Final de semana bastante corrido, muita coisa para relatar.

Sábado estive na Bienal do Livro, com a família. Apesar de ter chegado cedo, já estava muito cheio, embora suportável. A foto ao lado, do blog Prosa e Verso (link nos blogs favoritos, abaixo), dá bem a medida do que foi o sábado na feira.

Posso dizer que, para o meu objetivo, valeu a pena. Não estava em busca de livros que fossem lançamentos ou grandes best-sellers, porque estes eu posso encontrar nas livrarias do dia a dia. Mas sim daqueles exemplares que constam dos catálogos das editoras, entretanto são difíceis, ou impossíveis de se encontrar em livrarias.

Cheguei cedo, por volta das dez e vinte da manhã. Já tinha bastante gente, mas ainda consegui uma excelente vaga de estacionamento, próximo à entrada principal do evento. O trânsito ainda estava bastante razoável para chegar ao Riocentro.

A princípio os R$ 12 que se pagam na entrada e no estacionamento parecem caros, mas havia uma promoção de desconto deste valor para compras acima de R$ 50 em alguns estandes. No final das contas, a minha entrada e a da Daniele saíram de graça.

Chamou-me a atenção a boa oferta de livros infantis, bem como atrações destinadas à criançada. As minhas filhas ficaram cerca de uma hora no estande da Abril, acompanhando contadores de histórias. Isso me permitiu alguma tranquilidade para percorrer alguns espaços.

O saldo da visita em termos de compras foi muito positivo: dezessete livros comprados, e assim mesmo porque tive de controlar os dedinhos na máquina de cartão de crédito. Quinze de não ficção – basicamente História do Brasil, mas outras coisas também. Dois livros de crônicas do José Roberto Torero, ambos sobre futebol, completaram a lista.

Também adquiri quatro ou cinco livros infantis, inclusive o lançamento do Ziraldo contando a história do Flamengo em quadrinhos – ele estava lá autografando, mas não tinha como aguardar na longa fila que estava formada. A Daniele comprou uma série de livros sobre administração.

Destacaria dois estandes: o da Editora Record, que concedia descontos progressivos em compra cumulativa de livros – até 30% em quatro exemplares ou mais. O segundo é o da Fundação Getúlio Vargas, com alguns livros bastante interessantes nas áreas de história e sociologia. Pena que já cheguei lá com o limite do cartão “no osso”… Ainda assim consegui comprar quatro livros ali.

Espantei-me profundamente com a idolatria dos adolescentes pela escritora Thalita Rebouças. Havia uma fila de mais de duzentas pessoas aguardando a sessão de autógrafos com a autora, que seria apenas no final da tarde. Aliás, muito bacana ver tantos jovens presentes ao evento, muitos com livros debaixo do braço.

De acordo com dados da organização do evento, passaram 640 mil visitantes nos onze dias de Bienal. Sábado, dia em que fiz minha visita, passaram mais de 100 mil – recorde na história do evento. Foram vendidos aproximadamente dois milhões e meio de livros, com compra média de aproximadamente cinco exemplares por pessoa. Estima-se que 74% dos visitantes adquiriram algum livro.

Por meu turno, saí bastante satisfeito do tour. Até porque pela primeira vez não fiquei com aquela impressão de “televisão de cachorro” que sempre me acomete neste evento. A Daniele e as meninas também gostaram muito. Valeu a pena.

Eu não descarreguei as fotos da máquina ainda, mas amanhã coloco aqui alguns registros.

A única nota desagradável do dia foi sentar-me para almoçar no Shopping Nova América e dar um tremendo flagrante em uma colega “dado um balão” no cônjugue. Mas… abafa o caso !

Daqui a pouco tem mais. 

5 Replies to “Bienal do Livro – Impressões”

  1. Boa Tarde.

    Sobre a Thalita Rebouça, na globo news, passou uma entrevista dela. Ela ressalta que só teve espaço na preferência, depois de Harry Portter, este sim, fez o público adolescente parar pra ler e ela obteve espaço.
    .
    É válido o público jovem tietar um autor, autora, porque só parar pra pegar autógrafo de mulher fruta ou bbb ou sei lá mais o que de pior….pelamor…

    Bienal, um dia eu vou!

    Mas o que é dado um balão….ok, ok, ok, hein Migão…

  2. Talita, boa noite.

    Também acho muito válido, mesmo sendo literatura para adolescente.O importante é criar o hábito da leitura.

    “Dar um balão” = enganar. No caso em questão, estava com outra pssoa, não o marido.

  3. Fala Migão,

    nos meus tempos de solteiro dificilmente eu perdia uma corrida no Autodromo Nelson Piquet … bons tempos em que assisti o Piquet vencendo na Formula Super Ve, Stock Cars só de Opalões e pegas com Paulo Gomes, Ingo Hoffman, Raul Boesel )seu oplala prateado patrocinio da Globo), Reynaldo Campelo, os irmãos Giaffones, vi corridas de motos,de passats, fiats, fuscas, formula ford e lá assisti duas corridas de Formula 1 (inclusive aquela que Piquet ganhou e depois foi desclassificado) … a Stock Cars dos dias de hoje também vemos carros especialmente muito bonitos e e bons pegas … o Cacá Bueno é o melhor piloto sem duvidas da categoria mas a categoria está bem representada de pilotos …
    Com relação ao Nelsinho Piquet mais duro que uma posisivel punição por parte da FIA, vai ser o recomeço do zero mesmo com todo o suporte do pai …

    Vovô xaruto

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