algo que era muito difícil: fazer um samba leve, solto, até um pouco irreverente, como é a cara da São Clemente, sem cair na linha “marchinha safada” que o homenageado do enredo, Fernando Pamplona, tanto detestava. O resultado não poderia ser melhor. O samba é bom, tem melodia envolvente e uma letra com sacadas inteligentíssimas.

O refrão principal tem uma melodia muito interessante e cumpre bem o papel de apresentar escola e enredo. Mas o samba começa a crescer mesmo em seus primeiros versos. O trecho “chega mais / mas vem sem medo, hoje é Carnaval” é leve, fácil de cantar e tem uma melodia muito bem construída. Destaco também a brincadeira com os personagens mitológicos retratados no enredo – “e nem Matinta Pereira hoje vai lhe calar / vem bicho brabo e onça sambar”, mas considero o verso “clementiano é fiel, não abandona” infeliz porque fica claro que está ali apenas para tapar buraco e rimar com “Pamplona”. Mas o número de boas sacadas, como “de Rio Branco à Rio Branco aprendeu” e “e quando foi julgador o desfile atrasou / seu coração salgueirou” é bem maior.

O ponto alto do samba é o espetacular refrão do meio: “zambi é zumbi, Chica da Silva mandou, ôôô / exaltando o negro pro mundo inteiro cantar / pega no Ganzê, pega no Ganzá”. É praticamente a fórmula para um refrão do meio de sucesso e certamente vai pegar na avenida. A segunda parte é mais cadenciada, o que é uma variação interessante para a obra, mas peca no verso “junto aos confetes e a alegria do povão”, onde a melodia parece não fechar. Por outro lado, vale destacar a beleza dos versos finais: “hoje sua herança desfila aqui / lindo girassol começa a se abrir” e do refrão anterior ao principal: “é o Mestre que segue o astro-rei lá no infinito / o céu ficou ainda mais bonito / todos querem aplaudir”. Igor Sorriso tem o desempenho mais brilhante dentre todos os 14 intérpretes do Grupo Especial e se consolida como, pelo menos em minha visão, o melhor intérprete da atualidade. O samba, que já era bom, ficou excelente no casamento perfeito com sua voz e estilo de canto.

Letra do Samba: 4,9. Melodia: 4,9. Nota: 9,8.

Portela

Enredo: “ImagináRio, 450 Janeiros de uma cidade surreal”

Compositores: Noca da Portela, Celso Lopes, Charlles André, Vinicius Ferreira e Xandy Azevedo

Intérpretes: Wantuir e Wander Pires

Não era meu preferido nas eliminatórias, mas, devo dizer, é um sambaço. Os compositores acertaram em cheio na composição que vai retratar o Rio surreal de Alexandre Louzada. É um samba alegre, com letra inspirada, melodia envolvente e com os requisitos básicos para, como se diz, dar um sacode na Avenida.

O refrão principal, por exemplo, segue um pouco a linha dos sambas anteriores da escola, com um andamento mais acelerado, uma gíria e aquela melodia que dá vontade de cantar até a manhã seguinte. Por falar nisso, senti que os compositores quiseram copiar o estilo de composição da parceria de Luiz Carlos Máximo e isso impediu que o samba saísse de “ótimo” para “histórico”. É que a estrutura da melodia não tem absolutamente nada a ver com os sambas que Máximo e parceiros compõem.

Resultado: algumas tiradas ficaram muito forçadas como o refrão do início, “e eu daqui feio Dali / em traços te retrato surreal”. Não havia a menor necessidade da repetição a não ser que fosse para o samba ter três refrãos. Isso também fica claro em mudanças melódicas abruptas quando o samba, de uma linha mais cadenciada, vai para outra mais acelerada, como na transição da terceira estrofe para o segundo refrão. Mas, ainda que essa tentativa frustrada tenha tomado conta de trechos do samba, a obra tem altíssima qualidade com uma letra maravilhosa. Versos como “a natureza lhe foi generosa” estão, sem dúvida entre os mais belos do CD.

