Sou uma pessoa que tenta manter o otimismo quanto ao futebol brasileiro. Temos uma ótima geração de jogadores, técnicos novos que vem oxigenando o futebol, um Brasileirão de nível técnico assombrosamente superior ao dos últimos anos, novos e modernos estádios, gestões um pouco mais profissionais e, no somatório de todos esses fatores, um horizonte interessante pela frente.

Mas volta e meia a realidade vem e derruba o meu otimismo com a facilidade de quem desmorona um castelo de cartas. É, na verdade, uma esperança que perco sempre que alguém inventa esquema de arbitragem para justificar derrota ou minimiza o título do Corinthians por causa das cotas de TV. São coisas pequenas, que me fazem perceber que ninguém está se importando muito com o Campeonato e fazem questão de cuidar cada um do seu lado. Mas tudo bem, vamos em frente. Uma falta de fair play aqui, uma cusparada ali e a gente também vai levando.

Mas é para abandonar de vez qualquer resquício de esperança ao ler os jornais e ouvir as mesas redondas nessa última rodada. Me chamem de sonhador, louco, o que quiserem, mas me causa um certo nojo ver as pessoas discutindo – e só a mera discussão já dá o tom do meu drama – se o Fluminense vai ou não entregar o jogo. Fico um pouco alentado pelo fato de que a grande maioria acharia um absurdo o Flu perder de propósito para rebaixar o Vasco, mas ainda assim me espanto. Vai ano, vem ano e essa praga continua firme. Sempre tem alguém na linha de frente para prejudicar intencionalmente algum outro time.

FluO grande problema desse tipo de coisa é que ela nunca pode ser provada. O único modo de afastar suspeitas é com uma vitória do Fluminense. Mas olhando o segundo turno do Fluminense, dá pra esperar por isso? A tendência é justamente que perca. E aí, nenhuma das outras 37 rodadas servirá para nada. Os questionamentos serão eternos. Entregou ou não? Na impossibilidade de se afirmar qualquer coisa, prefiro discutir a discussão. Não dá para achar normal um time de futebol perder um jogo de propósito. É talvez a coisa mais baixa e suja que uma equipe possa fazer.

E olha que sou partidário de uma tese que diz que o grande problema da mídia brasileira é, às vezes, querer que o torcedor pense como um jornalista. Eu mesmo falei ali em cima que ninguém se importa com o Campeonato e agora acabo me perguntando: isso é papel do torcedor? O torcedor pode acreditar, no fim das contas, no que quiser. Em armação, esquema da Globo, etc.

Quem tem que ter consciência sobre os fatos é quem ganha a vida com isso – aí incluídos cartolas e jogadores. O torcedor, portanto, pode falar besteira. Só que, me perdoe quem pensa assim, não aceito um torcedor que ache que seu time deva perder de propósito. Já torço o nariz para o tricolor que domingo torcerá contra o seu time. O que acha que deve entregar, então, passa a ter uma conduta moral altamente reprovável. E é o mesmo – a história está cansada de mostrar (lembra dos corintianos em 2009 e 2010?) – que amanhã (ou ontem, no caso do Fluminense) reclamará de alguém por ter perdido de propósito.

No fim das contas, essa discussão toda é só mais uma versão minimalista do que é o Brasil. Prejudicar os outros intencionalmente, aqui, parece coisa natural. Vale tudo. E é claro que não estou de maneira nenhuma acusando ou insinuando que o Fluminense vá entregar. Me espanta, por outro lado, as reações de alguns torcedores e a consequência dessas reações, que é a projeção do debate na mídia. É tão espantoso quanto uma pequena parte da torcida do Vasco querer criar um terrorismo em cima do Flu por uma vitória que, sejamos sinceros, ele não tem exatamente obrigação de conquistar (além da óbvia obrigação de vencer qualquer coisa que disputar, claro). Esse espanto, confesso, é culpa minha. Afinal, já era possível prever e até demorou para surgir um jogo que levantasse esse tipo de suspeita. Talvez seja hora de, em meio a discussão sobre entregar ou não o jogo, eu humildemente levantar os braços e desistir. Eu me entrego.

SP-Figueirense_1448747012978_956x500São Paulo 3 x 2 Figueirense

Esse time do São Paulo é a representação fiel daquele ditado: “teve mais sorte do que juízo”. O Tricolor encontrou o seu gol logo no início de jogo e o caminho natural era que dominasse com certa tranquilidade o limitado time do Figueirense. Mas o São Paulo de 2015 é um time que desafia a lógica. Mesmo com todo o cenário ao seu favor, o time da casa não conseguiu se impor e começou a sentir a aproximação do Figueira.

