Santos e Palmeiras começaram o ano com treinadores da nova geração, Jair Ventura e Roger Machado, e apesar dos bons elencos decepcionaram com resultados e atuações ruins. Decidiram trocar a na hora da troca foram conservadores indo atrás de medalhões.
Por isso foram atacados, principalmente pela imprensa, que alegou ser um retrocesso. O Santos por escolher um treinador que fez um trabalho ruim no Palmeiras ano passado, ser considerado um cara que não consegue unir o grupo e abusar do “chuveirinho” na área, o famoso “Cucabol”. O Palmeiras por contratar um treinador ultrapassado que tomou de 7×1 em casa em uma copa do mundo.
Pois bem. Algum tempo depois podemos falar que Cuca e Felipão deram a volta por cima.
O Santos é outro. Saiu da zona do rebaixamento e já é o oitavo colocado do brasileiro sonhando com uma vaga na Libertadores caso suba para pelo menos G7. Tudo bem que foi eliminado da Copa do Brasil e da Libertadores, mas na Copa do Brasil saiu com dignidade e na Libertadores por erro dos dirigentes. O Santos voltou a jogar como Santos e Gabigol a referência esperada.
O Palmeiras não tinha resultados tão ruins, mas eram aquém do esperado e as atuações não convenciam. Com Felipão o Palmeiras é o único clube brasileiro que ainda pode vencer as três competições sendo semifinalista da Copa do Brasil, quadrifinalista da Libertadores e já é o terceiro no brasileiro três pontos apenas atrás dos líderes. Às atuações melhoraram e o time quase não toma gols.
Ainda tem setores da imprensa que torcem o nariz. Curiosamente os mesmos que durante grande tempo deram a Roger o mérito pelas conquistas do Grêmio de Renato agora dão esse mérito ao mesmo treinador pelo Palmeiras de Felipão mostrando paixão incubada pelo técnico. Mas os dois deram a volta por cima calando críticos justamente por serem grandes treinadores e alcançarem a grife que tem por isso. Cuca e Felipão têm costas largas suficiente para pegarem toda a responsabilidade por seus times e passar confiança aos elencos. Isso faz toda diferença.
E além deles temos Marcelo Oliveira no Fluminense que apanhou bastante nos últimos tempos e faz um trabalho digno com o razoável elenco tricolor. Só falta a volta por cima de Luxemburgo.
Os experientes mostram que panela velha é que faz comida boa.
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