Depois de muita espera, depois de muito disse-me-disse, enfim foi divulgada a lista dos 36 jurados do Grupo Especial do Rio de Janeiro. Uma lista que naturalmente já é cercada de muita expectativa se tornou muito mais aguardada neste 2015, quando a Liesa anunciou que boa parte do corpo de julgadores seria modificado. Outra mudança previamente anunciada seria a do fim do quesito conjunto.

De fato, muitas modificações. Dos 40 responsáveis por definir o resultado do Carnaval de 2014, 25 ou não estarão presentes ou estarão em outros quesitos. Afora um ou dois nomes que, segundo o Presidente da Liesa, Jorge Castanheira, foram substituídos por problemas de saúde, o motivo das mudanças é um descontentamento da entidade com o trabalho dos julgadores em questão. Segundo consta, a lista de eliminados surgiu de uma reunião com os 12 Presidentes das escolas do Grupo Especial – reunião esta que se anunciava desde a apuração do último desfile.

Apesar do julgamento do Carnaval ter problemas crônicos, chama a atenção a intensidade das mudanças. De fato, alguns jurados estavam fazendo ‘hora extra’ há muito tempo. De fato, o Manual do Julgador parece ser apenas um amontoado de páginas sem qualquer sentido para outros. Mas, por outro lado, há uma melhora progressiva nesse sentido nos últimos anos, de modo que a troca de mais da metade do júri dá uma falsa impressão de que está tudo errado.

beijaflorcomissaoAntes de mais nada, quero dizer que não vou usar esse texto para tentar insinuar que a Liesa está, com essas mudanças, tentando agradar escola A ou escola B. Quando a apuração se der por realizada, posso vir aqui e dizer quem foi beneficiado e quem foi prejudicado, mas, enquanto não existirem provas concretas, qualquer acusação de que há uma ajuda intencional por parte da entidade ou de seus julgadores, antes ou depois da leitura das notas, não passa de um dentre tantos modos de se ver um resultado injusto ou uma atitude que não condiz com o que foi visto.

Para facilitar a análise, resolvi pegar os resultados do Carnaval de 2014. Mas, para poder ter uma noção mais aprofundada das notas, considerei também as que foram descartadas – a menor por escola por quesito. O resultado foi o seguinte (em termos de posições, houve apenas uma inversão entre Mangueira e Beija-Flor):

  1. Unidos da Tijuca – 398,5
  2. Salgueiro – 398,2
  3. Portela – 397,4
  4. União da Ilha – 396,9
  5. Imperatriz – 395,7
  6. Grande Rio – 395,3
  7. Mangueira – 394,1
  8. Beija-Flor – 394,0
  9. Mocidade – 393,2
  10. Vila Isabel – 393,1
  11. São Clemente – 391,0
  12. Império da Tijuca – 387,9

Assim sendo, comecei a analisar as trocas e os nomes envolvidos para tentar chegar a uma conclusão. Ao bater o olho nas duas listas – a das notas de 2014 e a dos jurados de 2015 – tive uma primeira impressão: foram cortados os jurados mais rigorosos.

É uma conclusão até um pouco óbvia. Segundo disse o Presidente da Liesa, Jorge Castanheira, a entidade sugeriu às escolas que colocassem os nomes daqueles julgadores que não estavam agradando. Claro que o jurado que não agrada é aquele que não dá a nota alta. Por maior que seja o senso crítico dos diretores, a paixão sempre influi nesse tipo de análise. Porém, embora alguns quesitos realmente corroborem com essa tese, um bom número de outros itens vai na mão contrária.

Captura de tela 2015-01-15 às 04.34.30Dos 10 quesitos julgados em 2014, três passaram por reformulações completas: um, é claro, é conjunto, que acabou; os outros, fantasias e samba-enredo terão quatro julgadores novatos, sendo que no primeiro há a presença de um jurado que atuou na Série A em 2014.

