Nesta terça feira a coluna da jornalista Milly Lacombe, correspondente internacional do Ouro de Tolo, nos traz uma interessante reflexão sobre o ato de torcer a partir da recente demissão do jornalista Flávio Gomes da Espn. Pessoalmente, costumo dizer que me transformo em um cafajeste dentro do Maracanã ou em frente à TV.

Quando Torcer é um Problema

Eu não conheço o Flavio Gomes. Nunca o vi pessoalmente e uma vez tive um entrevero profissional com o irmão dele por aqueles motivos vagabundos que levam duas pessoas a se espezinhar: ego, vaidade, melindre.

Por isso me sinto bastante livre para dizer o que penso da demissão dele da ESPN.

Como amante do futebol, sempre achei o Gomes um dos melhores comentaristas do Brasil. Evidentemente, não concordo com tudo o que ele diz ou escreve – porque não concordo nem com tudo o que eu digo ou escrevo, mas vejo nele, além de um excelente jornalista, um homem apaixonado que não tem medo de se mostrar publicamente com todas as suas sombras e cicatrizes e falhas e miudezas. É o que me encanta, nele ou em qualquer outro: o exagero, o politicamente incorreto, o destempero, o deboche, o humano.

Torcer é perder a cabeça, e sempre me pareceu muito claro que o twitter do Gomes é usado como um espaço no qual ele se permite perder a cabeça, pirar, sair de giro, deixar de ser o jornalista e virar apenas o torcedor. Mas aí é que a gente começa a se complicar porque veio configurado por essa necessidade ancestral de catalogar e rotular, e sem isso não somos capazes de entender onde compartimentar a informação recebida.

Algum de nós, amantes do jogo, torce de forma diferente do que lemos ali? Nem meu pai, um homem que só usava terno e gravata e era incapaz de gritar com outra pessoa, torcia diferente daquilo. Cresci ouvindo meu pai xingar outras torcidas que não fossem a do Fluminense, ofender a mãe de todos os juizes que apitavam jogos que o Fluminense perdia, e sair esmurrando portas depois de uma derrota.

Ah sim, mas fazemos entre amigos, numa mesa de bar, no sofá de casa etc etc etc. Pois é. O Gomes faz publicamente. Ofende. Xinga. Discrimina. Exclui.

E aqui eu preciso fazer a pergunta dura: existe futebol para além dessas quatro linhas?

É uma pergunta de difícil resposta, eu sei. Porque o mundo está violento, intolerante, tosco, preconceituoso e a gente fica tentado a sair moralizando tudo e todos pelo bem das gerações futuras. Mas esse tipo de tentação, se extrapolada, nos teria privado de Nelson Rodrigues, por exemplo, um machista misógino adorável e genial.

Ando cansada de ver o futebol ser banalizado e padronizado (na forma de jogar, nas entrevistas, nos medias trainings, nos comentários, nas análises) e o Gomes – assim como o João Carlos Albuquerque, o Lucio de Castro, o Milton Leite e alguns outros, é essa porta para o que ainda é movido à paixão e à opinião própria.

No twitter dele, essas características são pintadas em cores mais fortes porque acho que ele entendeu que aquele era um espaço que poderia ser usado para isso, subestimando, agora parece claro, a caretice e a moralização do mundo ao nosso redor. Poderia ter se escondido atrás de um fake, criado um outro personagem, mas preferiu fazer de rosto limpo.

Quem lê o blog sabe que ele é muito mais do que o destempero da TL. Quem o vê na TV sabe também que ele não é o doido alucinado do twiter. E quem acompanha a TL sabe que a única torcida que escapa de sua fúria amalucada é a da Portuguesa – e, ainda assim, nem sempre. E deveria saber também que o exagero grosseiro vomitado ali é uma caricatura. Nada disso era novidade para a ESPN, obviamente.

Esse é um mundo de dor que oferece breves intervalos para alegrias, e o futebol é a melhor de todas as metáforas para a vida porque é feito de dor e desespero e angustia mais do que de prazer.

É torcendo que a gente entende que tanto sofrimento vai ser sempre bem vindo porque é ele que nos enobrece. Torcer é aprender a sofrer, a perder, a sangrar. É vendo um jogo que eu posso gritar, me descabelar, me perder, me dilacerar sem ser julgada. Ou era assim porque hoje tem deputado que quer apresentar projeto de lei pelo fim do palavrão no estádio; e todos sabem que sem palavrão não se faz futebol. Nem em campo, nem nas arquibancadas, nem em casa. [1]

Acho que o torcedor tem se levado muito a sério. Cresci sendo chamada de pó de arroz, de fresca, de mimada por causa do Fluminense. Depois, quando incluí o Cornthians na lista de minhas paixões, passei a ser muito mais discriminada por ser corintiana do que por ser gay. Nunca me senti ofendida, a não ser quando, num restaurante, o marido de uma amiga disse: “O Corinthians é um lixo. Um lixo”. Era um restaurante, ele disse isso olhando nos meus olhos e não havia nenhum jogo sendo televisionado. Achei grosseiro e fora e contexto (o contexto, claro, seria estarmos vendo um jogo ou estarmos em uma arquibancada). Foi a única vez em que perdi o humor.

Durante muitos e muitos jogos já gritei contra outras torcidas coisas que deixariam até meu pai assustado. O jogo acaba e eu volto ao normal – ou ao tão normal quanto possível. Mais triste ou mais feliz, mas mais razoável e controlada também. Tenho amigos são-paulinos que querem discutir seriamente, com ótimos e justos argumentos contra a homofobia, o apelido de bambi que a torcida tem. Não é assim que funciona no futebol.

E a única torcida que deu a volta no próprio apelido foi a do Palmeiras quando, genialmente, se apropriou dele e o levou para o seu lado da arquibancada, chamando a si mesma de Porco. Porque tem isso: o humor e a sagacidade nunca vão perder o jogo para o abobado agressor – e todos nós somos abobados agressores aqui e ali. [2]

Nós, os torcedores, precisamos entender que quando o rival diz que corintiano é favelado, desdentado, analfabeto ou que o são-paulino é bambi, é viado, é fresco ele não está com isso manifestando um preconceito; do mesmo jeito que quando xingamos o juiz de filho da puta ou de corno não acreditamos que a mãe dele ganhe dinheiro trepando ou que a mulher dele esteja aprontando.

O futebol é um portal para o incorreto, para o que temos de mais selvagem e pequeno, para o demasiadamente humano em cada um de nós. Se eu grito “juiz viado do cacete” durante o jogo e alguém escuta eu devo ser catalogada como homofóbica? Ou se grito: “seu negão filha da puta” sou racista?  Mandar um “seu argentino escroto” faz de mim uma xenófoba? Ou se uivo “chuta como homem, sua besta desgraçada” sou machista? Se eu disser isso na padaria enquanto tomo uma média e leio o jornal numa manhã de terça-feira, certamente mereço ser interditada. Mas durante um jogo, cega pela paixão, será?

Durante 90 minutos uma partida de futebol comporta o incorreto, a pior versão de nós mesmos; que talvez seja a mais humana delas se considerarmos que somos falhos, e fracos e pequenos e que temos um trilhão de anos e de universos para evoluir.

O que vale para o jogo, não vale para a vida. O fair-play, por exemplo. Quem inventou essa babaquice? O play não é fair nunca porque o futebol é como a vida e a vida não é fair. E fair-play só é fair fair-play se for espontâneo, e não uma obrigação. Igualar na marra o futebol à vida vai servir apenas para matar sua melhor metáfora.

Ou na vida real é admissível agarrar um colega de trabalho pela camisa para que ele não entre na mesma reunião que você? Ou dar um carrinho no meio do sujeito que trabalha numa empresa concorrente quando você o vê com um cliente que é também seu?

Por tudo isso, acho que demissão do Gomes foi injusta. Trata-se de alguém que ousa ser de verdade, e por isso assusta: reflete o que somos e a forma como nos comportamos torcendo em nossas salas ou nas arquibancadas, ou no quarto; personagens que pagaríamos para muitos de nossos colegas, e namorados, e namoradas, e pretendentes não conhecerem, e que ele escancara por aí.

Logo depois da demissão, a TL do João Palomino, diretor da ESPN, continha a seguinte tuitada: “medidas internas já foram adotadas…”. Não curti. Achei desleal e extremamente fazedor de média com a torcida do Grêmio, especialmente se considerarmos a tuitada seguinte: “Até a pé nos iremos na defesa deste compromisso”. Bastaria a demissão se o desejo era contentar os tricolores gaúchos.

Mas o que quero dizer é que provavelmente o Gomes não usaria um eufemismo para contar que demitiu alguém. Ele talvez escrevesse: “Pronto, seus merdinhas, demiti o cara que estava enfurecendo vocês. Agora parem de encher o saco”.

Acho que a gente pode jogar uma luz no episódio da demissão fazendo a seguinte pergunta: Qual das duas formas de encarar a vida mais atrai você?

P.S. – Uma segunda opinião sobre o assunto pode ser lida em http://www.pedromigao.com.br/ourodetolo/2013/09/bissexta-o-triunfo-dos-chatos/

P.S.2 – Para conhecer a Espn por dentro: http://www.pedromigao.com.br/ourodetolo/2012/05/a-gravacao-do-loucos-por-futebol-na-espn/

[N.do.E.1: curioso é que hoje, mais cedo, estava lendo um material sobre o MetLife Stadium, a casa dos Giants na NFL, e lá estava escrito bem claro que é proibido palavrão durante as partidas. Será que eles conhecem palavrões em português?]