O Figueirense, apesar de limitado, é um time desesperado. Precisando vencer e sentindo a atuação ruim do adversário, se animou. Aproveitando uma falha ridícula no sistema defensivo paulista, fez um gol digno de fim de pelada dada a fragilidade da marcação. O Figueirense seguiu ligado e insistiu bastante até virar o jogo no segundo tempo. O São Paulo conseguia a proeza de sofrer a virada e ficar um tanto distante da Libertadores.

Mas ocorreu outra coisa muito estranha na partida do Morumbi. Marcado durante toda a temporada por reagir pessimamente mal a resultados adversos, o São Paulo fez diferente. Encarou a virada como estímulo para acordar e se lançar com tudo para o ataque. É bem verdade que começou a deixar espaços lá atrás e que o Figueirense poderia ter matado o jogo, mas não dá para dizer que o empate de Alan Kardec foi um acidente. O São Paulo já apertava há um tempo e havia perdido uma boa chance minutos antes. E ainda sobrou tempo para aumentar a pressão e contar com um pouco de sorte no chutaço de Thiago Mendes para virar o jogo e ficar perto da Libertadores. Como eu disse, mais sorte do que juízo. Esperar a virada para acordar foi abusar muito da sorte. Mas a essa altura do Campeonato não faz mais diferença.

Fluminense 1 x 1 Internacional

O tremendo esforço que o Internacional fez durante todo o Campeonato para não se classificar para a Libertadores não foi abandonado nessa reta final de disputa. O Inter tinha um cenário propício para vencer, já que pegava um time de férias, com um estádio vazio e ainda saiu na frente logo no primeiro chute que arriscou para o gol. A trajetória do jogo, aliás, foi semelhante à do rival na briga pela Libertadores. Saiu na frente, mas não fez nada para manter o seu domínio na partida.

O Fluminense, com a mesma apatia que apresentou em todo o segundo turno, não precisou se esforçar para conseguir ser superior. Teve um pênalti claro ignorado e seguiu arriscando. Teve um jogador expulso e mesmo assim conseguiu assustar o Inter. Na segunda etapa, teve um pênalti extremamente mal marcado e empatou o jogo. E o Inter? O jogo todo do mesmo jeito. Sem nenhuma disposição tática, errando muito e com uma apatia extremamente irritante para qualquer um. Um empate que mostra bem porque o time está com a vida muito complicada na briga pela Libertadores.

Avaí 1 x 0 Ponte Preta

O jogo foi até bem fraquinho. O Avaí estava visivelmente mais preocupado, já que tinha uma zona de rebaixamento para abandonar, mas a Ponte é muito mais time. Por ser mais time, jogou melhor em todo o primeiro tempo. Longe de ser a Macaca dos momentos mais inspirados no Campeonato, mas ainda assim um bom time que atacava bem e pressionava o Avaí, que ia se virando como podia para segurar um empate que não lhe servia. Mas, incapaz de atacar, restava primeiramente não levar um gol para depois tentar atacar.

A oportunidade que os catarinenses precisavam para mudar o ritmo da partida surgiu quando a Ponte teve um jogador expulso no segundo tempo. Com um jogador a mais, o Avaí enfim pôde se mostrar superior e começou a atacar. No balanço das horas, acrescentou intensidade e uma boa dose de desespero a sua pressão. E achou um gol. Chorado, sofrido, mas o suficiente para manter viva a esperança de se manter na Série A. É difícil, mas dá. E pelo time que tem, não dava para esperar coisa muito melhor que isso.

cruzeiroCruzeiro 3 x 0 Joinville

Não tem muito o que comentar. O Cruzeiro é extremamente superior e estava jogando em casa. A evidência da vitória era tão grande que a Raposa até demorou para entrar no jogo e fazer o placar que lhe daria a vitória. O Joinville, coitado, ficou na dele. Não tem time para tentar fazer qualquer coisa com o Cruzeiro e acabou lhe restando uma boa organização defensiva para controlar o time da casa. Não adiantou muita coisa porque bastou o time mineiro apertar um pouquinho para os gols saírem com naturalidade. 3 a 0. Simples, sem sustos.

Sport 2 x 0 Corinthians

O time do Corinthians, como até já aconteceu nos jogos contra Coritiba e Vasco, não funcionou. A diferença em relação a esses outros jogos é que dessa vez o adversário era muito mais capaz e dominou inteiramente o jogo. Não teve medo do Corinthians e se sentiu à vontade para ser extremamente superior. Em momento algum o campeão brasileiro assustou o Leão, que já vinha há muito tempo fazendo por merecer o primeiro gol que conseguiu em uma falha um tanto bizarra na linha de impedimento do Timão.

