Foi demais! No sábado terminaram os desfiles do Grupo Especial de São Paulo e o público está de parabéns por aguentar firme até as 8 da manhã para ver Mancha Verde, Unidos do Peruche, Império de Casa Verde, Dragões da Real, Vai Vai, Nenê de Vila Matilde e Rosas de Ouro.

Confira o resumo e a análise do 2º dia:

Mancha Verde

De volta ao Grupo Especial, a Mancha contou o “Zé do Brasil” com muito requinte, em um desfile como há muito não se via na escola. A comissão de frente veio com o Zé Pereira em um grande elemento alegórico e o carnaval foi tradado no belo abre-alas.

Todas as alegorias chamaram a atenção. A terceira vinha com duas esculturas em movimento jogando capoeira; aliás nas cinco vimos movimentos nas esculturas, inclusive a quinta, com a vila com o seu Zé da cada estabelecimento.

Análise – A Mancha veio com mais recursos do que nos últimos anos e aproveitou bem. Magoo foi criativo no ótimo conjunto alegórico, havia pequenas falhas de acabamento, mas no geral foi bem; já nas fantasias, a escola oscilou um pouco, mas passou bonita e completa.

Freddy Vianna conduziu bem o samba, que é um dos piores da safra e a comunidade evoluiu bem com uma harmonia razoável.

Deve brigar por – Meio de tabela

Unidos do Peruche

A Peruche entrou em seguida cantando Salvador com o melhor samba do ano na minha visão, que foi o único quesito indiscutível no desfile, pois a escola sofreu com a evolução e abriu buracos escancarados no meio da pista devido a problemas nos carros.

O abre-alas remetia à lenda de Moema nas águas em um carro baseado no prata e no verde claro. Destaque também para a réplica do Pelourinho na quarta alegoria e do primeiro trio elétrico na última; dessa vez o carnavalesco Murilo Lobo não apostou tanto nas alas coreografadas.

Análise – Plasticamente a Peruche esteve muito abaixo em relação a 2016 e ao desfile da Mancha Verde então nem se fala, então a impressão era de que os carros incomodavam visualmente e as fantasias eram razoáveis.

Infelizmente a escola teve uma evolução muito falha devido aos carros com dificuldade de entrar. A bateria foi o melhor quesito e no início do desfile os componentes cantavam, mas sabemos que quando se abrem buracos tipo se prejudica.

Deve brigar por – permanência do grupo

Império de Casa Verde

Atual campeão o “Tigre Guerreiro” entrou com seu mascote lindo e gigantesco mais uma vez à frente do abre-alas e neste desfile é difícil escolher algumas alegorias para destacar. A primeira sobre o Império da Nova Era vinha em azul e dourado e, assim como todas as outras, estava impecável em acabamento.

Gostaria destacar a ala dos quatro elementos, porque ela preencheu o terceiro setor quase que sozinha, de uma alegoria a outra, mesclando quatro fantasias que representavam terra, água, fogo e ar.

Análise – Que desfile! Não me resta dúvidas de que Jorge Freitas é o melhor carnavalesco de São Paulo; pouquíssimos artistas conseguem fazer um trabalho de acabamento tão perfeito, além da coerência com o enredo, o único problema plástico é que as asas do tigre alado à frente do abre-alas estavam abaixo do restante.

A escola cantou o samba, não teve muita empolgação, mas via-se claramente o canto; a bateria e Carlos Jr. (melhor cantor de São Paulo quase de maneira unânime) sustentaram de maneira reta e a evolução fluiu tranquilamente.

Deve brigar por – Título

Dragões da Real

Cantando “Asa Branca”, a Dragões pisou forte no Anhembi e já no abre-alas trouxe a seca no Nordeste com uma escultura de um fóssil em movimento. O segundo carro sobre a fauna e flora tinha movimentos humanos, com destaque para os lagartos que subiam e desciam nas laterais.

A estética consagrada no Rio de Janeiro por Paulo Barros foi vista nas demais alegorias, com performances teatrais nas laterais e o quinto carro roubou a cena. Retratando o retorno do nordestino a sua terra natal foi feito um grande arraiá de comemoração e na traseira uma “fogueira humana”, com os componentes fazendo o efeito do fogo.