Ao todo, cada escola poderia, incluindo as notas descartadas, somar 400 pontos. Ou seja: teríamos, na somatória das 12 escolas, um total máximo de 4800 pontos. Desses, as 12 agremiações desperdiçaram, no total, 64,8. Agora vamos ao total descontado por quesito, considerando sempre as notas de todas as 12 escolas e o número total de jurados que não julgarão este quesito em 2015:

  1. Comissão de Frente: 8,9 – Um jurado fora
  2. Alegorias e Adereços: 8,0 – Três jurados fora
  3. Samba-Enredo: 7,8 – Quatro jurados fora
  4. Conjunto: 7,3 – Quatro jurados fora
  5. Fantasias: 6,3 – Quatro jurados fora
  6. Enredo: 6,2 – Três jurados fora
  7. Harmonia: 6,2 – Dois jurados fora
  8. Evolução: 5,4 – Um jurado fora
  9. Bateria: 5,1 – Um jurado fora
  10. Mestre-Sala e Porta-Bandeira: 3,6 – Dois jurados fora

Como o leitor pode observar, os quesitos julgados com maior rigor foram os que mais sofreram modificações. A exceção é justamente o maior deles: comissão de frente custou 8,9 pontos às 12 escolas e terá apenas uma substituição. Ocorre que esta substituição é a da jurada Fabiana Valor que, sozinha, tirou 3,1 pontos das escolas. Com quatro notas 9,5, ela foi simplesmente a julgadora mais rigorosa de todo o desfile. É bem verdade que seu companheiro de quesito Paulo César Morato descontou 2,7 pontos e continua; mas, ainda assim, é algo digno de nota.

fotoEm alegorias e adereços, está com emprego garantido Walber Ângelo de Freitas, que tirou 2,2 pontos das escolas. Helenise Guimarães e Bruno Chateaubriand tiraram três décimos a menos, o que mostra que o rigor não foi o único critério utilizado. Mas há de se lembrar que a saída da primeira era barbada após o absurdo 10 para a Vila Isabel, enquanto o segundo é, há muito tempo, alvo de reclamações das escolas e da crítica.

O quesito samba-enredo tem uma peculiaridade. Para muitos especialistas, era o melhor julgado do Carnaval. As notas, sempre sujeitas à descontentamentos naquele que é o mais subjetivo dos quesitos, apresentavam muita coerência e vinha notando-se, nos últimos anos, um rigor maior dos julgadores. Por conta disso, surpreende a decisão de reformular completamente o quadro de jurados.

É difícil dizer o mesmo para conjunto. Em meio a toda essa discussão, a saída desse item de julgamento parece ter sido pensada de comum acordo – segundo consta, o Presidente da Unidos da Tijuca, Fernando Horta, foi o único a votar contra a mudança. De lá ainda aproveitou-se o julgador João Vlamir, que foi para Comissão de Frente. O rigor é ponto chave também no quesito harmonia. Dos 6,2 pontos que ficaram pela pista, 4,1 (66,13%) vieram das análises de Sidnei Martins Dantas e Monique Aragão, os dois julgadores cortados.

Mas a coisa não é tão simples assim. São cinco (metade, portanto) os quesitos que mais destroem a tese de que o rigor influiu na mudança. Um é fantasias: as notas não foram tão rigorosas assim, mas caiu todo mundo. O outro é enredo, outro que também ficou um pouco abaixo da média de pontos jogados fora por quesito (6,48). Johnny Soares, o único que permaneceu, foi um pouco benevolente, anotou um ponto e meio em erros. Mas dois dos seus companheiros, Mariza Maline e André Luís da Silva Júnior, foram mais: 1,4 cada. Aliás, Mariza deu 10 notas iguais à Johnny e André oito. Avaliações muito parecidas em um quesito onde pouco influi o módulo (salvo em troca de alas) para justificar a permanência de um e a saída de outros.

Curiosamente, em bateria, o corte de Sérgio Naidin é óbvio e irônico. A verdade é que quem consegue distribuir oito notas 10 em um grupo de 12 escolas não foi lá julgar. Naidin deu outros dois 9,9 e dois 9,8 – Imperatriz e São Clemente.  Em evolução, o corte de Carlos Pousa me parece ter outro motivo. Pousa, se a memória não me trai, é julgador há mais de 20 anos (inclusive decidiu o contestado título de 1995) e há em geral um sentimento por uma renovação no quadro. Com 1,2 em descontos, a eventual presença dele na lista negra dos Presidentes pode ter como motivação outros Carnavais – vale lembrar que tal lista nunca foi feita de maneira oficial. Em mestre-sala e porta-bandeira, os descontos giraram entre 0,7 e 1,1 por jurado, todos muito parecidos, também não servindo o maior ou menor rigor como explicação.

utijuca2014bNo fim das contas, em um conjunto, apesar dos contrapontos, o rigor dos jurados parece sim ter influído nos cortes. Os 25 jurados cortados ou substituídos representaram a perda de 46,6 pontos para as escolas do Grupo Especial. Isso significa que 62,5% dos jurados foram responsáveis por tirar 71,91% dos pontos das escolas.

