Eis que temos Jenson Button conquistando o título mundial de pilotos e a Brown, o de Construtores – pela primeira vez, uma equipe estreante consegue tal façanha. Quinto ano seguido da definição do título mundial em Interlagos.
Digo sem medo de pedradas que estava torcendo pelo piloto inglês. Primeiro por achá-lo merecedor do título, segundo porque, absolutamente, Rubens Barrichello não merece ser campeão mundial de Fórmula 1.
Falta a ele a fibra dos campeões, por um lado, e a história não pode premiar um piloto que abriu mão de sua dignidade profissional por um punhado de dólares. Não podemos nos olvidar de seus tempos de capachão na Ferrari.
O início da corrida foi até interessante, com os acidentes na primeira volta e o quase ‘churrasquinho’ de que Raikkonen foi vítima – imagem impressionante, mas graças a Deus sem graves conseqüências. Depois a prova caiu um pouco, apesar das belas atuações de Hamilton e do próprio Jenson Button.

Achei muita “frescura” retardarem o reinício do treino no sábado. Já vi provas em condições bem piores, com carros muito mais inseguros, sem problemas. A F-1 anda muito mimada.

Queria chamar a atenção para dois detalhes:
1) O Galvão Bueno está cada vez mais desagradável e insuportável. Maldito monopólio. Ainda bem que no início da prova estava almoçando fora de casa e só ouvi a voz esganiçada e “pacheca” do cidadão no final, já em casa.
2) A Cervejaria Petrópolis (leia-se: Itaipava) tirou a sorte grande. Pagou US$ 1 milhão para estampar seu nome nos carros da Brown e aparecer fartamente no mundo inteiro. Saiu uma verdadeira pechincha o valor investido. E com direito a Ross Brown bebendo o energético da marca em rede mundial…
Bom, é isso. 2010 tem mais. Aliás, completo 30 anos de “janela” na Fórmula 1 ano que vem.
P.S. – Barrichello é o México da F-1: corre como nunca, perde como sempre…