Venho acompanhando com interesse a histeria da grande imprensa sobre a Gripe A, ex-gripe suína.

Interessada em atingir diretamente a popularidade do Governo Federal, vêm insistindo que é “extremamente perigosa” e que leva as pessoas a “correrem risco de morte iminente”.

O que é verdadeiro nisso tudo é que a Gripe A demanda cuidados, talvez um pouco mais intensivos que a gripe comum, mas não tem este potencial letal conforme alardeado aos quatro cantos pelos jornais e pelas televisões.

Seu potencial de mortalidade não chega a 0,5% dos casos. Normalmente, são de pessoas que já têm, naturalmente, imunidade menor que a de um adulto normal, tais como menores de um ano de idade, maiores de 65 anos, grávidas, portadores do vírus HIV ou portadores de doenças como bronquite e asma.

Cuidando e evitando que se transforme em pneumonia, é perfeitamente curável, deixando os pacientes sem quaisquer sequelas.

Entretanto, o alarmismo da grande imprensa só está superlotando os hospitais sem a menor necessidade. Com intenções inclassificáveis por trás do suposto “alarmar” a população, acaba gerando um pânico injustificado na população. O que piora o atendimento dos serviçoes de saúde.

Acredito que precise ser redebatido o papel da televisão e dos jornais, e sua concentração em poucos grupos econômicos. Na prática, hoje são meia dúzia de cabeças que determinam o que você, cidadão, pode saber, de que forma saber e para que serve saber.

Um monopólio de informação bastante perigoso, ainda mais utilizado para manipular.

Portanto, aos meus 16 leitores: se sentirem os sintomas da Gripe A cuidem-se, não se apavorem, e procurem utilizar outras fontes de informação.

P.S. – O “Festival de Besteiras da Imprensa”, blog que acompanho – link abaixo – está com uma série muito boa sobre a Gripe A e a imprensa.