É, sem dúvida, um número importante. Ao analisar quadro a quadro, me parece que as motivações tenham sido, em geral, as notas baixas. Os julgadores mais rigorosos apareceram em um número maior de listas e rodaram. Por outro lado, me parece que a própria Liesa vinha pensando em uma renovação sensível no quadro de jurados. Cogito até que alguns tenham saído por livre e espontânea vontade. Além do mais, dos sete jurados estreantes (no júri ou no quesito específico), em 2014, cinco estão fora em 2015.

A título de curiosidade, resolvi descobrir quais escolas sofreram mais com esses 25 jurados. É algo que diz pouco, já que quem foi mal em um quesito com o corte total ou quase total de jurados vai aparecer com percentual maior, mas pode ajudar na tentativa de descobrir quem pode ter reclamado mais. A conta é simples: peguei o total de pontos descontados pelos 25 jurados em cada escola e comparei com o número total de pontos perdidos por essa escola, chegando assim a um, digamos, “percentual de influência no resultado” desses 25 jurados. Eis o resultado:

  1. Unidos da Tijuca: 1,3 de 1,5 – 86,67%
  2. Beija-Flor: 5,0 de 6,0 – 83,33%
  3. Grande Rio: 3,6 de 4,7 – 76,60%
  4. São Clemente: 6,7 de 8,9 – 75,28%
  5. Salgueiro: 1,3 de 1,8 – 72,22%
  6. Mangueira: 3,6 de 5,9 – 61,02%
  7. Imperatriz: 2,6 de 4,3 – 60,47%
  8. Portela: 1,6 de 2,6 – 61,54%
  9. União da Ilha: 1,9 de 3,1 – 61,29%
  10. Vila Isabel: 4,2 de 6,9 – 60,87%
  11. Império da Tijuca: 7,2 de 12,1 – 59,5%
  12. Mocidade: 3,7 de 6,8 – 54,41%

A princípio, soa impressionante o caso da Unidos da Tijuca, que só perdeu 0,2 nos 15 jurados que ficaram. Mas é fácil de explicar: a escola perdeu oito décimos só no quesito samba-enredo, justamente este onde houve o corte geral. Em fantasias, onde não sobrou ninguém, foram outros 0,3.

20140308_200349A Beija-Flor, que não escondeu sua insatisfação com o júri (foto ao lado, no Desfile das Campeãs), aparece logo na sequência. A azul-e-branca fez uma série de protestos e, por meio de seu diretor de Carnaval, Laíla, pediu mudanças enormes no corpo de julgadores. Como, repito, é fato incontestável que a vontade das escolas prevaleceu, certamente a Beija-Flor ajudou a cortar alguns nomes. Lembro mais uma vez que o fato da escola A ou B ter sido responsável por derrubar um jurado não significa, até que se prove o contrário, que essa escola A ou B será beneficiada pelo seu substituto.

Por fim, resolvi avaliar a atuação dos sete jurados que vieram da Série A. A grande maioria pensou de acordo com a maioria dos colegas de quesito. Uns mais rigorosos, outro menos. O destaque maior ficou de Fabiano Rocha, do quesito Bateria. Ele deu nota 10 para 11 das 17 escolas que desfilaram no segundo grupo em 2014. Tirou um décimo de Em Cima da Hora, Porto da Pedra, Unidos de Padre Miguel e Cubango, e dois de União de Jacarepaguá e Santa Cruz. Detalhe: foi o segundo jurado mais rigoroso do quesito. David Bispo e Luiz Carlos Meu Bom conferiram 12 notas 10 cada. O primeiro descontou 0,6 no geral, um décimo a menos que o segundo.ot22

Como o Manual do Julgador visa tirar qualquer subjetividade da avaliação, não há problema, em teoria, de se trocar todo o corpo de jurados ano a ano. Torço apenas para que sejam colocadas pessoas bem preparadas e, acima de tudo, que esse corte aos jurados mais rigorosos não intimide, ainda que acidentalmente, os novos jurados.