Critiquei a variação melódica do meio do samba, mas devo elogiar a mudança do verso “vem amor, a ‘Nave da Emoção’ nos contagia” para “lá vem o trem chegando com o povo do samba”. Mas o grande momento do samba vem mesmo na sequência. Os versos “tão bela, orgulhosamente a Portela / vem cantar em seu louvor” – que viraram alusivo no mais belo trecho do CD – são perfeitos e ainda precedem um ótimo “oooooo” que serve de transição para os versos finais. Wantuir e Wander Pires cantaram brilhantemente o samba, mas percebo que, quando os dois cantam ao mesmo tempo, um esconde o talento do outro. É algo que precisa ser visto com cuidado para o desfile para que não haja dano por “excesso de talento”.

Letra do Samba: 5,0. Melodia: 4,8. Nota: 9,8.

beijaflor2011Beija-Flor de Nilópolis

Enredo: “Um Griô conta a história: um olhar sobre a África e o despontar da Guiné Equatorial. Caminhemos sobre a trilha da nossa felicidade”

Compositores: J. Velloso, Samir Trindade, Jr. Beija-Flor, Marquinhos Beija-Flor, Gilberto Oliveira, Elson Ramires, Dilson Marimba, Silvio Romai, Ribeirinho e Junior Trindade

Intérprete: Neguinho da Beija-Flor

Sabe aquele samba que você ouve e, mesmo sem nenhuma referência direta, sabe de qual escola é? Raro hoje em dia, né? Pois é, esse ano só temos um. E é esse da Beija-Flor. Diz a lenda que enredo afro não dá samba ruim e estou cada vez mais convencido de que isso é verdade. Mas enredo afro na Beija-Flor não dá samba que “não é ruim”. Dá é sambaço, daqueles que você já sabe que vai passar igual um furacão na Avenida.

Esse samba sobre a Guiné Equatorial não tem nenhum diferencial se comparado a outros nessa linha da própria escola, mas quem disse que precisa? Ele segue a “cartilha do afro” com maestria do início ao fim. A letra resume bem toda a história e, já na primeira parte, tem versos bonitos como “destino trocado, tratado se faz / marejam os olhos dos ancestrais”. A melodia é muito bem construída, com boas variações como se nota claramente no verso “ceiba, árvore da vida”. O refrão do meio também se destaca por ser muito característico de sambas sobre a África.

A segunda parte começa de maneira mais cadenciada e vai acelerando um pouco mais – destaque para o trecho “mas a negritude se congraça / a chama da igualdade não se apaga” – até chegar ao “dessa mistura faço o Carnaval”. O verso era “dessa mistura eu faço o meu axé” que era sucedido por “canta Brasil, dança Guiné”, mas este agora vem seguido de “canta Guiné Equatorial”. A princípio, havia achado que a mudança havia arrebentado com a melodia, mas já mudei de opinião.

O mesmo vale para a transição entre esse verso e os versos finais – versos que, aliás, são outra ótima sacada. Vale o destaque para o refrão final, que é outra pancada com seu “sou negro na raça / no sangue e na cor / um guerreiro Beija-Flor / oh minha deusa soberana / resgata sua alma africana”. De fato, uma escola como a Beija-Flor ficar sete Carnavais sem a África é muita coisa. O samba de quebra ainda casou com a voz de Neguinho da Beija-Flor, que fez ótima gravação.

Letra do Samba: 5,0. Melodia: 5,0. Nota: 10,0.

uniaodailhadesfile2014bUnião da Ilha do Governador

Enredo: “Beleza pura?”