[N.do.E.2: na verdade a torcida do Palmeiras não foi a única. Os rubro negros também adotaram o urubu como seu símbolo, apesar de originalmente ser uma provocação de classe e de raça contra os Flamengos – a maioria negros e pobres.]

(Foto: Uol)

106 Replies to “Lacombianas – “Quando Torcer é um Problema””

  1. O texto é muito bom. Confesso que não tenho uma opinião formada sobre o assunto ainda, mas vc contribuiu com a minha reflexão. Só gostaria de adicionar que a torcida do Inter tb “assumiu” o apelido racista que sempre teve: macaco. Muitas vezes, inclusive, cantando a música do Jota Quest “De Volta ao Planeta(dos macacos)”. Falo isso pq fico muito irritada qdo o meu clube é esquecido… ;)

  2. Olha, ele pode ir no SPORTV pedir emprego mesmo depois de ter chamado seus colegas de transmissão de desonestos e fdp como está escrito nos tts dele de sábado. Dá pra usar a justificativa: “Chamei vocês de desonestos e fdp no meu tt pessoal. Não considerem.”

    1. Aliás, não faz muito tempo o prórpio SporTv demitiu um jornalista por causa de um comentário no Twitter – aliás em flagrante exagero na minha opinião

  3. EXCELENTE ! Compartilho das mesmíssimas opiniões aqui tão bem expostas por você. Acompanho o Flavio há aproximadamente 1 ano no twitter e no blog. E aí vc percebe exatamente isso. No twitter, por ser uma conta pessoal, ele se permite despirocar mesmo. No blog, vc vê a competência do cara. Eu me acostumei com o jeito dele e me tornei fã incondicional. Embora se ele soubesse dessa história de fã, ele diria “deixa de viadagem rapaz”…rsrsrs…Mas o fato é que adoro o que ele escreve, e embora tbm não o conheça pessoalmente, teria ele como amigo pessoal tranquilamente. Quando comecei a seguí-lo no twitter, confesso que fiquei assustado com as coisas que ele escrevia. Mas aos poucos fui entendendo que aquilo tudo não passava de uma puta zoeira, tiração de sarro pura. E todos os dias morro de rir com as coisas que ele escreve e principalmente com as respostas tresloucadas ou irônicas que ele dá. Achei uma puta sacanagem o que fizeram com ele. Acho que, se o Koff ficou ofendido com as declarações feitas no twitter pessoal do “torcedor Flavio Gomes”, deveria então processar a “pessoa física Flavio Gomes”, e não forçar a demissão do profissional. Pelo menos é o que eu acho.

    1. Excelente texto da Milly e rxcepcional leitura da situação pelo Luciano M. Faço das palavras dele as minhas. Dissecou com perfeição ( assim como a Milly) quem é Flávio Gomes. Também achei um exagero a sua demissão e uma pena o Palomino ter agido assim.

    2. Absurdo é viver num país hipócrita e desrespeitador. Veja bem, os mesmo que são contrários a neologias de “politicamente correto” são os mesmo que ficam pasmo quando assistem torcedores brigando ou se matando. Aí o discurso é outro. Como um jornalista, que acompanha futebol, acha que dizer: “torcedores dão a bunda”, “sua mãe é uma puta” NÃO INCITAM A VIOLÊNCIA? Tá certo, ESPN está errado, o melhor exemplo é alguém morrer com um tiro na testa. Ou será que isso não existe no meu mundo colorido?

  4. Muito bom o texto.
    Só queria acrescentar que, na verdade, a torcida do Palmeiras não foi a única a se apossar inteligentemente de um apelido antes usado de forma pejorativa, as torcidas de Internacional e Flamengo, por exemplo, também fizeram isso com os apelidos de macaco e urubu, respectivamente, tendo a equipe carioca, inclusive, adotado a ave como seu mascote oficial, substituindo o personagem Popeye, que antes ocupava este posto.

  5. Bom, minha opinião sobre tudo isso é que cada um exagerou. Sou gremista, e vendo as coisas postadas no Twitter do Flavio Gomes foi muito exagerado e provocativo, tenho absoluta certeza de que se fosse com o time de vocês, vocês iam ficar no mínimo incomodados. Tá, de fato, a conta dele é pessoal e até certo ponto zoativa, mas extrapolou certos limites, onde chegou ao ponto de ter somente tweets provocativos contra a torcida. Grêmio assim como todos os outros times é grande, e tem uma imagem no cenário mundial. O que aconteceu foi desrespeitoso a essa imagem, seguindo do ponto que Flavio Gomes é uma pessoa que tem grande influência no Brasil. Não entro no mérito do “torcedor Flavio Gomes” Devido ao fato de que eu também xingo muito quando acontece alguma coisa, mas a diferença é que eu não tenho influência nisso, e nem trabalho nessa área. Quando se tem influência, aí sim que se deve ter cuidados com as palavras, pra não acontecer o que aconteceu. Ele não é um qualquer pra falar qualquer coisa. Falar mal, pode, desde que fique na roda de amigos, ou fale pra um colega de trabalho, mas publicamente as palavras tem peso, mesmo que seja conta pessoal ou não. Sobre a demissão, achei injusta, por mais que eu tenha ficado com raiva dele. Entendo todo o lado dele, mas entendo também o do Grêmio. Se não houvesse alguma punição, o Grêmio ia ser o lado lesado da história. Poderia haver alguma retratação, alguma multa, afastamento, sei lá. Querendo ou não, os comentários esportivos na conta pessoal do Flavio Gomes estão ligados sim a ESPN, ela tinha todo direito de fazer o que fez, por mais duro e exagerado que tenha sido. Tu trabalha numa empresa mundialmente famosa na parte de esportes, tudo que tu falar de esportes será ligado a empresa, querendo ou não. ESPN fez o que fez, pois iria manchar a imagem deles aqui no Sul, sendo que somos a maior torcida do sul do Brasil e provavelmente eles tem grande lucro aqui. Não são burros, fizeram isso por dinheiro. Analisar tática, jogadores, treinador, modo de jogo, gestão de um time, beleza, é o trabalho dele. Mas falar mal do clube, e com acusações de fraude e etc, é algo bem diferente. Crítica construtiva é uma coisa, xingamento é outra bem diferente. Enfim, pra mim, cada lado exagerou, talvez um mais do que o outro, mas espero que casos assim não aconteça com nenhum time. Ir pra mídia dessa maneira por coisas assim só denigre a imagem do clube, do canal, e do jornalista.

    1. Não precisa o Flavio Gomes pra arranhar a imagem do Grêmio e de sua torcida. Eles são bem auto-suficientes. Vide esse imbroglio todo.

    2. Amigo eu acompanho o FG há anos, e ele sempre fala assim no twitter, inclusive muitas vezes contra o meu time, o Corinthians. e eu nunca dei muita importância porque futebol é assim. cada dia um torcedor falando uma asneira diferente sobre o time alheio. Só os gremistas se incomodaram tanto…

  6. So discordo queseja uma injustiça a demissão. osujeito não estava numa arquibancada, não estava com os amigos. atraves da internet e representando a sua empregadora, ele estava na minha sala xingando omeu clube o povo do meu estado. a opnião dele so é representativa porque ele estava na espn. se ele fosse um piloto com um blog. não teria a menor importancia. seria so mais um idiota no twitter.

    1. Exatamente, concordo com você, Diego. O nível dos tweets dele foi péssimo, principalmente vindo de um formador de opinião. As pessoas precisam aprender mais sobre poderes e responsabilidades. Da mesma forma que um cargo em uma emissora importante pode te fazer conhecido e eventualmente abrir algumas portas, com isso vêm responsabilidades que você não teria se fizesse outra coisa. Desculpa, mas se ter respeito e educação é ser chato, então que venha um mundo mais chato sim. Muitas pessoas estão aqui apoiando o que ele fez sem nem ao menos ter lido TODOS os absurdos que ele escreveu. Ele teve o que mereceu, praticamente pediu pra ser punido escrevendo tudo aquilo. Consequências, elas existem (ainda bem).

  7. Sua análise foi perfeita. O texto muito bom, mas poderia ser menor que ficaria mais atraente. Mas a melhor frase mesmo foi seu amigo quem disse: “O Corinthians é um lixo”.

  8. Ele é um excelente jornalista. Escreve super bem e parece ser muito profissional, naquele bate papo com o Trajano, ele também era ótimo. O problema nem é a forma como ele torce para a Portuguesa no Twitter e ofende outros times. Em suas críticas, ele é bastante imparcial. Isso aí é do torcedor mesmo… sigo mil jornalistas na TL que fazem a mesmíssima coisa. Uns são até mais acintosos que o Flávio. O problema pra mim, é a maneira como ele tratava as pessoas lá. Sim, no Twitter tem mil malas… ainda mais com jornalista ‘famoso’. Mas olha… o Flávio fazia comentários preconceituosos para todos os gostos. Acho, APENAS ACHO, que o único tipo de preconceito que não vi ele cometendo, foi o de racismo. ‘Ah, mas era um Twitter pessoal’. Cara, não importa… era grotesco a forma como ele tratava outras pessoas. Mais de uma vez, vi ele respondendo de forma extremamente ofensiva a pessoas que nem o tinham provocado, nem tinham sido ‘coxinhas’. Só fizeram uma pergunta ou um comentário, no pior dos casos, non sense e ele soltava um comentário agressivo homofóbico ou com outro tipo de preconceito. As vezes, o assunto nem era futebol. Isso não é expor humanidade ou se mostrar como torcedor… isso é apenas mostrar toda sua babaquice. Acho que essa rusga com os gremistas, foi apenas a gota que faltava… porque é impossível achar o comportamento dele no Twitter ok ou aceitável, ele é justamente, esse marido da sua amiga… o cara que ataca de forma besta, sem ser (muitas vezes) atacado. Se fosse outra situação, eu acharia seu texto perfeito. Mas sabendo a quem se dirige, não. Simplesmente, porque não se aplica, despirocado no Twitter é o Vanzo, o Victor Martins, Fábio Chiorino… O Gomes é outra coisa, que não falha como torcedor apaixonado, como pessoa que se expõe… ele falha como ser humano mesmo, exibindo e se orgulhando de um poço de preconceitos e má educação.
    Se há ou não justiça na demissão, não sei opinar. Mas me orgulho, como mulher e lésbica, de viver em um mundo onde atitudes como a dele (homofóbicas, elitistas e machistas) são cada vez mais condenáveis.