Análise – Para nós aqui de São Paulo foi inovador, pois esse estilo de carros com muita coreografia e alegorias vivas nos movimentos nunca foi feito de maneira tão incisiva. Plasticamente a escola veio perfeita e foi sem dúvidas a que mais conquistou o público nas arquibancadas.

Minha única ressalva fica para a harmonia, pois vi muitos componentes sem cantar, espalhados entre as alas, resta saber como passaram nos módulos, mas Renê Sobral estreou de forma incrível e Mestre Tornado deu um show mais uma vez na bateria.

Deve brigar por – Título

Vai-Vai

A “Escola do Povo” teve performances arrebatadoras no ensaio técnico e chegou com pompa de favorita. O desfile se iniciou com um discurso lido por Milton Gonçalves que pareceu ter sido definido de última hora, pois Wander Pires não sabia quando daria o grito de guerra e a largada, que foram na pista, em vez de ser no carro de som.

Com quase 90 metros, o abre-alas era belíssimo, assim como o segundo carro em homenagem a Oxóssi. O Vai-Vai veio grande e com alas de coreografias que necessitavam de muito espaço. Com isso, a escola se deu conta que iria estourar o tempo e correu de forma escancarada por dois módulos.

Análise – Começou arrasador, mas plasticamente caiu de rendimento do terceiro carro e o último não era nível Vai-Vai. As fantasias eram bonitas, mas no geral as duas escolas anteriores apresentaram conjuntos melhores.

Os quesitos Harmonia e Bateria pareciam estar impecáveis até a escola correr, daí em diante fica difícil manter o nível. Achei que o Wander Pires dificultou o andamento do samba pois, ao contrário dos ensaios em que cantou reto, dessa vez “enfeitou” e esta obra é muito explosiva para isso. Sinto que o Vai-Vai tinha o título na mão, mas cometeu muitos erros e a 16ª estrela pode ter ficado para uma próxima oportunidade.

Deve brigar por – Desfile das Campeãs

Nenê de Vila Matilde

O quinto carro do Vai-Vai derramou água na pista e a Nenê se recusou a entrar até que essa estivesse seca, por isso o desfile demorou uma hora para começar. O público aguentou firme e, já com o dia claro, assistiu à estreia do carnavalesco Alex Fão no Grupo Especial.

No abre-alas, a Águia de asas enormes trouxe as belezas naturais de Curitiba e o segundo carro, a chegada no negro e o sincretismo religioso num acabamento impecável. Já o terceiro era uma embarcação belíssima com a chega dos imigrantes com tonéis gigantescos de vinho no fundo.

Análise – Para mim foi a grande surpresa do Carnaval, Alex Fão, que é profissional do ramo da moda, se mostrou talentoso demais nas fantasias, que para mim formaram o melhor conjunto no quesito do carnaval. Ele nos trouxe uma estética diferenciada, e nas alegorias o acabamento também era muito bom. Eu acho que um grande carnavalesco surgiu nessa manhã de domingo.

A escola foi muito bem de maneira geral, cantou o samba e fluiu bem na evolução. Agnaldo Amaral é um craque como intérprete e o andamento estava ótimo também. Para ser sincero, plasticamente foi o melhor desfile da Nenê que eu já vi e certamente a melhor exibição da escola desde o título de 2001.

Deve brigar por – Desfile das Campeãs

Rosas de Ouro

Perto das 7 da manhã a Roseira mostrou como tem tradição, pois a arquibancada ainda tinha muita gente para vê-la passar e vibrou muito com o samba interpretado por Royce do Cavaco, que se emocionou na dispersão.

Com o enredo sobre os grandes banquetes, a escola começou com um carro em dourado, com as mesmas esculturas do elemento da comissão de frente; na terceira alegoria veio a estética afro e na última uma enorme escultura vestida de branco, mas as fantasias chamavam muito mais a atenção pela beleza.