Compositores: Djalma Falcão, Carlos Caetano, Gugu das Candongas, Beto Mascarenhas, Roger Linhares e Marco Moreno

Intérprete: Ito Melodia

Esse samba foi uma das minhas decepções na safra 2015 porque eu esperava mais desse enredo sobre a beleza. No entanto, para começar com elogios, vejo alguns pontos positivos muito interessantes no hino da União da Ilha para o próximo Carnaval. O primeiro é que os compositores conseguiram fazer uma letra irreverente como pede a escola sem perder a essência do enredo, que é um pouco mais poética, filosófica, enfim.

A construção melódica do samba também me agrada pelas variações ousadas e bem construídas, como na passagem “jamais se apagará / mamãe sou forte e tenho sorte”. Por outro lado, na primeira parte os compositores tenham errado a mão com duas mudanças muito grandes na linha melódica. Outro ponto positivo é o excelente refrão final que é o momento de maior explosão do samba e onde destaco os versos “sem desmerecer ninguém / sou a mais linda encantando a cidade”. Por outro lado, a cabeça do samba não foi bem desenvolvida, pois os versos “floresceu, desabrochou numa explosão de cor / bem vinda, oh Mãe Natureza” ficaram um pouco desconexos. Ainda na primeira parte, os compositores fugiram totalmente da sinopse no trecho “sou sambista, minha arte é universal / o que importa é estar na moda / no desfile principal / me visto de ilusão, transbordo de emoção / sou chique estou no Carnaval”.

Por fim, considero o refrão do meio, talvez o mais polêmico desse Carnaval, um erro. A tentativa de criar uma estrofe irreverente, com a cara da Ilha, deve ser aplaudida e pode sim dar muito certo – até acredito que dê, mas faltou maior sutileza no verso “lá vem ela toda prosa, gostosa, fiu fiu”. Quanto à segunda parte, só elogios. Há um entrosamento perfeito entre letra e melodia em “diga espelho meu / no swing dessas feras há mais bela do que eu? / ele respondeu / ‘no Reino encantado quem nasce pra brilhar / jamais se apagará’”. Outros acertos estão nas passagens “mamãe tô forte e tenho sorte / meu charme é passaporte para ser superstar / eu tô na tela da TV / sou a cara da riqueza, tiro foto de mim mesma / eu só quero aparecer” e, já na sequência, “vim sem nada pra vida / nada vou poder levar / o coração me diz / que a eterna juventude é ser feliz / ser feliz…”. Ito Melodia mais uma vez teve ótimo desempenho.

Letra do Samba: 4,7. Melodia: 4,9. Nota: 9,6.

imperatrizl2014bImperatriz Leopoldinense

Enredo: “Axé, Nkenda! Um ritual de liberdade ‘E que a voz da igualdade seja sempre a nossa voz’”

Compositores: Marquinho Lessa, Adriano Ganso, Zé Katimba, Jorge do Finge e Adir Senna

Intérprete: Nêgo

Outro sambaço, outra grande obra em, curiosamente, outro enredo sobre a África. Nesse caso, sobre o continente africano de maneira geral. É um samba que também segue a “cartilha do afro” e, por conta disso, é um pouco estranho de se ver em uma escola como a Imperatriz. Isso, porém, não diminui a qualidade de uma das melhores obras do grupo. A começar pelo refrão principal que, embora não muito explosivo, é muito bem feito e destaca a figura de Nelson Mandela, uma das principais do enredo.

Um dos três grandes momentos do samba está logo ali nos primeiros versos, que são muito bonitos: “foi um grito que ecoou… Axé-Nkenda / A luz dentro de você… acenda / Nada é maior que o amor… entenda”. Sem dúvida, três dos mais belos versos do ano. Ainda na primeira parte, destaque para o verso “A voz do vento vem pra nos contar que da Mãe África nasceu a vida”. Inicialmente, havia me incomodado as duas mudanças na linha melódica do samba na primeira parte (dos versos 3 para 4 e de 7 para 8), mas, na gravação oficial e nas apresentações ao vivo isso mudou.