    1. Perfeito!!! E desafio aos que não acharam que foi exagero a citar alguma frase ou situação parecida que aconteceu com ele em relação ao seu time…com tantas campanhas contra a violência e qualquer preconceito nos estádios, esse é um exemplo do que não fazer ou falar ou escrever..

    2. Ele é o tipo do cara que só sabe receber elogios em seu blog e no twitter. Antes do episódio cansei de ler respostas grosseiras dele nos dois ambientes. Bom, é um direito . Assim como é direito do empregador dele concordar ou não com as grosserias gratuitas contra a torcida do Grêmio e até com colegas de TV. Quando o Dunga comete as grosserias contra os repórteres, ele é execrado. Já imaginaram apenas um post do Dunga xingando toda uma torcida de forma grosseira? Cansei de ver os jornalistas da ESPN dizerem que o Dunga tem um trauma da Copa de 90 e por isso é grosseiro. Agora o coleguinha de bancada pode ser grosso e os colegas vem defender. Em tempo: leio assiduamente o blog dele, que entre entre outras coisas, trata de F1. E continuarei lendo.

    3. Perfeito, Julia. Teu texto corrigiu os “deslizes” da colunista. Milly. Desvio de caráter nao pode ser considerado uma virtude. Abrs.

      1. Como vc pode dizer que ele tem desvio de caráter? Xingar a torcida adversária é desvio de caráter?

        O cara mais original do jornalismo que ainda tinha algum destaque na TV.

        E ngm é mandado embora por um ato específico. O “novo” diretor de jornalismo não gostava dele.

  9. Está cada vez mais aceitável a forma que cada pessoa tem de tratar a outra com falta de educação, agressividade, e depois de tudo fica tudo na brincadeira. Daqui a pouco chamar o outro de macaco,viado, filha da puta será natural e achar o contrário será careta… me admiro profissionais acharem isto tudo normal. O cara estava com a conta pessoal mas representava um veículo de comunicação. Seria correto eu pegar uma arma e sair atirando nas pessoas e depois alegar que eu estava apenas brincando?

    1. E que tb perdeu o emprego e ainda teve que pagar uma indenização a quem acusou sem provas…quem fala ou escreve o que quer corre o risco. Cornetar é uma coisa. Ofender e criminalizar alguem sem provas, apenas porque entende que tem direito a 15 minutos diários de “surto”, é ingenuo, ou completamente sem noção. Assim como boleiros e suas mulheres não sabem usar o twitter, alguns jornalistas tb não sabem. E comparar FG a Nelson Rodrigues (em termos de atitude), é ridículo. Eu até gosto do FG. Mas ele pisou na bola feio, e como já diz o ditado, “o peixe morre pela boca”.

    2. Ela falou merda do Ceni e foi mandada embora. Vai pagar a vida inteira por isso? Se fosse qualquer outro jogador não teria dado em nada. Certo estava o Milton Leite naquele video do kibeloco sobre esse goleiro-estrela que é tão egoísta que prefere ver o time afundar do que se aposentar e dar espaço a outro.

  10. Fiquei chateado com a demissão do Flavio.Minha solidariedade.Este desfecho me fez lembrar, a dúvida que tive no mes de julho, quando unanimente todos os Jornalista da ESPN, endossaram e incitaram as greves.E eu me perguntava, se não apareceria ninguem na contramão, se posicionando contra.Teriam medo?O ambiente, nao seria tão democrático,como querem demonstrar? Obtive minha resposta!

    Ps.No meio desta hipocrisia dos jornalista, que vivem no Futebol, e ficam repetindo que não tem paixão clubística, o Flavio revelava sua preferência abertamente.E seus campanheiros de bancada, aceitavam e davam corda como o Trajano!

  11. ESPN mais uma emissora babaca. A demissão do Flávio Gomes foi fichinha perto do que ele teve que aguentar por lá, ali trabalhou Soninha Franscini e ainda trabalha o tal de Palomino.

  12. Texto chapa branca para livrar a cara de um colega ofensivo, grosseiro, mal educado e estúpido. Gostaria de saber se ele tivesse escrito para você, logo após um jogo entre Portuguesa e Fluminense, o seguinte: “Cale a boca sua l* fedorenta e miserável, que torce para um pó de arroz escroto”, se você saudaria a “liberdade”, a atitude “corajosa”, o “politicamente incorreto” a espontaneidade. MENTIRA. Você processaria o cara. Você não ficaria quieta sendo ofendida. Você sabe bem do que estou falando. O seu caso com o Rogério Ceni deveria ter te ensinado que essas coisas a gente NÃO DIZ PUBLICAMENTE, pois tem um PESO DIFERENTE.Ou na sua faculdade de jornalismo não se ensina responsabilidade com a repercussão das informações? Quantas escolas de base precisamos ter ainda para incorporar este conceito no jornalismo?

  13. Entendo que tudo na vida tem limite, e que o direito de um termina quando começa o do outro. Flávio Gomes era um jornalista ligado à ESPN, e a conta de twitter dele não era só a conta do Flávio Gomes, mas a conta de um jornalista da ESPN.
    Em seu twitter, Flávio Gomes faz ”brincadeiras” – que podem sim ser consideradas ofensivas – com Grêmio, Flamengo, Cruzeiro, Fluminense. Não sei se isso é a postura adequada de alguém que TRABALHA com esporte.
    Se uma pessoa é jornalista, e tem uma conta com seu nome em algum site, ela deve sim pensar nas consequências do que escreve.
    Fazer brincadeira entre amigos é uma coisa. Fazer brincadeiras em um site, no qual o cara sabe que a frase aparecerá para milhares de pessoas, é outra.
    Particularmente, achei a demissão um exagero. Mesmo assim, entendo que uma punição seria algo lógico e natural, pois Flávio Gomes era visto como um jornalista da ESPN, e externar opiniões daquele jeito poderia ser ruim para a imagem da emissora.

  14. Acompanho o Flávio Gomes desde o primeiro momento que tive acesso a internet!!

    Sempre o achei um excelente jornalista, falar sério quando tem que falar sério, ser irônico quando tem que ser irônico e acima de tudo um profissional!

    A ESPN errou. Errou feio e perdeu um dos melhores jornalistas do mercado!

    O mundo virou um lugar chato, onde todo mundo tem que ser politicamente correto! Vá a merda! Cadê a liberdade de expressão??

    1. Você só pode estar brincando né?
      Quando um jornalista fala que determinada torcida “adora dar a bunda” ele está longe de ser profissional e “um dos melhores jornalistas do mercado”.
      Isso porque ele trabalhava com o esporte… esse tipo de coisa você espera ouvir de pessoas sem nenhuma instrução e sem compromisso. O cara trabalhava e aparecia diariamente em um dos maiores canais esportivos do mundo!
      A demissão saiu barato, na verdade!

    2. Você pergunta ‘cadê a liberdade de expressão’ e eu pergunto: ‘cadê o respeito?’.
      Ninguém o impediu de falar, mas cada um deve saber que tudo tem consequência. Quer chamar um colega de profissão de ‘viadinho desonesto’? Vá em frente. Chame e seja processado ou perca o emprego.
      É um direito do empregador não concordar com você e não achar que gente que faz isso seja “um dos melhores jornalistas do mercado”…o cara não sabe nem fazer bom uso das redes sociais…lamentável.

  15. Não sou contra o politicamente correto. Se é correto, não está errado. Mas sou contra a hipocrisia. Tenho vizinhos torcedores e dia de jogo é insuportável. Os gritos são sempre os mesmo… um grita “viado” de um lado, outro grita “filho da puta” de outro e por aí vai… Se levarmos ao pé da letra, é muito errado isso. Ser gay não é adjetivo de coisa ruim. Ser filho de puta também não. Mas os xingamentos fazem parte da nossa vida. Basta bater o dedo do pé no sofá pra soltar um “caralho”, “filho da puta” ou até mesmo “viado de sofá”. Vício de linguagem.
    Flavio Gomes não atacou um torcedor por ser gay. Atacou um torcedor que foi até o perfil dele provoca-lo. Nunca o vi atacar uma “minoria”. Aliás, ele sempre defendeu no seu twitter a igualdade.
    Ele não faria isso com xingamentos racistas? creio que não. Talvez porque esse nosso defeito está sendo podado. O que é muito bom. Espero que um dia também podemos substituir o “bicha”, o “viado”, por outra coisa. Mas por enquanto, não vamos pirar.
    Achei a demissão um exagero e oportunista. Postura que vem sendo repetida por várias empresas.
    Eu uso o Twitter e as vezes me auto-censuro. Acho triste isso, pois censuro o modo de escrever uma coisa, não os meus preconceitos. Isso é hipocrisia. Pra variar.
    Sou lésbica, não me senti ofendida. Se um gay se sentiu, acho legítimo. Faltou da parte dele esclarecer isso. Uma pena não te-lo feito ~ainda~.

