Seja em outro país, em outra cidade ou na sua cidade mesmo a diversidade de culturas e personalidades convivendo coletivamente em um hostel é infinita.
Bastaram três dias para que eu descobrisse que essa seria uma experiência única.
Vou dormir com três companheiras de quarto e acordo com quatro, cinco, seis ou sete novas meninas. Inglesas, israelenses, italianas, brasileiras de todos os Estados. Isso em apenas UM quarto.
Circulando pelos corredores, ficando no lounge ou no bar, vejo os mais diversos biotipos de gringos, ouço diferentes línguas e sotaques. Ganho novos amigos, provisórios ou não.
Redescubro-me todos os dias na arte de conviver.
A experiência de viajar sozinha e se hospedar em quartos coletivos nos permite viver outros hábitos sem sair do nosso habitat. Conheço e descubro outras culturas, outros valores e outras pessoas. E porque não, outro eu.
Sou novata nessa vida de alberguista, mas lendo o livro do dono do hostel que me hospedo, Henrique Joriam, constato que quero mais é descobrir, conhecer e reconhecer lugares e pessoas. Viajei através das páginas do livro “A gente se vê por aí…” e agora fico com vontade de conhecer tudo o que vi naquelas paginas.
Até a próxima!
Thaty Moura”