A partir deste artigo começamos a falar sobre o ciclo do carnaval 2018. Sim, o clima da festa começa a surgir bem de mansinho com o primeiro enredo a ser anunciado​ no grupo especial de São Paulo.

E não se trata de qualquer tema: a Tom Maior promete vir classuda, elegante e luxuosa para falar das duas imperatrizes brasileiras; a Leopoldina e a Leopoldinense.

O carnavalesco Cebola nos trará um enredo interessante, que certamente será um dos melhores do ano. Ele vai trazer uma personagem fundamental na independência do Brasil e homenagear uma das maiores escolas de samba do Rio de Janeiro.

Com certeza será um desfile muito aguardado e que pode render um belo samba, pois além da ala de compositores da Tom Maior ser muito boa, não duvido nada que os poetas de Ramos não queiram concorrer, assim como fez Samir Trindade na Tatuapé em 2016.

Aí é que está.

Mais uma vez, uma agremiação carioca será homenageada em São Paulo e pela terceira vez não será a madrinha a escolhida. A escola do Sumaré tem ligações diretas com a Vila Isabel, tanto que seu nome é em homenagem a uma canção de Martinho dá Vila.

A primeira a homenagear uma co-irmã do Rio foi a Nenê, que em 1998 trouxe a Mangueira como enredo; o curioso é que a escola é oriunda da Portela e tem a águia como símbolo. Assim vimos um abre alas emblemático, todo em verde e rosa com a águia na frente.

Em 2016 foi a vez da Acadêmicos do Tatuapé fazer a mesma opção e falar da Beija Flor. Pelo fato de ambas serem azul e branco passou até batido, mas a madrinha dá escola é o Império Serrano, pois ela foi fundada pelo sobrinho de Mano Décio da Viola e tem no toque do agogô a sua marca registrada, como canta o samba exaltação.

Uma coincidência pode animar mais ainda o torcedor da Tom Maior, que escapou do rebaixamento na última nota, pois ambas foram vice campeãs do carnaval e o desfile da própria escola de Ramos sobre a Imperatriz Leopoldina também rendeu o segundo lugar.

Vamos aguardar para ver ser o verde o branco e o dourado podem colocar a vermelho e amarelo no topo pela primeira vez.

Imagem: Divulgação

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5 Replies to “Madrinhas, madrinhas, enredos a parte”

  1. Se a Tom Maior vier como você disse no texto, classuda, elegante e luxuosa, possivelmente será mais Imperatriz do que a própria Imperatriz vem sendo… Tomara. Sinto falta da velha elegância Leopoldinense.

    1. Dois. Imperatriz não vem sendo Imperatriz faz anos. Foda que a Tom Maior costuma ser bem canetada no nosso carnaval (sou de sampa).

    2. Concordo com vocês, a Imperatriz está construindo outro caminho com o Cahê, mas certamente veremos momentos da sua era gloriosa no desfile dá Tom Maior.

      1. As soluções estéticas que o Cahê vem adotando nos últimos anos, decididamente, não me agradam.

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