Acho fundamental a participação das escolas na avaliação da avaliação, mas é preciso que a Liesa tenha um poder de intervenção suficiente para admitir ou não as reclamações. Espero que isso tenha ocorrido na composição desse corpo de jurados e, principalmente, que o que seja visto na pista em 2015 seja refletido nas notas.

No fim das contas, é o que importa.

Para ver a lista completa dos jurados, clique aqui.

Para comparar com a de 2014, clique aqui.

Fotos: RBS, UOL, G1, SRZD, Arquivo Pessoal do Editor e Extra

27 Replies to “O novo quadro de julgadores do Grupo Especial”

  1. O povo do carnaval precisa parar de tratar nota baixa como ofensa pessoal, olhar pro umbigo e ver a quantidade de erros e pataquadas que fazem na pista, cada vez mais frequentes, diga-se de passagem. Se é pra ficar de: “a escola trabalha o ano inteiro pra ir um jurado e dar um 9,5 e magoar a escola e mimimi e o escambau” que não se tenha a avaliação dos desfiles. Ponto.

    1. “Se é pra ficar de: “a escola trabalha o ano inteiro pra ir um jurado e dar um 9,5 e magoar a escola e mimimi e o escambau” que não se tenha a avaliação dos desfiles. Ponto”.

      Nunca li um comentário tão preciso como esse. Até porque é o que o Mattar disse abaixo. Quando a passarinha ganha títulos, os jurados são ótimos.

      Por isso cada vez mais me surpreende a entrevista que o Neguinho da Beija-Flor deu ao Viva, no Desfile das Campeãs: “Não adianta falar das notas, estamos entre as seis há mais de 20 anos e uma hora ia acontecer, algo não deu certo e que a gente vai avaliar; as outras escolas são igualmente competentes…”.

      Só aumentou meu apreço. E que os diretores de escolas sejam mais responsáveis!!

      1. Neguinho acabou sendo (e volta e meia é) um oásis de sensatez em Nilópolis. As notas foram um pouco severas demais? talvez. Mas não vejo a Beija-Flor muito acima do 7º lugar que ela tirou. Os anos de bons resultados mal acostumaram demais a turma da Baixada.

  2. “Por conta disso, surpreende a decisão de reformular completamente o quadro de jurados.” (de samba-enredo)

    Não, não surpreende. Qual foi a escola mais canetada mesmo? A que mais fez barulho na mídia? A que mais fez pressão? Abriram as pernas para a vontade da Beija-Flor. Como sempre, né?

    1. Vergonhoso isso, xará. Fiquei estupefato com a mudança total de samba-enredo. O gênero só vêm apresentando sambas porcarias e os diretores acham que está tudo lindo.

  3. Enquanto isso, a Salete Lisboa, aquela mesma jurada que não viu a cratera da Beija-Flor no desfile de 2013 – e não canetou (óbvio) a escola de Nilópolis, continua intocável e fagueira no seu posto. Fico incrível com isso!

  4. Parabéns pela maravilhosa análise. Arrebentou, garoto !

    Teu texto nos mostra números para começarmos a tirar boas conclusões a respeito dessa troca.

    O veredito definitivo, só depois do desfile mesmo.

    Um abraço,

    Nathan

  5. O erro já começa quando os jurados ficam amontoados um do lado do outro .Fica fázil colar as notas do outro .

    Esses jurados deveriam ser separados por tapumes ou vidraças negras para que não haja comunicação entre eles….

  6. Concordo plenamente com o comentário do Rodrigo Mattar. Essa enorme reformulação nos jurados passou muito pela gigantesca pressão q o Laíla fez após o resultado da Beija Flor ano passado. Vi uma entrevista do Laíla em que ele dizia q se prevalecesse a vontade dele e não fossem mudada a maioria dos jurados, por ele a Beija Flor nem desfilaria agora em 2015. Agora engraçado q a Dona Salete q fingiu não ver o enorme buraco q a Beija Flor abriu em frente ao módulo dela, essa não foi substituída. Leonardo parabens pelo seu trabalho de pesquisa e por ter brilhantemente dessecado as notas todas da forma q vc fez.

        1. Poxa então tenho q pedir desculpas das desculpas rs. Parabens Leonardo pelo trabalho e parabens pro Migão por ter escolhido a pessoas certa p fazer um trabalho de pesquisa tão profundo e irretocável. Acho q agora concertei né kkkkkk.