Análise – Foi um contraponto absurdo na questão plástica, pois os carros não estavam nem de perto no nível Rosas de Ouro com visíveis peças de soltando dos elementos nas esculturas; já as fantasias estavam muito bonitas.

A escola desfilou com valentia e gritava o samba; creio que os demais quesitos vão manter a escola no grupo, mas é estranho ver o Rosas passar e não poder credenciá-lo pelo menos entre as cinco primeiras.

Deve brigar por – Meio de tabela

5 Replies to “Análise dos desfiles de São Paulo – Sábado”

  1. Espero acertar RS, geral:
    Império
    Mocidade
    Dragões
    Tatuapé
    Vila Maria
    Vai Vai
    Nenê
    Tucuruvi
    Rosas
    Gaviões
    Aguia
    Mancha
    Peruche
    Tom Maior

  2. Um ano em que a plástica deixou a desejar no geral. Dragões, para mim, melhor escola de 2017, desfile maravilhoso de se assistir. Vai-Vai começou muito bem, mas cansou. Império visualmente bem, mas Jorge já fez coisas melhores.
    Sábado, minha preferência:
    1 Dragões
    2 Império
    3 Vai-Vai
    4 Mancha
    5 Nenê
    6 Rosas
    7 Peruche

    Geral
    1 Dragões
    2 Tatuapé
    3 Mocidade
    4 Vila Maria
    5 Império
    6 Vai-Vai
    7 Mancha
    8 Tucuruvi
    9 Rosas
    10 Nenê
    11 Peruche
    12 Gaviões
    13 Tom Maior
    14 Águia

  3. Visão pessoal e posições que eu acho as justas. Império, Dragões, Vai-Vai, Tatuapé, Vila, Mocidade, Nenê, Mancha, Águia, Rosas, Peruche, Tom Maior, Gaviões e Tucuruvi.

    Mescla de opinião pessoal com dos jurados.

    Aqui em Sampa: Desfile das campeãs (minha opinião). Império>Dragões>>Vai-Vai (santa evolução… Vai… nos fodemos)>Tatuapé>Vila Maria.

    De sexto a décimo (zona do agrião). >>Mocidade>Nenê>>>Mancha>Águia>Rosas

    Contra Rebaixamento:>>>>Peruche>Tucuruvi>Gaviões>Tom Maior.

    Como acho que acaba de fato (jurados), mas espero que siga o roteiro lá embaixo no “traduzindo”.

    Império, Vai-Vai (na pressão), Mocidade (idem Vai-Vai), Dragões (vão canetar esse desfilaço – Buááá -), Tatuapé, Vila Maria, Nenê (se tivesse a mesma força de antes, na caneta, mais acima á frente das duas estruturadas que crescem – se passar a Dragões eu surto -), Gaviões (sim… canetaaaaaaaaaaaaaaaaaaa), Aguia, Rosas, Tucuruvi, Mancha, Peruche e Tom Maior.

    >Bem próximo e mostra que a briga é questão de gosto pessoal.
    >>Tem uma distância para mim segura (mas jurados são jurados e não me pareceria absurdo – exemplo uma das cinco primeiras na minha escala ser campeã… mas seria estranho a briga não ser de Império e Dragões -).
    >>>Tranquila distância (não me quebrem jurados… beira absurdo).
    >>>>Abismo (pode mandar prender).

    Traduzindo: Império e Dragões brigam pelo título.

    Vai-Vai, Tatuapé e VM pelos cinco primeiros podendo beliscar o título, pois não sou um dos jurados (e nem sei o que pensam e sei que as canetas para minha Vai-Vai e Gaviões pesam menos – protegidas -).

    Mocidade, Nenê, Mancha, Águia e Rosas (meio de tabela… mas as mais próximas das cinco podem beliscar – com os erros que não vemos na TV, ou seja, Mocidade e Nenê -).
    E lá embaixo as quatro que brigam para permanecer.

    Vejamos como me saio, pois vi pela televisão e fotos de erros em sites que cobrem o carnaval. Não tenho a visão privilegiada do público e muito menos as dos jurados.