O Sport fez o jogo que lhe marcou durante todo o Campeonato. Velocidade, troca eficiente de passes e uma compactação interessante. A qualidade nas duas laterais ajudou a enlouquecer o Corinthians e a vitória poderia ter vindo até com uma margem mais larga. Na reta final do jogo, o alvinegro paulista melhorou e chegou até a apertar um pouco. Perdeu algumas chances, se expôs e em um contra-ataque espetacular acabou sofrendo o segundo gol. Estava impedido, mas nada que mudasse muito o resultado do jogo. Vitória extremamente merecida e que coroa um excelente 2015.

Grêmio 2 x 1 Atlético Mineiro

Foi um outro jogo que exemplificou bem o segundo turno do Brasileirão. Tecnicamente, o Atlético é até um pouco melhor. Mas a superioridade tática do Grêmio é tão grande, a disposição em campo é tão mais sólida e eficiente, que fica nítido o quanto o Imortal vem jogando melhor. Ainda mais por jogar em casa, foi superior e abriu o placar. O Atlético, que não chegou a jogar mal, aproveitou os seus bons momentos e conseguiu o empate ainda no primeiro tempo.

No segundo tempo, ambos os times parecem ter sentido um desgaste fisicamente falando e o Grêmio também soube lidar melhor com isso. É um time de passes mais curtos e, logo, o desgaste é menor e menos necessário. Não foi tão superior, mas esteve o tempo todo mais perto da vitória. E o gol saiu. Com a vantagem no placar, ficou mais fácil administrar a partida e conquistar a vitória. Pelo segundo turno, será um justíssimo vice-campeão, embora a missão na última rodada não seja das mais fáceis.

Vasco_ Santos_1448821435032_956x500Vasco 1 x 0 Santos

A intensa chuva que adiou em uma hora o início da partida castigou suficientemente o gramado para que o jogo tivesse uma menor intensidade. O Santos estava com a cabeça na final da Copa do Brasil e teve alguns lampejos de ofensividade em uma atuação bastante monótona. O Vasco, como vem sendo há muito tempo, une a vontade com um futebol simples, sem rodeios, para tentar construir oportunidades. E construiu. Embora o Santos tenha sido mais perigoso e feito Martin Silva mais uma vez ser um dos melhores em campo, o Vasco jogava melhor.

Em um lance que só pode ter sido provocado por um apagão mental, o goleiro do Santos fez pênalti em Nenê [1] e o Vasco saiu na frente. Parecia estar tudo na mais perfeita ordem. Só que a partir da segunda metade do segundo tempo voltou a aparecer um dos grandes problemas do Vasco nessa reta final de Campeonato: a absurda queda de intensidade no final das partidas. Com o desgaste físico absurdo apresentado pelo adversário, o Santos ganhou campo e só não fez pressão porque jogou com extrema preguiça. Teve sim algumas boas chances de empatar, mas podia ter feito muito mais. O Vasco agradece.

Palmeiras 0 x 2 Coritiba

Outro que não estava nem aí para o jogo, o Palmeiras sucumbiu perante um Coritiba que sabia da importância de fazer o resultado. O Palmeiras já é um queijo suíço em seu sistema defensivo normalmente. Quando joga sem muito interesse, então, é um parque de diversões para qualquer adversário. Foi assim, e com uma jogada muito bem feita, que o Coritiba abriu o placar, ainda no primeiro tempo, e pôde diminuir um pouco a intensidade para administrar o resultado.

No segundo tempo, o time paranaense entrou em um dilema: ir ao ataque, se expor e matar o jogo ou aproveitar a inoperância do Palmeiras para apenas administrar a vitória até o fim? Ao que parece, a opção adotada foi a segunda e não foi uma análise totalmente errada. O Coxa tomou alguns sustos desnecessários, mas não chegou propriamente a sofrer uma pressão. E, aproveitando um contra-ataque, ainda fez o segundo gol que o deixou muito, mas muito perto da permanência na Série A.