    1. Preconceito é uma construção sócio-cultural. Eu sou cheia deles e sou lésbica. O que mais há no mundo são minorias que mesmo sofrendo preconceitos por toda vida, do velado ao explícito, são altamente preconceituosas. Assim como você, eu meço minhas palavras, mas nem sempre consigo estacar meus sentimentos. Mas apenas o fato de compreender que o preconceito que é construído e carregamos desde cedo, não deve ser reproduzido, já é uma grande vitória.

      1. Você leu tudo o que ele escreveu??
        Ele não atacou um torcedor que foi provocá-lo no seu perfil, ele inclusive chamou um colega de profisão de VIADINHO DESONESTO. E logo em seguida ofendeu de forma geral, todo o povo do RS, sem que ninguém tivesse ido lá reclamar. Somente DEPOIS disso foi que houve a revolta. Volte lá, leia tudo o que ele escreveu e então diga que ele foi legal, correto e que o resto do mundo é hipócrita…

  16. O problema vem desde a saída de Trajano da direção. Saiu um jornalista progressista, de visão esquerdista, e entrou um típico coxinha paulista, de centro-direita, portanto. Acabaram-se os comentários mais ácidos ao mundo capitalista, até Juca Kfouri atucanou-se. E Flavio foi colocado de lado cada vez mais. Ele era o único com coragem para defender o governo federal, mesmo durante as manifestações de junho. O único que falou que era uma revolta de coxinhas. Precisavam de um motivo para mandá-lo embora, como já haviam feito com seu irmão, Júlio. O motivo ele deu a João Mussolini, quer dizer, Palomino, no último sábado.

    1. O SIMPLES FATO DE SER ESQURDISTA É UM FATO REGRESSISTA, VAMOS SER COERENTES É COMO MEU PROFESSOR DE ECONOMIA DISSE SE VC É COMUNISTA TUDO BEM,CHEGA NO TEU CHEFE E DIZ PRA ELE DIVIDIR OS LUCROS IGUALMENTE COM TODOS,OS COMUNISTAS SÃO TODOS HIPOCRITAS MEDROSOS,FALAM DA BOCA PRA FORA,SOU DIREITISTA COM ORGULHO

  17. Pessoal, esse texto parece Pelé e seu alter-ego. Tem o Edson e o Pelé, e cada um é diferente do outro. Então tem o Flávio Gomes grande jornalista, e o Flávio Gomes torcedor original, ambos utilizando-se do mesmo veículo de comunicação com os telespectadores da emissora paga para a qual ele trabalha, é isso?

    Ele pode gritar tudo isso o que vociferou contra os gremistas, e que faz todos os dias no Twitter contra todas as torcidas, e contra todos os seres humanos, dentro de um personagem non-sense que ele criou, o do “ofendo, humilho, mas sou engraçado, é só brincadeira”. Mas lá na arquibancada. Eu na arquibancada sou um retardado, também.

    Mas em um veículo de comunicação, não. O Twitter não é a janela de casa. É um veículo de comunicação. E ele só é seguido por 40 mil pessoas por ser o cara da ESPN, não por ser aquele torcedor anônimo no alambrado.

    Resumo: jornalista antes de tuitar, pensa se pode falar exatamente aquilo em sua mídia “oficial”. Posso ofender e humilhar pessoas no microfone da ESPN? Não? Então não posso fazê-lo ao mesmo público no Twitter.

    Isso para mim é o básico do básico. Sou jornalista, não mais atuante. 8 anos na editoria de esportes. Sempre torcedor. Mas nunca nos veículos de comunicação. Só na arquibancada. E isso não é hipocrisia. É responsabilidade profissional, ética e postura.

    Abraços.

  18. Teve muito mais coisa do que futebol nesse episódio. Vide a “brincadeira” que o Sr. Gomes fez com os colegas do Premier, atacando a honra de profissionais da imprensa. Quando o então presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, gremista como eu, foi deselegante com o arbitro Leandro Vuaden em solenidade de entrega do prêmio dos melhores do Brasileirão em 2011, fiquei constrangido, pois ele NÃO estava em uma arquibancada do Estádio Olímpico, e sim representando a o povo gaúcho (gremistas, colorados, xavantes etc.) assim como a Casa Legislativa mais importante do nosso sistema bicameral. Se ser educado é ser careta eu sou muito careta. Forte abraço a todos.

  19. O problema não é apenas o fato das agressões aos torcedores. Esse infelizmente não foi um fato isolado. Constantemente o Flavio Gomes, através do seu Facebook e do próprio twitter, faz comentários ofensivos, preconceituosos e não raro desumanos envolvendo os mais variados assuntos (ato esse que se tornou comum nos dias atuais), dentre os quais atacar revistas como a VEJA, Jornal Folha de Sp, o Estado de Sp e pior, ataques à todo e qualquer cidadão que se disponha a discutir civilizadamente sobre o PT. Recentemente ele e seu filho (menor de idade) abriram uma discussão com palavras que, sinceramente as usadas no último final de semana são até “aceitáveis” perto da demonstração de estupidez humana flagrada, que causaram a demissão da emissora. Dessa vez como já disse, os alvos foram os gaúchos, a arbitragem e a respectiva torcida citada. Fora isso é USUAL do Flavio Gomes ameaçar publicamente as pessoas, intimidá-las e humilhá-las, sendo que em 99% dos casos é exagero da parte dele. Atos que o Ministério Público deveria investigar e punir com severidade. Onde está o Ministério Público nessa hora? Não importa qual meio de comunicação que se use. Todo mundo tem o direito de se expressar perante a Constituição, da mesma forma todo mundo tem o direito de contestar a outra parte. Sem contar que o cidadão usou como justificativa se tratar de um “personagem”. Porém, um personagem é constituído de elementos que “fogem” do contexto pessoal. Haja visto que ele mesmo assumiu que usa o Twitter para fins pessoais, relacionamentos familiares, etc. Como pode então ser um personagem? Seria a personificação de um personagem de “duas caras” ou o desequilíbrio mental, emocional e racional de um ser humano, diante da covardia de escrever dante da tela de um computador?
    Provavelmente Milly Lacombe, ou você desconhece o pudor do Flavio Gomes ou omitiu isso na sua missiva, defendendo a classe jornalística.
    Basta verificar o histórico dos últimos anos (de ambos, Facebook e Twitter) para provar o que estou dizendo.
    Isso sem contar os inúmeros casos em seu blog, em que pessoas são escorraçadas sem o direito de resposta, o que o torna um cidadão covarde diante de encarar e assumir seus erros. Prova disso é a entrevista à rádio gaúcha.
    Lamento, mas esse é o tipo de pessoa que os meios de comunicação desembolsam verdadeiras fortunas para ser âncora de programas de rádio e TV.
    Espero que a ESPN ou qualquer outro meio de comunicação (incluindo a faculdade em que leciona), veja o tipo de pessoa que se diz SOCIALISTA! Um completo imoral.
    Há tantas pessoas que realmente precisam de defesa diariamente, e são esquecidas ou surradas pelas tragédias pessoais, o que não é o caso do Flavio Gomes, um jornalista bem sucedido que infelizmente é mais um que afogou no próprio ego.
    Parabéns pela coragem da ESPN.
    Entendeu por que o “Gigante” acordou Flavio Gomes?

  20. Péssimo texto. O twitter não é apenas uma coisa pessoal, mesmo se a pessoa não colocar o nome da empresa onde trabalha no seu twitter, no mínimo 90% de seus seguidores, vão ser porque ele trabalha em tal empresa. Então ele deve sim se comportar de acordo com os padrões da empresa onde trabalha, não pode falar o que bem entende no twitter

  21. Ah, já ia me esquecendo. Flávio Gomes criticou o Sr. Pedro Ernesto Denardin por ter, de fato, exagerado, na narração da final da Libertadores de 2006 entre São Paulo vs Internacional, justamente argumentando que lugar de torcer é na arquibancada, o que, por sinal, eu concordo com ele. E outra coisa, se a despedida, pois nenhuma empresa tem direito de demitir, vamos ler a CLT, no artigo 482, foi justa ou não, cabe ao um juiz do trabalho, sugiro que a Sra. Milly preste concurso e aí poderá julgar a vontade. P.S: eu, como torcedor do Grêmio, não despedi ninguém. Abraço a todos.

    1. Enquanto estava narrando ele estava trabalhando. No twiter o flavio gomes estava em casa. Você entende o que está sendo discutido aqui?

  22. Prezados,

    Aqui quem fala é o dono e editor do blog. Antes de mais nada, os convido a passear pelos outros posts, com variados assuntos e variados colunistas.

    A democracia aqui é ponto fulcral, mas aviso que comentários ofensivos serão banidos.

    Confesso que no estádio tenho um comportamento parecido com o da colunista – e minha amiga pessoal – mas este espaço e os demais lugares onde tenho conta são de defesa irrestrita dos direitos das minorias, sejam homossexuais, negros ou assemelhados.

    E sejam bem vindos

  23. Achei desnecessários os comentários, deste rapaz que se diz jornalista,alem de tudo comentários bem homofobicos né.
    Ofender os gremista ,chamando de viado,bichinhas não dá heim toda falta de respeito.

  24. Não seja corporativista, qualquer empregado que presta serviços à alguma empresa e que ofenda seriamente os clientes desta empresa seria demitido sem qualquer solidariedade, ainda que estas ofensas sejam feitas em uma ferramenta pessoal como o twitter. E outra, não existe esta história do futebol ser um mundo à parte onde todo mundo pode se ofender a vontade sem se sentir culpado, é por estes pensamentos que o futebol ainda é um dos esportes que mais propagam preconceitos, que afastam mulheres e homossexuais dos estádios, que fazem que um selinho de um jogador seja motivo de protesto de torcedores e que se apoiam torcedores violentos que brigam em estádios. Se eu ofendo alguém de viadinho, favelado, macaco em qualquer lugar eu sou duramtente repreendido, mas no futebol isto é ser “politicamente incorreto”.

