Domingo eu fui oficiante no casamento do Guilherme, amigo meu e que dedicou comigo nos cursos para a Juventude Messiânica anos atrás.

Explicando a quem não é messiânico: oficiantes são rapazes ou moças que auxiliam nas celebrações de cultos, casamentos e batizados. A função deles é colocar as oferendas no Altar e auxiliar nos demais rituais que compõem a celebração.

Isto posto, queria dizer que fiquei muito feliz com o convite. Primeiro pela lembrança após dois anos afastado dele, mais por culpa minha – eu precisei dar atenção às meninas após o nascimento, natural. Segundo pelo Ministro oficiante ser o Marcelo, meu amigo de longa data. Terceiro, por finalmente fechar um ciclo de 8 anos como oficiante (1997 a 2005) e que havia ficado meio que em aberto.

Pela primeira vez participei de um casamento messiânico ao ar livre. O local era bem legal, apesar de longe – Vargem Grande. As pessoas que nos apoiaram o fizeram sem o menor estresse. O Eduardo, outro oficiante, excelente de se lidar.

A cerimônia correu bem, sem sobressaltos, e a festa depois foi ótima. Consegui me divertir bastante, até porque, desta vez, fomos apenas eu e a Daniele, minha esposa – é a segunda vez que isso acontece desde que nasceu a Maria Clara…

Todavia, nem era nisso que queria falar, mas, sim, das amizades de toda uma vida. Acho que sou um sortudo ao chegar aos 34 anos com pelo menos meia dúzia de amizades que beiram os 20 anos. Pessoas de quem você até fica um tempo afastado, mas sabe que querem o seu bem e que você pode contar em todas horas, como se de sangue fossem. Não cito nomes aqui, pois seria injusto.

Infelizmente o mundo de hoje dá muito pouco valor a coisas como amizade, longo prazo, doação, altruísmo. Queimam-se relacionamentos de 10, 20 anos por uma migalha que represente a menor vantagem que seja. Primeiro eu, depois eu e em terceiro eu. Ética ? Hoje atrapalha.

Seria tudo bem melhor se as pessoas dessem valor à amizade. As cultivassem como cultivam um pé de café ou como a longa vida de uma tartaruga marinha. Sempre entendendo que um amigo verdadeiro faz não o que você quer, mas o que você precisa.

Em tempo: como bem disse o Ministro Marcelo na cerimônia, “o que Deus uniu, o homem não separa”.

Fotos:
1 – Altar Itinerante usado na cerimônia;
2 – Início da Cerimônia;
3 e 4 – Cerimônia do Brinde;
5 – Da esquerda para a direita: eu, Daniele, Eduardo, Fernanda, Márcia e Marcelo.

3 Replies to “Casamento, Oficiante e Amizade”

  1. Ter amigos torna nossa vida mais alegre e prazerosa, principalmente se esta amizade estiver alicerçada na Fé.

  2. Vejo que este casamento fez com que todos pensássemos um pouco sobre a importãncia da verdadeira amizade em nossas vidas…lembrei dos sábados intermináveis de dedicação, onde sempre havia um tempinho para conversas, risos e apoio mútuo. Tenho certeza que aí criamos as bases desse elo. O afastamento entre nós todos é muito natural, já que cada um precisa a seu modo seguir seu caminho e cuidar de vários pontos: família, filhos, trabalho, etc. Porém, saber que estamos unidos de coração e que podemos contar uns com os outros a qualquer tempo sem nenhuma reserva….traz uma agradável sensação de alegria e tranquilidade. Obrigada por todos vocês existirem e permanecerem em minha vida!

  3. Fernanda e Márcia, um dos primeiros posts que escrevi aqui neste blog foi justamente sobre nossos sábados na regional.

    Não sinto a menor falta daquela rotina, mas sinto muita falta das conversas e da companhia das pessoas.

    E só o depoimento de vocês duas já valeu escrever este post. Obrigado !

    bjs

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