Chapecoense 1 x 3 Goiás

Precisando vencer o jogo, o Goiás surpreendeu a Chapecoense com dois gols ainda no começo do jogo e encaminhou sua vitória com alguma tranquilidade. A Chapecoense demorou para acordar e, quando entrou no jogo, foi até superior. Sem a mesma motivação do adversário, descontou já no segundo tempo, mas perdeu de vez qualquer esperança quando o zagueiro Fred fez seu segundo golaço no jogo e definiu a vitória em 3 a 1, mantendo vivas as esperanças esmeraldinas até a última rodada. É muito melhor do que eu poderia imaginar no começo da disputa.

arena_petrobrasAtlético Paranaense 3 x 0 Flamengo

O jogo não foi ruim, mas o fato de não valer rigorosamente nada me obriga a fazer uma análise extremamente superficial. O Flamengo fez jus ao seu desempenho no Campeonato e não jogou rigorosamente nada. A falta de padrão tático e os erros extremamente infantis foram aliados a uma ótima atuação do Atlético Paranaense e aí ficou fácil. Com tranquilidade, o Furacão fez três a zero e poderia ter feito muito mais. Vitória tranquila para se despedir bem da Arena da Baixada em um 2015 que acabou sendo melhor do que o início da temporada poderia fazer supor.

Classificação

A uma rodada do fim, essa é a classificação do Campeonato.

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Público e Gols

– Pensando em público, não foi uma rodada ruim. A média subiu um pouco, para 16.855, mas ficou muito distante da média de 2009 (17.988) e 2007 (17.261). A vantagem para 2008 (16.729), é pequena. Nos demais anos, excetuando a última rodada, tivemos 12.647 em 2006, 14.293 em 2010, 14.867 em 2011, 12.965 em 2012, 14.876 em 2013 e 16.268 em 2014.

– A média razoável  de gols (2,2 por jogo) levou o Brasileirão a 881 gols, tornando bem possível que 2014, que a essa altura tinha 833 gols marcados, fique como o único Brasileirão de 20 clubes em pontos corridos com menos de 900 gols. Nos demais anos, excetuando os últimos 10 jogos, foram 998 em 2006, 996 em 2007, 972 em 2008, 1.044 em 2009, 946 em 2010, 987 em 2011, 915 em 2012 e 912 em 2013.

Palpites para a 38ª rodada

Coritiba x Vasco – Domingo, 6/12, às 17h, no Couto Pereira, em Curitiba

Pelo que jogou nesse segundo turno e pela necessidade da vitória, acho que o Vasco faz a sua parte. 2 a 1 para o cruzmaltino.

Atlético Mineiro x Chapecoense – Domingo, 6/12, às 17h, no Mineirão, em Belo Horizonte

Na última partida do ano, o Galo, imagino eu, vai fazer uma boa exibição e garantir o seu vice-campeonato. 3 a 1 para o Atlético.

Santos x Atlético Paranaense – Domingo, 6/12, às 17h, na Vila Belmiro, em Santos

Na melancólica despedida de 2015, o Santos deve fazer um jogo bem fraco na Vila. Vou colocar empate. Tudo igual, 1 a 1.

Joinville x Grêmio – Domingo, 6/12, às 17h, na Arena Joinville, em Joinville

Outro jogo sem grandes emoções apesar da briga do Imortal pelo vice. Também vou de empate. Tudo igual, 1 a 1.

Flamengo x Palmeiras – Domingo, 6/12, às 17h, no Maracanã, no Rio de Janeiro

Mais uma das partidas que não vai ter nenhuma emoção para o Campeonato, mas que pode ser interessante. Por jogar em casa, aposto no Flamengo. 4 a 2 para o Mengão.

Corinthians x Avaí – Domingo, 6/12, às 17h, na Arena Corinthians, em São Paulo

Uma vitória para encerrar com chave de ouro uma campanha brilhante. 3 a 0 para o Corinthians.

Internacional x Cruzeiro – Domingo, 6/12, às 17h, no Beira-Rio, em Porto Alegre

Com o Cruzeiro sem grandes ambições, o Inter deve vencer o jogo e torcer por um tropeço do São Paulo. 2 a 1 para o Inter.

Goiás x São Paulo – Domingo, 6/12, às 17h, no Serra Dourada, em Goiânia

Desde que saiu a tabela eu tenho a impressão de que o São Paulo vai se atrapalhar nesse jogo. Convenhamos, faz sentido pelo que foi 2015. Mesmo com portões fechados (genial, STJD), mantenho o palpite. 3 a 1 para o Goiás.

Figueirense x Fluminense – Domingo, 6/12, às 17h, no Orlando Scarpelli, em Florianópolis

Acho que o Figueirense vence e sem necessidade de qualquer moleza do Fluminense. Vai vencer porque vem jogando melhor e vai se salvar. 2 a 1 para o Figueira.