  25. Na internet ele atinge um público enorme, e dentro desse público tem todos os tipos de pessoas, inclusive pessoas que não aceitam esse tipo de ofensa. E ninguém tem obrigação de aceitar. Eu achei a demissão justíssima, e sou Corinthiano, eu portanto nem teria motivos para defender os gremistas.

  26. Sempre tem quem tenha opiniões ridículas, como essa moça.
    Esse pseudojornalista, Flávio Gomes, é acostumado a dizer besteiras.
    Além da falta de cultura, tem falta de educação e de profissionalismo.
    Quer dizer, que pq é no twitter, ele pode dizer o que quiser? Um jornalista de verdade tem de ter responsabilidade e imparcialidade, ou nunca vai ser levado a sério. Já vi muito, esse Flávio, falar e escrever as maiores bobagens e mentiras, apenas para defender alguém que ele torcia ou que lhe agradava.
    O colega dele, ao menos foi homem, para se desculpar, mas do Flávio ninguém pode esperar algo que ele não é;
    E esse “artigo” tentando fazer “refletir” sobre isso, sugerindo que foi injusta a demissão del, é uma piada de gosto duvidoso.

  27. Fica claro que Flavio Gomes confundiu os papéis. É compreensível que os jornalistas sintam necessidade de um espaço onde possam permitir-se “deixar de ser o jornalista e virar apenas o torcedor”. Acontece que o Gomes só tem 50.000 seguidores no twitter porque é um jornalista famoso, e que foi por causa dessa imensa rede que as palavras dele tiveram repercussão. A ex-empregadora dele vive exatamente da audiência daqueles que são “apenas torcedores”, agiu seguindo a lei do mercado.

  28. O texto é muito bonito e dá muito pano pra manga. Repensei muita coisa. Gosto demais do Flávio Gomes, acho um jornalista super competente. Morro de rir com a maior parte de suas twittadas, achava autêntico, divertido, etc. Mas acho que, nesse caso, ele exagerou. Passou bem da conta. Tenho sérias reservas quanto à essa mentalidade, expressa no texto, de que o futebol é um universo moral à parte da vida. Se é metáfora da vida, e concordo que reside aí a sua maior graça, não vejo porque não se adequar, por exemplo, às conquistas políticas de uma enorme gama de minorias. Não acho normal que se aceite homofobia nos estádios só porque ali é um estádio e o ethos vigente é outro. Não dá, porque é querer entender aquilo como se fosse uma máquina do tempo que nos levasse pra idade das trevas. Só que não é. O estádio e sua moral à parte reforçam o que nossa sociedade tem de pior, e, se isso continuar a ser tolerado, perpetuamos zonas de exclusão que atravancam o debate, que justificam a barbárie. Sou torcedor de arquibancada, xingo juiz, mando pra merda meio-mundo, mas tento separar as coisas. Não sei onde tá o limite, ninguém sabe. Mas tem coisas que me incomodam. Por exemplo, quando a torcida do meu time grita “pega o Richarlyson que tem medo de buceta”, eu não canto. Acho escroto. E torço pra que isso um dia pare, que um jogador possa assumir sua orientação sexual sem o peso de enfrentar a sociedade, a torcida e o estádio inteiros. Enfim, desaprovo o twitter como extensão da parte babaca da vida, ainda que tenha a “graça” da metáfora (nem é tão engraçado), e acho que só tem um jeito disso mudar: não aceitar. Marginalizar a babaquice pra que o cara fique, no mínimo, constrangido.
    Acho o Flávio Gomes um cara legal que se empolgou demais com sua persona twittera (suponho que seja bem parecida com que ele é de verdade) e não se tocou que isso ia frontalmente contra os princípios da empresa em que ele trabalha. Ser demitido não me parece nenhum absurdo. Ele perdeu, a ESPN perdeu, nós perdemos… todos perdem. Mas acho que pode representar um ganho mais pra frente.

  29. Acho que um PROFISSIONAL , formador de opinião e conhecido pelo público deve ter em mente que existem certos padrões a serem seguidos.
    Existem certas posições éticas a serem consideradas.
    Existe a representação das empresas em que se trabalha.
    Não se pode abusar e ofender. Não importa se ele costuma fazer isso com frequência , ou se já fez , etc.
    É um profissional e deve se comportar com profissionalismo.
    A demissão é justa e espero que ele repense seus modos.
    E espero que o autor do texto repense seus ideais e o que é agir de forma profissional.

  30. Me diga, alguma vez vocês jornalistas separam a pessoa pública da pessoa íntima? NÃO, vocês NUNCA FAZEM ISSO…

    então… por que com vocês devem ser diferente? Por que vocês jornalistas merecem ter isso?

    deixa de ser hipócrita.

    O cara fala tudo aquilo, como figura pública ele sabe que possui influência nas cabeças dos fracos.

    Deixa de hipocrisia…

    como disse outros… um artigo desses, tentando fazer o Flávio “Hipócrita” Gomes de vítima é apenas mais uma amostra da falta de bom senso e cultura por parte de muitos profissionais da mídia.

    Rejeitar uma opinião, ser contra uma opinião ou ideal é UMA COISA… ser burro, hipócrita, e partir para a ignorância, é outra, totalmente diferente.

    Torcer é uma coisa… ofender, xingar, agredir é outra…

    como o próprio Flavio “hipócrita” gomes disse sobre as pessoas usarem de agressão, reclamando que foi agredido no TWITTER…

    mas PERAEEE…
    não foi ele que começou a agressão?

    não foi ele que começou tudo?

    deixa de ser hipócrita também, seu pseudo jornalista autor deste artigo.

  31. Independente da profissão que tenhamos existem certos princípios, morais e éticos a serem seguidos e, tais fundamentos básicos ao bom profissional são levados por este todos os dias de sua vida e não apenas no seu horário de trabalho.
    Se você é policial e tem uma conduta que não condiz com sua profissão você deverá ser demitido, vez que mesmo não estando em serviço sua profissão exige uma determinada postura. Assim é para médicos, advogados, engenheiros e até, por quê não, para jornalistas.
    Como dito acima, jornalistas jamais fazem distinção entre particular e público e se o fazem é puramente por interesse de seus editores e afins. Portanto, nada mais ilógico, irracional e hipócrita que aqueles que nunca respeitaram o espaço privado de pessoas públicas, agora exigirem um respeitos as suas individualidades e privacidade.
    Por favor, não busque defender o indefensável! A conduta do jornalista foi agressiva, desrespeitosa, ofensiva, apelativa, caluniosa, abusiva e pejorativa. Portanto não há que se falar em separação de público e privado, ainda mais quando tais comentários são feitos em um ambiente público, aonde qualquer um tem acesso aos absurdos ditos.

  32. Em meio aos tweets no modo TORCEDOR, ele postava links de notícias ou algo relacionado ao seu trabalho na ESPN? Sim.
    Isso faz com que o torcedor e o jornalista não se diferenciem entre personagem e profissional? Faz.
    A ESPN se sentiu prejudicada porque os torcedores do Grêmio concordam com as duas perguntas e respostas acima? Sim.

    Fim.

  33. E eu não vou nem citar sobre injustiça das acusações do jornalista. Afinal, o Grêmio também foi prejudicado no jogo e ele não escreveu uma letra sobre isso.

  34. agora ele vai poder perder a cabeça no twitter dele fora da ESPN e sem manchar a reputação da emissora ;)

  35. Parabéns Milly, que texto maravilhoso,especialmente quando se coloca,as dores e falhas humanas, seu desagravo com o irmão do Flávio, e a releitura desse mesmo episódio,só quem tem a alma grande ,consegue isso…

    Pra resumir, o Flávio foi sanguíneo,apaixonado,perdido pela dor,que só conhece o torcedor da Portuguesa,pelas várias vezes que os “erros” os perseguiram….

    A ESPN foi gelada,calculista e aproveitadora…..

    Prefiro a primeira personalidade,pois me xinga olhando nos olhos, já a segunda, puxa meu tapete com um sorriso nos lábios….pelas costas…..

    Pra ESPN eu digo…até á pé meu nojo te acompanha……

    P>S. queria conhecer a enquete que dirá,quantos assinates a ESPN ganhará ou perderá com sua atitude…….abçs….

    1. Todo mundo sabe que as duas “assertivas” são apenas brincadeiras de gosto duvidoso: os portugueses não são burros (aliás, são bem mais instruídos e intelectualizados que nós) e os gaúchos, evidentemente, não são mais homossexuais que paulistas, cariocas, mineiros, etc.(não que ser homossexual seja demérito pra alguém, por favor…).
      O problema é você ser jornalista, trabalhar num canhão como a ESPN, e achar que seu Twitter é “seu cantinho”, seu espacinho de homofobia e estupidez. Não é!! Ou bem tu és jornalista de verdade, ou vá escrever em jornalzinho de bairro, de distribuição gratuita.
      Ninguém quer pasteurizar a imprensa, o que se quer é ter algum nível, alguma credibilidade, alguma inteligência de atitude.
      Acabou a adolescência, seu Flávio! Jornalismmo é coisa séria; ser jornalista também.
      Quem não quiser ser minimamente decente, que peça as contas e mude de profissão.

  36. Torço pra Portuguesa. Sei bem o que sente um torcedor da Portuguesa, Ponte Preta, Náutico, America quando essas coisas acontecem..sempre contra nós e nunca contra os times de massa e que a mídia paparica.
    Flavio escreveu absurdos, concordo.
    Mas quanto a demissão…num sentido..”cala a boca”.
    A CENSURA ESTÁ GALOPANTE NESTE PAÍS e o que se comenta são AS BEIRADAS DO ASSUNTO…pensem nisso!!!

