O leitor deste blog sabe que, além de ser rubro negro carioca, eu gosto de futebol.
Nesta última semana passada a trabalho em Campinas, além de ter visto o meu time jogar contra o Guarani, fui na terça feira (31/08) assistir a Ponte Preta e Brasiliense, pela Segunda Divisão. Repetindo o que já havia feito quando estive em Curitiba, onde assisti a Paraná Clube e Portuguesa – conto aqui a história deste jogo.
Cheguei em frente ao estádio cerca de quarenta e cinco minutos antes do início da partida e, ao me dirigir à bilheteria, soube que as cadeiras para o setor das sociais não estavam à venda – somente pela internet. O próprio bilheteiro me orientou a comprar com cambistas, mas nem estes tinham ingressos de cadeiras. 
Acabei adquirindo ingresso de arquibancada, mas não tenho como achar razoável uma política de vendas desta. Como se vê na foto acima, as sociais estavam absolutamente vazias, o que demonstra o desacerto da política do clube.
Outro equívoco é o fato da loja oficial do clube fechar em dias de jogos. Fica-se à mercê das camisas falsificadas, que não compõem o meu portfólio. Até porque queria uma camisa de treino ou de goleiro, que fogem da semelhança da camisa do clube com a do Vasco, rival do meu Flamengo.
Bebo uma cerveja nas cercanias do estádio antes de entrar no mesmo. O curioso é que foi a primeira vez em que vi um ambulante vendendo Bohemia na porta de um estádio.
O Estádio Moisés Lucarelli, embora simples, é bem mais cuidado que a pocilga onde estive no domingo anterior. Posicionei-me no centro do campo, mas tive de subir alguns degraus porque a organizada do clube fica ali e, além disso, o cheiro de maconha era bem nítido. Ressalto que era algo não restrito à organizada, e que não se vê consumo de drogas em estádios como o Maracanã.
Aliás, chega a ser engraçado ver o comportamento da torcida do time. Além de copiar boa parte das músicas da torcida rubro negra, é uma tremenda incoerência falar em “fibra de campeão” de um time que em 110 anos de história jamais conquistou um título, unzinho que seja.
Também ri muito em uma das múisicas da torcida, onde eles cantam com aquele sotaque característico: “rrrrrrrruligans do interiorrrrrrrrrrrr”… Caí na gargalhada.
O time da casa é bastante arrumadinho, sem grandes destaques mas muito bem montado taticamente. Levou um susto no início, depois fez um gol e o primeiro tempo ficou nisso.
Curioso é que o trem passa atrás do estádio, e durante a partida seu apito era bastante audível.
No segundo tempo o time da casa perdeu uma chance atrás da outra, tocando a bola rapidamente e buscando chegar com rapidez ao ataque, até chegar ao segundo gol em bela jogada já nos acréscimos.
Curioso é que o atacante Aloísio Chulapa, do time candango, seria substituído mas se negou a deixar as quatro linhas. O treinador Roberval Davino preferiu não criar confusão e substituiu outro jogador.
Fim de jogo, Ponte 2 x 0 Brasiliense. Muito bem arrumado, este time campineiro é sério candidato a uma das vagas à Primeira Divisão em 2011.
Retirei-me do estádio e rapidamente consegui um táxi que me devolvesse ao hotel, que é próximo ao estádio.  Assisti a uma partida melhor e mais agradável que muita “pelada” da Série A.
E dou sorte às equipes da casa: Paraná e Ponte venceram com a minha presença. E, antes que o leitor se lembre, ao Guarani também…
P.S – A camisa que uso na ocasião é da Seleção da Sérvia.

One Reply to “Um Passeio pela Segunda Divisão – Parte II”

  1. Migão, não esqueci de você não, viu? É que nas próximas três semanas tenho que me concentar ao máximo no processo eleitoral e por isso não destaquei seu artigo. Não posso desviar o foco do trabalho nesse momento. Um abraço!

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