O segundo grande momento é o não-refrão do meio que é uma grande sacada, muito por conta da melodia muito bem feita e pela boa letra: “põe pimenta pra arder! Arder! Arder! / sente o gosto do dendê, ô Iaiá, oyá / tem acarajé no canjerê / tem caruru e vatapá (é divino o paladar) / capoeira vai ferver! Vem ver! Vem ver! / abre a roda que ioiô quer dançar, sambar! / traz maracatu, maculelê / tem festa até o sol raiar”. Essas repetições e rimas simples são muito boas. Na segunda parte, destaco o trecho “e com arte eu semeio a verdade / o despertar para um novo amanhecer / faço brotar a força da esperança / deixo de herança um novo jeito de viver”.

Mas é no último verso antes do refrão principal que está o melhor momento não só do samba, mas de todo o Carnaval de 2015 no quesito samba-enredo. O verso “uma banana para o preconceito” é genial. E não é genial apenas por conta do trocadilho com “dar uma banana” e a banana que é uma associação racista aos macacos. É genial porque é inesperado. O samba vem todo em uma linha poética, histórica, de exaltação aos negros e, de repente, dá uma banana para o preconceito. Simplesmente brilhante. O samba casou muito bem com a voz do intérprete Nêgo, que fez ótima gravação.

Letra do Samba: 5,0. Melodia: 5,0. Nota: 10,0.

Unidos da Tijuca

Enredo: “Um conto marcado no tempo – O olhar suíço de Clóvis Bornay”

Compositores: Josemar Manfredini, Fadico, Carlinhos Careca, Zé Luiz, Gustavinho Oliveira, Caio Alves, Rafael Tinguinha e Cosminho

Intérprete: Tinga

A Unidos da Tijuca aposta em um samba funcional e com boas sacadas para representar esse enredo sobre a Suíça. Particularmente, esperava coisa muito pior de um enredo que é uma verdadeira salada. Considero que a junção de duas obras feita pela escola ficou muito bem feita e aproveitou bons trechos dos dois sambas resultando em um samba que não, não é brilhante, mas deve funcionar no desfile.

Mas, ainda assim, é um samba que tem suas falhas. O refrão principal, por exemplo, se arrasta e não empolga, além de um muito deslocado “é do Borel o Prêmio Nobel do samba”. O final da segunda parte dá a impressão de que ali a obra vai explodir e isso acaba não se confirmando. Aliás, o samba como um todo carece de um momento de maior explosão. A melodia é sempre muito linear, sempre do mesmo jeito, começa assim como termina (o que é irônico, já que falamos de uma junção) e, quando ouvido com maior atenção, fica um pouco cansativo. Isso sem contar o verso “nos montes de neve um anjo a proteger”, quando a melodia atropela a letra. Destaque apenas para o refrão do meio. Outro problema está na letra que, como eu disse, tem ótimas sacadas, mas não consegue esclarecer o enredo. Ou seja: é confusa como a sinopse.

Os pontos positivos, por outro lado, estão mesmo na letra que conseguiu, embora confusa, encaixar alguma poesia no samba. E, na segunda parte, tem três ótimas sacadas: os trocadilhos com “relativa idade” e “sábia mente” e o verso “hoje eu vejo que o ontem é aprendizado para o amanhã”. O intérprete Tinga, que vinha de boas gravações, não obteve bom desempenho dessa vez.

Letra do Samba: 4,8. Melodia: 4,8. Nota: 9,6

Considerações Finais: embora a pior safra desde que eu comecei a acompanhar Carnaval com maior atenção, lá em 2012, não é uma safra desastrosa. A produção espetacular acrescentou muito aos sambas e, os que não são bons, devem funcionar bem no desfile. Ao meu ver, a safra sofre no comparativo com as três últimas, que foram acima da média. Do melhor para o pior, eis minha lista. Os áudios estão abaixo e convido o leitor a colocar sua ordem na área de comentários:

  1. Beija-Flor
  2. Imperatriz
  3. Viradouro
  4. Portela
  5. São Clemente
  6. Vila Isabel
  7. Mangueira
  8. Mocidade
  9. União da Ilha
  10. Unidos da Tijuca
  11. Salgueiro
  12. Grande Rio