  37. Acho que um material que não está disponível e que poderia ser bastante esclarecedor seria o contrato de trabalho do jornalista com a emissora. O Brasil é um país de pouca justiça, mas contratos costumam ter valor. Terá a atitude do FG quebrado algum item do contrato? Acredito que não.
    Pagando todos os direitos, a empresa pode mandar o funcionário embora. Mas a nota do Palomino, “Até a pé nos iremos…”, foi subserviente demais. Falou que iria a pé, mas foi de joelhos, pra não dizer “de quatro”. Podia demitir, mas não devia.
    Quanto ao preconceito contra gaúchos…bah…piada de gaúcho é homofóbica, mas piada de português é engraçada. Zilhões de anos a gente tem que aguentar os jornalistas, os programas de humor, o homem comum, todos podem comparar o português a um burro que nada acontece.
    Mas comparar um negro a um macaco ou um gaúcho a um viado? Isso é crime inafiançável. Não são todas comparações de seres humanos com os animais? Por quê umas podem, e outras não?
    Falou tudo Millie, fair-play é uma hipocrisia do c….Roubar o pequeno pode, mas torcer no twitter…
    Que o FG continue chutando o pau da barraca seja lá pra onde ele for.

  38. Ok, a pessoa no twitter é diferente da que exerce a profissão, então todos aceitariam numa boa um juiz de futebol xingar seu time no twitter e apitar jogo dele na semana segunte

  39. Bem, minha cara, se me permite alguns poucos parágrafos…

    Não vou entrar no mérito da tua defesa acerca do jornalista demitido. A mim, soa corporativismo. Além disso, entendo tua defesa da “livre expressão”, até mesmo porque você mesma deve se sentir injustiçada até hoje por ter se expressado livremente anos atrás sobre um atleta que atua no gol. Aliás, muitas vezes a “livre expressão” custa caro, não concorda? :)

    A despeito disso, parece importante considerar duas coisas que não me parecem estar sendo devidamente observadas: o suposto limite entre a atuação profissional e a expressão pessoal e uma insinuação grave que tem passado em branco.

    A primeira diz respeito ao Flávio Gomes. O fato: o sujeito era funcionário de uma emissora focada no esporte e sua função, na emissora, seria prover os telespectadores com suas análises. Estas, julgo eu a partir do teu texto, completamente falsas e cínicas, correto? Porque em seu (no dele) twitter ele foi, segundo teu raciocínio, absolutamente autêntico e verdadeiro. E isso, segundo teu raciocínio contra a “caretice”, parece autorizar e validadar qualquer coisa que ele tenha dito. Obviamente que a “tese” do que alguém faz em sua vida privada seria alegada. No entanto, pense no seguinte: o twitter não é a sala de casa. Na sala da sua (dele) casa, ele pode falar o que quiser e ser tão “autêntico” quanto quiser. No entanto, não sejamos ingênuos de imaginar qua a sala da casa de alguém possa receber 48 mil seguidores. Então o fato é: Flávio Gomes tem 48 mil seguidores no twitter (também ou especialmente) por ser um jornallista da ESPN. Portanto, não há nada de “privado” aqui. E, infelizmente para o demitido, ele não soube aperceber-se que não estava na sala de sua casa, falando para os seus. Falava, portanto, publicamente. E a partir do momento em que se fala publicamente sobre assuntos ou temas que inclusive justificam a presença do jornalista em uma rede de televisão, esta mesma rede pode tomar as medidas que acha legítimas na defesa de seus (da emissora) interesses. Nenhuma empresa é permissiva a ponto de concordar que um colaborador coloque em xeque sua própria imagem. Parece que isto é bantante claro e é um ponto pacífico, correto? Muito bem.

    Agora, vamos ao segundo e verdadeiramente polêmico ponto: a insinuação feita pelo jornalista Arnaldo Ribeiro sobre o presidente do Grêmio comprar juízes. Este, ao que parece, merecia uma demissão sumária pela própria insinuação contra uma pessoa que, ao que se sabe, tem um passado limpo. Agora, a pergunta: por quê Arnaldo Ribeiro, que fez uma insinuação gravíssima para alguém ligado à imprensa, não foi demitido? E por quê os colegas de imprensa destacam mais a demissão de um jornalista que fez declarações estapafúrdias e vexatórias (sobretudo para o próprio autor) ao invés de colocar em debate a insinuação, esta sim, verdadeiramente grave dita pelo diretor de programação da ESPN? Corporativismo? Cortina de fumaça? Talvez você tenha algo a dizer sobre isso…

    Não faço questão nem pretendo que isto seja publicado nos comentários. Espero, apenas, que você leia e considere o que aqui foi dito. E, portanto, reconsidere suas afirmações, mesmo que intimamente. E que, finalmente, você passe a considerar fatos e elementos minimamente consistentes e não se apegar a corporativismos e sentimentalismos superficiais como “caretice”, “autenticidade” e coisas do gênero. Você fala para o público, exatamente como Flávio Gomes e Arnaldo Ribeiro. O que é dito na privacidade da tua sala de estar, definitivamente não me diz respeito :)

  40. Na minha opinião uma tremenda tolice da ESPN a demissão do Flavio Gomes. Levar a sério as trollagens que ele faz no twitter para mim é o apice da chatice politicamente correta.A ESPN ficou mais chata depois desse episódio

  41. Curiosa a opinião da colunista, pois quando ela mesma foi a “vitima” (fora de contexto e do estádio) ela perdeu o humor e tenho certeza que se aparecesse algum gremista que processasse o jornalista seria considerado um dos que são politicamente corretos e chatos. Acredito também que a colunista não ligue de chamar são paulino de bambi e nem se importe com o que os ditos amigos dela pensam, mas não gostou de dizerem que o time dela é um lixo, isto claro por que ela só chama os “amigos” dela de bambi quando se encontram nos estádios e o time dela foi ofendido em outro contexto, algo que deve ocorrer muitas vezes nos clássicos São Paulo X Corinthians. Depois um idiota qualquer racha a cabeça de outro e ninguém entende o por que disto, ai o politicamente correto tem que ser usado pois isto é um desrespeito com a outra pessoa e todo mundo esquece que o cara que rachou a cabeça do outro um dia começou leu em alguma rede social que aquele torcedor ali era menos do que gente pois podia ser achincalhado e não podia nem se indignar sem ser tachado como alguém falso ou que apenas queria tornar o mundo sem graça…..

  42. Vc fez diversas perguntas, se xingar de viado, negão, bandeirinha puta e argentino pau no cu são homofobia, racismo, machismo e xenofobia respectivamente? E te respondo que sim são.

    Em qualquer lugar, em qualquer contexto, são preconceitos, no momento que vc profere tais palavras no sofá de casa esse preconceito latente não se exterioriza. Vc não ofende ninguém, e a lei, os direitos humanos, não consideram crime vc odiar gays, negros, mulheres ou argentinos, e sim vc exteriorizar esse pensamento, seja por palavras, gestos, atos. Ninguém é preso por pensar algo, a consciência é livre, mas a exteriorização tem limites.

    E o Twitter não eh o sofá de casa, eh uma ferramenta pública, não é lugar para espalhar preconceitos livremente, se o único resultado for a demissão então ficou barato, pq as palavras proferidas publicamente são dano moral aos ofendidos e crime em qualquer legislação do mundo.

    Então se ser politicamente correto eh respeitar o diferente, que bom que existe o triunfo dos chatos, que nos impede de regredir diversos séculos nas concepções de humanidade e respeito.

  43. Milli, a torcida do Santos também adotou o peixe como símbolo e apelido, que no começo era ofensa.
    Salvo engano foi a primeira torcida a fazer isso.

  44. Pedro Mingão, concordo contigo que comentários ofensivos tem que ser excluídos, pois em nada acrescentam. Porém há uma idiossincrasia entre a tua atitude e o texto da Milly, afinal excluir é uma atitude “careta”. Abraço.

    1. Prezado Eduardo, se você reparar a maioria dos comentários está discordando do artigo. Mas este blog está sujeito às regras do Código Penal

      1. Sem dúvida nenhuma. Todos nós respondemos pelos nossos atos, foi o que ocorreu com o Flávio Gomes, sujeitos as regras da CLT (artigo 482), e também do Código Penal (art.139) , assim como quem ofende tem que responder. Discordar pode ser feito em bom nível. Grande abraço.

  45. Parabéns pelo texto!!!!

    O que fizeram a ESPN fez foi grotesco…………e voltando ao cerne da questão…..o roubo ocorrido ficou em segundo plano para aquela emissora. Literalmente a cara do nosso País!

  46. O que fez a ESPN foi grotesco…………e voltando ao cerne da questão…..o roubo ocorrido ficou em segundo plano para aquela emissora. Literalmente a cara do nosso País!!

  47. Que coincidência, um jornalista comete uma irresponsabilidade falando o que não deve (pela enésima vez) e uma jornalista que já fez coisa muito parecida aparece para defendê-lo. Será que os outros que estão ficando chatos ou vocês que desconhecem o bom senso?

    Vamos relevar toda e qualquer patifaria e babaquice que a pessoa venha a falar em nome da autenticidade e irreverência. Afinal, o mundo está muito careta. De que importa se vocês são formadores de opinião em um país de gente mal instruída, o que interessa é causar.

    Apesar das consequências continuam a tentar justificar o errado sob um pretexto barato. Ponham a mão na consciência.