    Gaviões (merecia) e Rosas dificilmente caem… pois tem a caneta ao seu lado. Acho que Peruche (tradicional… mas vem se apequenando) e Tom (imerecido) rodam. Essa coloquei em 14ª pois judiarão dela.

    PS: (santa evolução… Vai… nos fodemos). Vai é a Vai-Vai. É como chamo minha escola. Como MIPM ou Moci no RJ. Intimidade. Não foi erro de concordância de “vai nos fodemos”. Que fique claro.

    Muito estranho ver a Rosas numa situação de reestruturação e mal colocada. Gaviões e Peruche tem tradição (principalmente o Peruche que faz parte do BIG 4 original – Vai-Vai, Nenê, Camisa e Peruche -), mas erram faz anos.

    Peruche vem se reestruturando… mas errou em 2017 (ano passado permaneceu sem sustos – não merece cair -).

    Gaviões merece cair. Desfila com gigantismos (nas alegorias) por ter dinheiro, mas não enganou ninguém na plástica das fantasias. Gaviões de cinco anos para cá vem no “abafa” (empolgação de sua torcida) e precisa de reestruturação séria (eu só manteria o Ernesto Teixeira que é dos melhores intérpretes de Sampa) no seu comando (interno – presidente e pessoas importantes, inclusive como organizada de futebol -) e externo (diretores de harmonia… de alas… alegorias… enfim… renovar). Não usar verde é bizarro. Para fazer floresta são necessárias três cores. Verde e marrom. A terceira é o vermelho quando se quer dar a ideia de incêndio. Carnaval competitivo de Sampa (de 05 para cá houve uma mudança de patamar) não permite isso (frescura). Começou muito bem (até me enganou), mas logo foi apagando o fogo e ZZZZZZZZZZ.

    Eu inverteria Tucuruvi e Tom Maior… mas mantive assim mesmo. Tom Maior vai cair, sem merecer, por ter subido do acesso e por ser a primeira da sexta. Mancha não cai. Veio muito bem. Se tivesse um bom samba e um bom enredo viria para brigar com Vai-Vai, Vila e Tatuapé.

    Tucuruvi merecia cair. Escola tem uma puta estrutura… mas vem subestimando o carnaval paulistano e se superestimando internamente. Merecia cair pra voltar a ter humildade e pensar no desfile. Não jogar qualquer merda e achar que os torcedores na arquibancada (e público em casa é burro). A escola tem tudo para se manter na briga, todos os anos, pelas primeiras posições… mas do que adiantar ter estrutura e pensar errado??? Tem fantasias e alegorias… mas não tem enredo e vive errando em evolução, não compõe (não escolhe… quase nunca bons sambas na comunidade) bons sambas (o que fode a harmonia… pois alguém aí gosta de cantar ou cantarolar música ruins) e a harmonia é lastimável. Tem plástica… mas vem errando muito no chão (salvo a bateria). Desfile ZZZZZ…

    Águia era uma incógnita. Samba, de longe, o pior da safra (acho pior que a maioria do acesso inclusive), mas fez um bom desfile. Cheio de nostalgia aos adultos. As crianças que, por ventura, assistiram com toda a certeza se divertiram de montão. Samba horrível… mas pegou na comunidade. Parte da avenida curtiu. Bom enredo. Coeso. Alegorias e fantasias de bom nível. Divertido.

    Pensando com a cabeça dos jurados caem Peruche e Tom Maior.

    Vai-Vai estava linda até o terceiro carro. Depois caiu do excelente para o ótimo na parte final. Somando isso (queda de alegorias e fantasias) a evolução ruim no fim (do minuto 47 em diante só correu) e perdemos o título. Nem o samba, sambaçoooooo… mas difícil de “pegar”, salva. Resta, para nós torcedores, torcemos pelos jurados. Enredo me pareceu confuso.
    A partir daqui fala o torcedor Stefano. Bateria e harmonia somos imbatíveis. Dez, dez e dez. Erramos na evolução… mas em quesitos de chão a Vai-Vai é, praticamente, imbatível. Somos a “Escola do Povo” por isso. Não seguimos cadências. Nosso cadência é acelerada. Nossa marca. Gostem ou não as co-irmãs a Vai-Vai sempre incomoda. Respeita os nossos 15 títulos.