Ponte Preta x Sport – Domingo, 6/12, às 17h, no Moisés Lucarelli, em Campinas

Por pura falta do que projetar para essa partida, vou apostar em um jogo um tanto monótono. Ponte vence por 1 a 0.

O que pode ser definido na rodada

Earns AMRSão Paulo na Libertadores

O que precisa acontecer: uma vitória simples contra o Goiás no Serra Dourada classifica o São Paulo para a Libertadores. Se perder, tem que torcer para o Internacional não vencer o Cruzeiro no Beira-Rio. Em caso de empate, a vaga só escapa com uma improvável vitória colorada por sete gols de diferença (ou seis se tirar a diferença de gols – 52 a 37 – vai que…).

Internacional na Libertadores

O que precisa acontecer: vencer o Cruzeiro e torcer para o São Paulo perder para o Goiás. Se o São Paulo empatar, precisa vencer por sete gols (ou por seis e tirar os 15 gols a menos).

Internacional nas oitavas de final da Copa do Brasil

O que precisa acontecer: se não conseguir a vaga na Libertadores, o Inter avança direto para as oitavas da Copa do Brasil de 2016 com uma simples vitória. Se empatar, precisa que o Sport não vença a Ponte Preta em Campinas e que o Santos não vença o Atlético Paranaense em Santos.

Sport nas oitavas de final da Copa do Brasil

O que precisa acontecer: precisa vencer a Ponte e torcer para o Inter não vencer o Cruzeiro.

Santos nas oitavas de final da Copa do Brasil

O que precisa acontecer: vencer o Atlético e torcer para Inter e Sport não vencerem.

Cruzeiro nas oitavas de final da Copa do Brasil

O que precisa acontecer: vencer o Inter e torcer para que Sport e Santos não vençam. Se o Santos vencer, o Cruzeiro precisará tirar uma diferença de três gols de saldo (se for justamente três, precisa tirar impossíveis 10 gols a menos).

Rebaixamento do Goiás

O que precisa acontecer: basta não vencer o São Paulo. Se vencer, ainda assim será rebaixado caso um desses resultados aconteçam: empate ou vitória do Avaí contra o Corinthians na Arena em Itaquera, vitória do Figueirense contra o Fluminense em Florianópolis ou ainda vitória do Vasco contra o Coritiba em Curitiba.

marquise-de-sao-januarioRebaixamento do Vasco

O que precisa acontecer: se não vencer, caiu. Se vencer, ainda será rebaixado caso o Avaí vença o Corinthians ou o Figueirense vença o Fluminense. A menos que a vitória cruzmaltina seja por oito gols de diferença. Aí só cai se ambos os resultados acontecerem.

Rebaixamento do Figueirense

O que precisa acontecer: outro que se não vencer dá adeus à primeira divisão. Se vencer, precisa apenas que o Avaí não vença o Corinthians ou mesmo que tire os três gols de saldo a menos que tem em relação ao Coritiba (sendo que tem quatro gols a mais marcados) e o Coxa perca para o Vasco.

Rebaixamento do Avaí

O que precisa acontecer: o Avaí só será rebaixado se não vencer o Corinthians. Se empatar, cai com uma vitória do Figueirense ou do Vasco. Se perder, além desses dois resultados, é rebaixado com uma vitória do Goiás.

Rebaixamento do Coritiba

O que precisa acontecer: é o caso mais improvável, já que basta um empate para escapar. Em caso de derrota, o Coritiba cai se o Avaí vencer o Corinthians e o Figueirense passar pelo Fluminense (e tirar os três gols de saldo mantendo a vantagem em gols pró). Uma improvável derrota por oito ou mais gols de diferença derruba o Coritiba com uma simples vitória do Avaí ou com uma do Figueirense cumprindo toda a situação descrita em relação ao saldo.

Simulador

Captura de tela 2015-12-02 às 01.39.50

Com os palpites que vocês já viram, fica assim o Campeonato.
[N.do.E.: discordo do colunista. O mesmo pênalti marcado a favor de Flamengo ou Corinthians, por exemplo, daria ao menos uma semana de gritaria e protestos na imprensa e nas redes sociais. E ainda me vem à memória o lance envolvendo Guerrero e o goleiro Fernando Prass no primeiro turno, que foi muito mais claro e a arbitragem não deu. PM]

Imagens: Uol, João Henrique Areias e Arquivo Ouro de Tolo

One Reply to “Eu me entrego”

  1. Já era pro Goiás. É o único palpite que eu discordo: dá empate, na minha opinião.

    E não entendi a revolta do Migão, já que você deixou bem claro que foi sim, pênalti do Vanderlei em cima do Nenê.

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