  48. ENTÃO SE FOR NA TUA LOGICA É LEGITIMO JOGAR UMA BANANA NO ESTADIO E QUEM JOGOU NÃO É RACISTA PQ É NO CALOR DO JOGO ?, NADA A VER ALGUMAS COISAS QUE VC DISSE É VERDADE OUTRAS NÃO,O PROBLEMA É QUE NO BRASIL, AGENTE ACHA QUE FUTEBOL É ZONA E SE PODE TUDO,ACHO QUE NO PROXIMO JOGO VOU LEVAR 5 PUTAS E FAZER DEXO NO MEIO DP JOGO, VOU SAIR PELADÃO NO MEIO DO CAMPO E DAR UM SOCO NA CARA DO ARBITRO,AFINAL NO ESTADIO SE PODE FAZER TUDO NÃO É MILLY ?

  49. ENTÃO SE FOR NA TUA LOGICA É LEGITIMO JOGAR UMA BANANA NO ESTADIO E QUEM JOGOU NÃO É RACISTA PQ É NO CALOR DO JOGO ?, NADA A VER ALGUMAS COISAS QUE VC DISSE É VERDADE OUTRAS NÃO,O PROBLEMA É QUE NO BRASIL, AGENTE ACHA QUE FUTEBOL É ZONA E SE PODE TUDO,ACHO QUE NO PROXIMO JOGO VOU LEVAR 5 PUTAS E FAZER SEXO NO MEIO DO JOGO, VOU SAIR PELADÃO NO MEIO DO CAMPO E DAR UM SOCO NA CARA DO ARBITRO,AFINAL NO ESTADIO SE PODE FAZER TUDO NÃO É MILLY ?

  50. Caríssima Lacombe, o problema não é torcer e ridicularizar o adversário, isso é totalmente normal. O problema é ser escroto, xenófobo e preconceituoso.
    Por isso a justificativa: “ele estava no seu twitter pessoal, não no da empresa” não justifica. Mesmo no twitter pessoal, ele errou como pessoa, não como profissional. Uma pessoa que fala do jeito que ele falou não tem respeito por ninguém e não merece ter emprego mesmo. Ser humano deprimente.

    Alguns dos tweets:

    O melhor:
    Flavio Gomes ‏@flaviogomes69 8 Sep
    Hahahaha, o mais gozado de tudo isso é gremista me “dedando” pra advogado, cmte do BOPE, pres. do Grêmio e pro Vaticano. Retardados.

    Flavio Gomes ‏@flaviogomes69 8 Sep
    Gremistas, condição sine qua non para escrever para mim: saber escrever.

    Flavio Gomes ‏@flaviogomes69 7 Sep
    Tá triste? Enfia a bomba do chimarrão no rabo q melhora. RT @FeAlves13_: @flaviogomes69 você atrasa o jornalismo. Triste

    Flavio Gomes ‏@flaviogomes69 7 Sep
    Vai cagar, rapaz. RT @misaelf1: Tu certamente é o torcedor que mais envergonha teu time. Mal-educado, ofendendo milhões de pessoas.

    Flavio Gomes ‏@flaviogomes69 7 Sep
    Tá chocada? Enfia o dedo no cu e gira. RT @RonaldoPinto22: @flaviogomes69 me surpreende o baixo nível dos seus comentários.

    Flavio Gomes ‏@flaviogomes69 7 Sep
    Bichinhas gremistas todas loucas na TL. Ui, frangas. Vão ser passadas no espeto hoje.

    Flavio Gomes ‏@flaviogomes69 7 Sep
    E quem é esse comentarista desonesto e filho da puta?

    Flavio Gomes ‏@flaviogomes69 7 Sep
    As franguinhas estão se beijando na avalanche?

    Flavio Gomes ‏@flaviogomes69 7 Sep
    Comentarista e narrador do premiere sao dois viados desonestos.

    Flavio Gomes ‏@flaviogomes69 7 Sep
    Juiz vagabundo, timinho escroto desde 1903. Sao muito machos no Sul. Mas adoram dar a bunda.

    Flavio Gomes ‏@flaviogomes69 7 Sep
    O grêmio é um time filho da puta. Ridiculo.

    Enfim, uma coisa é brincar, ridicularizar, tentar fazer humor. Homofobia, ódio, isso é outra coisa. Você devia saber…

  51. Reproduzo abaixo fielmente o comentário do Eduardo. Não porque não consigo ter opinião própria, mas sim porque acho difícil ter opinião muito diferente desta se a pessoa não estiver envolvida de alguma forma(seja ela qual for…) com a situação, que a deixe CEGA (ou se preste a cumprir esse papel) ao ponto de achar injusta a demissão após os absurdos vociferados por esse sr. contra os gaúchos, contra colegas de profissão, com a sua homofobia extremada, com a sua xenofobia escarrada e palavreado ofensivo, chulo contra o clube grêmio do qual, aliás, eu sou torcedor adversário.

    (quanto ao jogo, sim foi revoltante a marcação daquele penalti, as expulsões que se sucederam como decorrência (e aliás o penalti seguiu sendo cobrado do lugar errado) assim como foi injusta a anulação do gol do grêmio no primeiro tempo. simples assim)

    “Caríssima Lacombe, o problema não é torcer e ridicularizar o adversário, isso é totalmente normal. O problema é ser escroto, xenófobo e preconceituoso.
    Por isso a justificativa: “ele estava no seu twitter pessoal, não no da empresa” não justifica. Mesmo no twitter pessoal, ele errou como pessoa, não como profissional. Uma pessoa que fala do jeito que ele falou não tem respeito por ninguém e não merece ter emprego mesmo. Ser humano deprimente.

    Alguns dos tweets:

    O melhor:
    Flavio Gomes ‏@flaviogomes69 8 Sep
    Hahahaha, o mais gozado de tudo isso é gremista me “dedando” pra advogado, cmte do BOPE, pres. do Grêmio e pro Vaticano. Retardados.

    Flavio Gomes ‏@flaviogomes69 8 Sep
    Gremistas, condição sine qua non para escrever para mim: saber escrever.

    Flavio Gomes ‏@flaviogomes69 7 Sep
    Tá triste? Enfia a bomba do chimarrão no rabo q melhora. RT @FeAlves13_: @flaviogomes69 você atrasa o jornalismo. Triste

    Flavio Gomes ‏@flaviogomes69 7 Sep
    Vai cagar, rapaz. RT @misaelf1: Tu certamente é o torcedor que mais envergonha teu time. Mal-educado, ofendendo milhões de pessoas.

    Flavio Gomes ‏@flaviogomes69 7 Sep
    Tá chocada? Enfia o dedo no cu e gira. RT @RonaldoPinto22: @flaviogomes69 me surpreende o baixo nível dos seus comentários.

    Flavio Gomes ‏@flaviogomes69 7 Sep
    Bichinhas gremistas todas loucas na TL. Ui, frangas. Vão ser passadas no espeto hoje.

    Flavio Gomes ‏@flaviogomes69 7 Sep
    E quem é esse comentarista desonesto e filho da puta?

    Flavio Gomes ‏@flaviogomes69 7 Sep
    As franguinhas estão se beijando na avalanche?

    Flavio Gomes ‏@flaviogomes69 7 Sep
    Comentarista e narrador do premiere sao dois viados desonestos.

    Flavio Gomes ‏@flaviogomes69 7 Sep
    Juiz vagabundo, timinho escroto desde 1903. Sao muito machos no Sul. Mas adoram dar a bunda.

    Flavio Gomes ‏@flaviogomes69 7 Sep
    O grêmio é um time filho da puta. Ridiculo.

    Enfim, uma coisa é brincar, ridicularizar, tentar fazer humor. Homofobia, ódio, isso é outra coisa. Você devia saber…”

  52. Esse é maior erro das análises da demissão do cara. O grande pecado do Flávio Gomes não foi “falar o que quer”. Foi deixar o clubismo falar mais alto na hora de avaliar a partida. Como jornalista e comentarista de uma emissora, mesmo q num veículo pessoa, isso é demonstração de fraqueza e profissional ruim.

    O Grêmio teve um gol legal anulado e o gol da Lusa, o primeiro, foi irregular (impedido). Por que, ao analisar a partida, ele não falou disso? Eu, como espectador de um jogo, aguardo o mínimo de imparcialidade do comentarista. Como, depois daqueles tuites, um torcedor comum ia levar a sério qualquer coisa que ele falasse na televisão?

    O texto da Milly Lacombe, que, diga-se de passagem, é horrível jornalista, orienta a desistirmos do jornalismo de análise. Vamos encher as tv e jornais de Datenas, de palpiteiros, de comentaristas.

  53. isso é uma completa insanidade. não tenho o direito de me ofender com os absurdos ditos por aquele jornalista pq ele o fez no ‘calor do jogo’? é isso mesmo? então durante 90 minutos de uma partida de futebol eu tenho a liberdade de ofender negros, brancos, estrangeiros, pessoas de outras regiões do país, homossexuais apenas por se tratar de uma partida de futebol?

    eu não vi sentido nenhum no texto, e eu imagino que a tal milly nem ao menos tenha se dado ao trabalho de ler os absurdos que foram ditos. que o flavio gomes sempre tenha debochado e brincado com torcedores de times rivais eu não duvido. mas naquele nível? com aquelas palavras? pelo amor de deus. esperar que uma pessoa relativamente conhecida vá na internet, diga o que bem entende, ofenda deus e o mundo e simplesmente saia impune e dando risada disso é muita hipocrisia. é fácil ver com bons olhos, como ‘calor do momento’ quando os absurdos não são dirigidos a ti, teu time e teu estado. ou vai querer comparar ‘pó de arroz’ e ‘mimada’ com os tweets do jornalista? também não aprovo o ‘politicamente correto’, mas até pra o que não é politicamente correto existe um limite. e o flavio gomes foi muito além.