  7. Brilhante trabalho do Dahi. Mas não dá para analisar sem saber as notas dos novos jurados.

    Não é o caso do autor do texto, mas tem muita gente que está de ‘chororô’ desde que avisaram que o júri seria reformulado. Aliás, muita gente que sempre defendeu a mudança total destes nomes.

    E pra terminar: falam tanto de certa escola – que vem caindo de rendimento se comparado à década anterior -, mas a outra tá lá, quietinha e fazendo a limpa.

  8. Perfeito, Leonardo.

    Me chateou bastante a saída do Alexandre Wanderley do samba-enredo. Até mesmo como disse o Fred Sabino em uma de suas colunas, foi o melhor julgamento de um quesito em anos de Carnaval.

    Infelizmente a Beija-Flor (principalmente) conseguiu o que queria. Talvez pela arrogância de sua diretoria e de seus torcedores de sofá (Laíla, aprende: o samba de 2014 é horrível. Conseguiu ser pior que o cavalo. O desfile foi uma podridão) é que torço fervorosamente para um desastre (leia-se problema patético e grave, não com pessoas mortas) em seu desfile, tipo o abre-alas empacar no meio da avenida, a bandeira da Selminha quebrar…

    Não faria falta nenhuma se não desfilasse.

    Se bem que depois da operação sem anestesia que fizeram com a Império da Tijuca em 2014 só para manter a Vila Isabel no Especial, eu não duvido de mais nada!!

    Rezemos. Porque esta Apuração 2015 cheira à taça indo para Nilópolis. A não ser que os dois “manda-chuva” de certas agremiações verde e branco tenham botado a jiromba na mesa e exigido decência no julgamento.

    Coisa que eu duvido.

    1. Obviamente por fazer parte de uma diretoria não posso tecer maiores comentários. Mas me parece ter pesado para o quesito em questão os dois 9,5 que (merecidamente) a Beija Flor levou ano passado, além das notas baixas dos últimos anos de sua congênere da Baixada

  9. Bom dia!

    Prezado:

    Em primeiro lugar, parabéns por esta bela análise sobre resultados e expectivas. O que lê-se neste artigo são mais que apenas números, mas interpretação sobre os mesmos, que vai muito além de tabelas e gráficos.

    Sobre o que penso…
    Bem, Laíla disse em entrevista: “Mexeram com as pessoas erradas!”
    A comunidade fã de Escolas de Samba sabe muito bem o que ele quis dizer, resultando numa chuva de impropérios à Beija-Flor (Seja nas redes sociais, nas conversas de botequim, ou mesmo em pensamento).

    Muitos torcedores da Azul e Branca de Nilópolis respondem com certa ferocidade a estes impropérios. Em parte, há alguma razão, sendo esta o simples fato de o assunto poder ser tratado com um pouco mais de educação. Mas é apenas isto!
    Quem estava no setor 3 em 2011 viu um desastre na Comissão de Frente da Beija, e teve que engolir outro desastre, que foi a nota 10 a ela atribuída pela jurada Fabiana Valor.
    O samba silenciou…
    …bem, quase, já que a mesma foi substituída para 2015!

    Não vou ficar citando casos, pois estes já são velhos conhecidos de qualquer leitor deste Blog (O que dizer de quem escreve…).
    Aliás, a própria Beija-Flor sobrou na Avenida em 2001 (A saga de Agotime), e teve que se contentar “apenas” com o vice.

    Enfim!
    Faço coro às notas baixas. Elas devem ser dadas sim! Ainda defendo o intervalo de 0 a 10, com variação de 1 décimo, como se faz na Escola (Não são Escolas de Samba?). Tudo isso, claro, com regras mais claras de julgamento, e rotação constante do corpo de jurados, o que pode ajudar a festa a não ficar na mesmice.

    Mais uma vez, parabéns pelo texto!

    Atenciosamente
    Fellipe Barroso

  10. Parem de jugar as escolas os jurados e que julgam e não houve pressão de uma escola o outra houve acordo de todas e a escola que mas foi prejudicada foi a império da Tijuca vcs também não viram as que mas foram beneficiada com as notas sem cita todos sabem então vamos e brincar o carnaval cada um com sua escola do coração e que todas tenha um bom desfile

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