A série está acabando, mas hoje é hora de abordar o quarto dos principais parques da Disney: o Epcot Center.

Famoso pela enorme “bola” em sua entrada, ele é um pouco diferente dos demais por se dividir em duas grandes áreas: em uma delas, as atrações como nos demais e, na outra, o chamado “pavilhão mundial”, com áreas dedicadas a diversos países.

20150307_114231A chegada ao parque não é muito diferente dos demais: amplo estacionamento, “trem sobre rodas” e entrada nos mesmos moldes dos demais parques, se utilizando da “magic brand” e da identificação biométrica como entrada.

A visão da “bola” em sua entrada principal é grandiosa. Seu nome é “Spaceship Earth” e é o segundo monumento mais fotografado do mundo, atrás apenas da Torre Eiffel em Paris. A atração que fica dentro dela, com o mesmo nome, é uma viagem bastante interessante sobre a evolução do mundo e da civilização, embora a meu ver cometa uma falha imperdoável ao ignorar a Revolução Industrial como um dos grandes marcos da humanidade.

20150307_113818À medida em que avançamos na “viagem” ouvimos a narração, que pode ser em português. Ao final podemos selecionar a foto que se tira durante a atração e enviar por email em uma montagem padrão. Também há uma espécie de “fliperama” (mal comparando), ao final, com uma série de joguinhos interativos.

A fila é longa e recomendo que se utilize o “fast pass”. No dia em que estive, cujo parque estava longe de estar cheio, a fila era em torno de 40 minutos. Outra dica é baixar o aplicativo para celular do “Walt Disney Experience” e monitorar o tempo de espera na atração – aliás isto vale para todos os parques.

Outra atração imperdível e que também requer o “fast pass” dadas as enormes filas é o “Test Track Chevrolet”. Nela, se viaja em um carrinho (seis pessoas) por um circuito de características mistas: na primeira parte, coberta, se experimentam sensações voltadas ao progresso da indústria automobilística. Na segunda, se anda em alta velocidade (cerca de 100km/h) em um circuito semioval, com direito a curva inclinada. Para quem gosta de automobilismo como eu, dá uma noção das sensações que um piloto experimenta ao volante durante uma prova automobilística.

20150307_130118Ao final, há um showroom de modelos da Chevrolet e um joguinho interativo. Uma opção para quem não quiser enfrentar a longa fila é utilizar a opção “single rider” como eu fiz (foto abaixo), mas não faça como um grupo de espertinhos (mais de 15 pessoas) que se utilizou deste expediente, passou a fila toda falando mal do governo e da corrupção e ao chegar na atração “bateu o pé” para irem todos juntos. Faça o que eu digo, não faça o que eu faço…

Também é imperdível o “Soarin”, uma atração interativa em 4D em que se “voa” por diversas paisagens americanas, com direito a sentir cheiro de laranjas quando se passa pelas plantações da Flórida, entre outras. O curioso é que fui no último grupo, com o parque já fechando, e por insistência de minha esposa. Valeu muito a pena.

b4feb5802c9913750e6d186996f01f4ec6a94e02A quarta atração imperdível desta área é o “Mission Space” (concebida em parceria com a Nasa), na qual se simula uma viagem à Marte, como um autêntico astronauta. Esta atração tem duas versões, a “verde”, menos intensa (e sem ação de forças da gravidade) e a “laranja”, com ação da gravidade proporcionada por uma centrífuga.

A atração é baseada em uma historinha na qual são quatro pessoas por carrinho, em que representam os papeis de piloto, comandante, navegador e engenheiro de voo (o que me coube). Pede-se que apertemos alguns botões, mas o efeito prático me pareceu inócuo.

Optei por ir na “laranja”, e a sensação na decolagem simula realisticamente a decolagem de uma astronave, com uma força de gravidade de 2,5G em um ambiente fechado. A sensação é de seus órgãos se comprimindo dentro do corpo durante o momento em que se simula a partida, o que é algo bastante, digamos, diferente do que estamos acostumados.

20150307_135350Não senti enjoo durante a atração em si, mas depois fiquei umas duas horas com um tremendo mal estar, não sei se potencializado pelas cervejas que havia bebido durante o dia. É uma dica que deixo: a atração é imperdível, mas vá pela manhã. Pelo menos a hora que fui o “fast pass” não era necessário, pois o tempo de espera foi de cerca de 10 minutos.

A outra “metade”, digamos, do parque é o chamado “pavilhão mundial”. Se encontram áreas dedicadas a México, Noruega, Alemanha, Inglaterra, França, Itália, Estados Unidos, Canadá, Marrocos, Japão e China. Aliás, bem que o Brasil mereceria um espaço, mas esta é outra história…

20150307_153927Cada pavilhão possui réplicas de arquitetura local e monumentos, restaurantes e bares típicos e lojas com produtos de cada país. Uma curiosidade é que os empregados destes pavilhões são nativos dos países, ou seja: noruegueses na Noruega, italianos na Itália e assim vai.

20150307_153828Outro atrativo, especialmente às crianças, é pegar a “placa” com o ursinho (na foto ao lado, na mão de minha filha) e sair colecionando os carimbos dos países em cada uma das áreas. É de graça e o empregado que carimba ainda escreve uma saudação na língua do país. Uma espécie de “caça ao tesouro” para os pequenos.

Uma dica para quem gosta de cerveja é, se não tiver muito tempo para parar nos bares dedicados à Alemanha e à Inglaterra, parar nos quiosques que funcionam como “filiais” dos mesmos. Há boas opções – com a curiosidade de, no quiosque alemão, ter sido servido por uma moça que deu toda pinta de ser filha de alemã(o) com brasileira(o), como a foto abaixo mostra.

20150307_161929O quiosque com cervejas americanas também merece uma visita. Outra dica é que, tanto no quiosque alemão como no inglês, se pode pedir a cerveja em um “copo souvenir”, que pode ser levado.

Sobre as lojas, destaco a variedade de copos de cerveja no pavilhão alemão (deu vontade de levar todos para casa, mas me contentei com um), os vinhos e champagnes franceses, a variedade de artigos da Hello Kitty na loja japonesa e também os apetrechos cervejeiros no pub inglês.

20150307_174132Nas lojas de Alemanha, Itália e Inglaterra também se encontram camisas e bonés de seleções e clubes locais, entre outros artigos. A loja francesa também serve doses de vinho e champagne a preços razoáveis, especialmente deste último.

Todas as áreas também tem roupas e camisetas típicas de cada país, para aqueles que pretendem levar uma lembrança. É uma forma rápida de conhecer um pouco da cultura destes povos e uma estrutura diferente dos padrões dos outros parques de Orlando como um todo.

Ao ir embora, não deixe de fotografar a “Spaceship Earth” iluminada. É muito bonita, bem como o show pirotécnico que encerra o dia do parque. O Epcot Center foi o último parque “inédito” que visitei e o cansaço da viagem já pesa um pouco, mas eu particularmente gostei muito.

No próximo e último artigo da série, um panorama cervejeiro de Orlando.

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2 Replies to “Orlando: Disney – Epcot Center”

  1. Olá Migão!

    Estaremos em Orlando na sexta, dia 17/04/15.
    Vamos passar o final de semana. Se ainda estiver por aí, vamos beber aquela cerva que estava programada para Manaus… ;-)

    1. Final de semana em Orlando, que chique rs. Infelizmente, já retornei há mais de um mês

      Abraços!

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