    Tatuapé tecnicamente perfeitinha. Redondinha. Mudou de patamar desde a renovação interna. Pensa grande. Lecy Brandão manja muito e é peça vital nisso. Se tivesse o samba da Vila ou da Vai-Vai viria para copar.

    Vila emocionou mais que todas. Linda… ótimo desfile com picos de excelente (momentos de perfeição), mas errou em evolução. Pecou no acabamento das duas últimas alegorias (embora condizentes com o enredo). Harmonia excepcional. Dava para escutar a comunidade cantando pela TV. Levantou Anhembi. Bombou no twitter. O que ferra a Vila são os erros e por ser, ainda, uma escola em crescimento. Caneta costuma pesar muto contra. Pode levar na emoção esse caneco (se os jurados se empolgaram). Esse tripé Vai-Vai, Tatuapé e Vila podem, sim, ser campeão. Não acredito muito… mas… veem por fora.

    Nenê a surpresa do carnaval (junto com a Mancha). Cotada para meio de tabela para baixo a “Águia da Zona Leste” fez ótimo desfile, mas com poucos momentos de excelente ou perfeição (bateria perfeita). Acharam um bom carnavalesco que poderá vir a ser excelente ou mesmo genial. Vamos acompanhar os próximos carnavais. Pode beliscar desfile das campeãs. Se esse carnavalesco permanecer, Alex Fão, vejo Nenê bem forte nos próximos anos (voltando a brigar nas cabeças).

    Mocidade. Coloquei em terceiro por ser uma escola gigante, por ser geralmente técnica (e muitas vezes protegida) e pelo ótimo desfile. Se as cinco primeiras erraram (coisas que na TV não mostraram) ela se credencia nas cabeças (campeãs)… pois é uma escola muito redonda. Muito técnica. Muito correta. Escola organizada é outra coisa. Contudo… acharia estranho vê-la na frente da Império. Fez ótimo desfile… mas com poucos momentos de excelente ou perfeição (harmonia e bateria – Mestre sombra é gênio -). Se ela fosse a quinta ou a sexta a desfilar mudaria de patamar o desfile… mas foi apenas a segunda (e da sexta-feira ainda – aquecendo os tambores da avenida -). Para brigar com as super favoritas do pré carnaval (samba… ensaios técnicos… ou bem endinheiradas – Império -), Império e Vai-Vai, teria que ser um rolo compressor (como em 2012 e 2013 – 2014 a campeã de direito foi a Rosas – canetaram a Roseira -) e isso, meus amigos, ela não chegou nem perto. Desfile em termos de temperatura foi morno.

    Império e Dragões. Um abismo, para mim, em relação ao resto. Coloquei (>>) pensando nos jurados (erros que a TV não mostra, escolas protegidas, escolas prejudicadas e marmeladas habituais do carnaval brasileiro – e do país como um todo -), mas poderia ser (>>>>) tranquilamente. Desfiles impecáveis. Excelentes com diversos quesitos de perfeição pura. Alegorias e fantasias de ambas são tudo dez (respeitam o enredo e acabamento que não deve nada ao carnaval carioca – em especial esse 2017 bem meh no RJ -). Carros memoráveis como o “Mãe Natureza”, segundo da Império, e o último da Dragões, “O Nordeste está em festa”, que ficarão na memória por muitos anos. Mas os outros carros são impressionantes. Que conjunto. Que desfiles. Império é gigante (e tem só 15 anos) e forte nos bastidores. Jurados pensam com carinho em tirar pontos da Império pela grandeza da escola. Já Dragões pode sofrer com isso. Síndrome do “estar crescendo”. Por isso não duvido ficar atrás de Vai-Vai e Mocidade.

    Vi os compactos do acesso. Para mim sobem (merecimento): Independente Tricolor e Camisa (nessa ordem). Vão subir (jurados): X9 e mais uma dessas duas. Vou ver o desfile completo como sempre… mas não tem como ver tudo antes do resultado (sobrará o concordo ou não).

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