13 Replies to “Os sambas do Especial do Rio – Parte 2”

  1. 1. Viradouro
    2. Vila Isabel
    3. Beija-Flor
    4. Portela
    5. Grande Rio
    6. São Clemente
    7. Imperatriz
    8. União da Ilha
    9. Mocidade
    10. Mangueira
    11. Unidos da Tijuca
    12. Salgueiro

  2. Boa análise, Léo. Discordamos um pouco em algumas notas – especialmente na da Grande Rio hehe – mas, no geral, vemos de forma bastante parecida os sambas dessa safra. Aqui vai a minha lista:

    1- Beija-Flor
    2- Imperatriz
    3- Viradouro
    4- São Clemente
    5- Portela
    6- Vila Isabel
    7- Mangueira
    8- Grande Rio
    9- União da Ilha
    10- Mocidade
    11- Salgueiro
    12- Unidos da Tijuca

  3. Ótima análise.
    Minha lista tem algumas mudanças:
    1-Imperatriz
    2-Beija-Flor
    3-Viradouro
    4-Portela
    5-Vila Isabel
    6-Mangueira
    7-São Clemente
    8-Mocidade
    9-Grande Rio
    10-Salgueiro
    11-União da Ilha
    12-Unidos da Tijuca

  4. Aliás, vale lembrar, é o segundo ano que Wander Pires pode sofrer com o “excesso de talento”, já que na Tatuapé, em 2014, isso também aconteceu, quando ele dividiu o microfone com o Waguinho (apesar de não ter sido tão danoso assim, podia ter rendido um pouco mais).

        1. Por falar em Imperatriz, não consigo achar este samba esta maravilha toda. É uma boa composição, nada mais

  5. 1) Viradouro
    2) Beija-Flor
    3) Imperatriz

    4) Vila Isabel

    Do quinto lugar em diante, varia com o dia. Prefiro nem ranquear e aguardar os desfiles.

  6. Ops, esqueci de incluir a PORTELA – do edito deste site – no comentário anterior. Fica assim:

    1) Viradouro
    2) Beija-Flor
    3) GRESIL

    4) Portela
    5) Vila Isabel

  7. Parabéns pela análise, muito bem fundamentada e cuidadosa. Minha ordem tem pequenas diferenças, mas na visão geral concordo com a sua opinião sobre a safra.

    Minha ordem:

    1 – Imperatriz
    2 – Portela
    3 – Beija-Flor
    4 – Mangueira
    5 – Viradouro
    6 – São Clemente
    7 – Vila Isabel
    8 – Grande Rio
    9 – Salgueiro
    10 – Mocidade
    11 – Ilha
    12 – Tijuca

  8. Gostei muito da avaliação
    Só discordo de algumas notas e algumas posições do ranking
    Essa é minha opinião:

    1-Beija-Flor 10.0
    2-Imperatriz 10.0
    3-Viradouro 10.0
    4-Portela 9.9
    5-Mangueira 9.8
    6-Vila Isabel 9.8
    7-São Clemente 9.8
    8-União da Ilha 9.6
    9-Grande Rio 9.6
    10-Salgueiro 9.5
    11-Mocidade 9.5
    12-Unidos da Tijuca 9.4

  9. Já coloquei meus comentários no Facebook, mas aí vai minha lista:

    1. Beija-Flor: 10
    2. Viradouro: 9,9
    3. Imperatriz: 9,9
    4. Portela: 9,9
    5. São Clemente: 9,8
    6. Mangueira: 9,8
    7. Salgueiro: 9,6
    8. Grande Rio: 9,6
    9. União da Ilha: 9,6
    10. Vila Isabel: 9,5
    11. U. da Tijuca: 9,4
    12. Mocidade: 9,3

    Parabéns pelos dois posts, excelentes análises.

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