  54. o que eu acho, e talvez alguém já tenha escrito, (pois não li todos os comentários) é que a demissão foi por causa das palavras contra a instituição Grêmio, que não teve nada a ver com o pênalti erradamente marcado contra a Lusa, mas o que pode ter pesado mais foi ter chamado o narrador e o comentarista do SPORTV de viados desonestos e filho da puta…talvez se tivesse ficado só na zuação ao Grêmio, esses atos não teriam consequências maiores

  55. “Nós, os torcedores, precisamos entender que quando o rival diz que corintiano é favelado, desdentado, analfabeto ou que o são-paulino é bambi, é viado, é fresco ele não está com isso manifestando um preconceito; do mesmo jeito que quando xingamos o juiz de filho da puta ou de corno não acreditamos que a mãe dele ganhe dinheiro trepando ou que a mulher dele esteja aprontando”.
    Não precisamos, NÃO. Isso tudo é preconceito, seja de gênero, raça, social ou o que quer que seja. Sempre foi. O lance é que agora as pessoas estão compreendendo, principalmente o alvo das chacotas. Quer dizer, pelo seu contexto, estádio é lugar de gente que “precisa entender”, como vc expõe. Para a demonstração de preconceito mais desmedida, incluindo até violência, é um pulo. Esconde muita gente ruim e abre espaço para o pensamento errado de outras. É por “bobagens” assim que jogadores gays não se assumem e muitas mulheres não vão no estádio. Puta desculpa esfarrapada essa de que jogo de futebol está num contexto para extrapolar. Na verdade, vc apenas está mostrando a sua essência corrompida. O Flavio Gomes foi verdadeiro, sim, só confirmando que não vale a pena seguir o seu trabalho. Infelizmente, tem muita gente que apoia a filosofia defendida por ele e por você, então vão formar um fã-clube que defenderá a pessoa e a ideia ad eternum.
    Se acha que o futebol ficou chato, eu diria que a sociedade está evoluindo. Mas a passos de tartaruga, pois a maioria ainda acha tudo isso maravilhoso.

  56. Seu texto está bom, está bonito. Mas os jornalistas devem ter em mente que devem ser profissionais, e não agir como adolescentes. Esse tipo de atitude é que gera brigas entre torcidas, esse mesmo tipo de pensamento e de ofensa é que leva a mortes no futebol.

  57. Um cara de 50 anos torcendo no twitter… coisa de bundão coxinha…

    Ou tá no estádio, ou vendo o jogo na TV esbravejando e ofendendo todo mundo com os amigos…

    Tem mais que se ferrar: 50 anos, comunista que usa tag heuer no pulso, pinta o cabelo, usa brinco e torce no twitter…

  58. Bom Dia !

    A demissão não foi pelo que ocorreu sábado…. Honestamente eu esperava isso há algum tempo já..
    O ocorrido sábado foi apenas um “motivo” torpe e estapafúrdio que o palomiJo(é um mijão, um canalha no pior sentido da palavra) A ESPN(que deveria se chamar “FN-Futebol Networks” pois 99% da programação é futebol) dirigida pelo palomiJo é uma caricatura de emissora. O Flávio é um dos top3 do jornalismo automobilístico deste país e a “emissora” tirou do ar o programa que ele fazia(Limite) e tinha em sua programação apenas 2 ou 3 minutos por semana durante o Sportcenter( que no canal ESPN Brasil deveria se chamar Futebol center). Oras, para que um cara renomado e importante se não se fala no assunto do qual ele é referência ? Então caros, o ocorrido sábado foi apenas um pretexto baixo de um diretor ridículo e despreparado para se livrar do Flávio.
    Se vocês discordam, porque o Flávio foi demitido e o coxinha do Arnaldo Ribeiro que ofendeu o clube e a CBF também apenas tomou uma reprimenda e a “obrigação” de se retratar ??
    Aliás… o palomiJo é tão baixo e asqueroso que num dos posts dele “arregando as calças para o gremio” ele “justifica as medidas internas tomadas começando a frase com “até a pé nos iremos….” gozado… essa frase é do hino do gremio, clube “ofendido” pelos posts do Flávio via Twitter.
    Aliás,…. a conta do Twitter é algo pessoal dele…. lá não tem que ele é jornalista da ESPN ou de qualquer outro veículo… entrem no Twitter dele e vejam como ele se descreve lá…. bem diferente do blog onde ele relata os veículos onde trabalhou/trabalha.

    Abraços

  59. Agora fui pesquisar seu histórico e vi que eh outra sem noção que acha que pode falar tudo que quer, por sorte já levou seu processinho, uma pena que não tenha entrado na cabeça o conceito de respeito, afinal de contas não da pra ensinar educação por sentença.

  60. Faço dessas palavras abaixo as minhas (copiado de thomaz 13 no site do UOL)

    Errou, errou feio, errou grosseiramente, errou vergonhosamente ao ofender TODA a torcida do gremio… isso é uma coisa, a outra coisa é que ERROU MAIS FEIO, GROSSEIRAMENTE E VERGONHOSAMENTE quando , tal qual um menininho birrento falou que nao se arrependia de nada, mas que se soubesse que seria demitido nao teria dito o que disse! QUER DIZER, é um covarde! pq um homem de verdade nao mede suas palavras, seus pensamentos p. salvar emprego… A ACUSAÇÃO É GRAVISSIMA !! portanto se ELE fosse homem ele tinha que falar independentemente de perder ou nao o emprego, e como ELE mesmo confessou, se soubesse dos desdobramento ficaria quietinho no cantinho dele, quer dizer, um tremendo COVARDE e pessimo jornalista, pq jornalista de verdade fala a verdade custe o que custar!

  61. Belíssimo texto, Milly. Não esperava menos.

    É isso mesmo e eu às vezes também não me reconheço quando defendo o Meu Joinville. Até foto minha no jornal xingando o juiz já saiu. Nosso “lado menos civilizado” aflora mesmo. Talvez como somente em outras situações (não divulgáveis publicamente) esse lado se faça notar.

    O que se precisa colocar como elemento de reflexão (e talvez seja lamentável que tenha que ser assim) é que as coisas não são lineares quando se trata dessa paixão desmedida. E quem está do outro lado do balcão (neste caso o Palomino) tem que pensar em mais do que o inalienável direito do Flavio Gomes de emitir sua opinião de torcedor da forma que achar mais conveniente. Afinal, a emissora precisa zelar por seus resultados. E ela vive diretamente da sua imagem. Imagem esta que é uma extensão da imagem de cada rosto que mostra. Assim como a imagem de cada um é extensão da imagem da emissora. Para o bem e para o mal, não existe o Flavio Gomes. Existe o Flavio Gomes DA ESPN. Este é um dado da realidade que (lamentavelmente) tem que ser considerado.

    Deixo claro que acho o Flavio um baita cara. Acho que a ESPN perde com sua saída. Mas há um ponto que também merece reflexão. Quem tem opiniões (dizem que é como bunda, cada um tem a sua) deveria estar disposto a conviver com a do outro também. Independentemente da forma apaixonada, brincalhona, exagerada que ele resolveu usar, o hábito de excluir quem pensa diferente não faz bem para sua imagem. É como o sujeito que zoa com o adversário quando ganha e o agride quando este vem zoar porque ganhou. Pode até se esconder. Mas quando o adversário vem zoar, tem que aceitar a brincadeira quando perde. Sob pena de não poder brincar quando ganha.

    Obviamente não conheço o dia-a-dia da ESPN. O que posso fazer é uma imagem do canal por ser assinante e “fã do esporte”. E por essa imagem (apenas por ela), hoje digo que o Flavio não foi demitido apenas pelo que aconteceu com a torcida do Grêmio. E isso não quer dizer que sua demissão tenha sido justa. Eu tive um colega de trabalho que dizia que a verdade não está comigo nem com você, mas provavelmente em algum ponto entre o que cada um de nós defende. Por isso penso que poder-se-ia achar um ponto entre a demissão (que parece dar razão à torcida gremista) e a defesa do direito do Flavio de ter sua vida e sua conta no twitter privados (que poderia parecer negligência ao público da emissora). Só que não…

  62. O problema foi como ele quis “brincar” com a torcida adversária, as palavras de baixo calão, poderia ter feito a brincadeira sem ofender, sendo jornalista, acho que tem capacidade para escrever essa “brincadeira” com palavras mais adequadas e mesmo assim atingir o objetivo de zoar com a outra torcida.

  63. Ele é um jornalista esportivo, sendo ruim ou bom profissional, é um formador de opinião. Deveria ter consciência de que com o que ele postou, mesmo sendo no seu perfil pessoal, pode estar incitando a violência entre torcidas. Erro gravíssimo.

  64. Acho que a demissão do jornalista talvez tenha sido um exagero, mas na minha opinião, uma coisa é você xingar o juiz, o outro time, na frente da TV, no estádio, outra é você escrever na internet sobre isso, depois de ter tido um tempo para pensar. Se fosse “brincadeira” somente o que ele posta quando xinga os adversários, não bloquearia tanta gente que tenta responder na mesma moeda…afinal, se é brincadeira, deveria valer para os dois lados, não? Para o Flavio Gomes, no seu Twitter, nunca valeu. Acho que ele acabou provando um pouco do próprio veneno.

  65. Sobre quem alega que lá é a conta pessoal dele, não tem nada a ver com a ESPN: Provavelmente ele não teria nem 2% dos seguidores se ele não aparecesse nos canais ESPN. Ou seja, a conta do twitter dele claramente tem mais seguidores por ele ser apresentador da ESPN.

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