Faço questão de frisar que, sim, tenho amigos, e amigos queridos, muito queridos e muito próximos, que compram e que fumam maconha. Como disse, em um de seus textos, Carlos Andreazza, “minha amizade lhes é incondicional, razão pela qual não lhes escondo a minha posição – também incondicional: quem consome maconha financia, diretamente, o crime…”
Não, eu não sou um desses amigos do Edu que compram e fumam maconha. Meu negócio, de fato e de direito, é cair dentro de uns birinaites. Só estou citando esse trecho, na verdade, porque me ocorreu algo interessante sobre isso: eu escreveria com a maior tranquilidade a mesma coisa, apenas substituindo a maconha pelo rei Roberto Carlos:
Faço questão de frisar que, sim, tenho amigos, e amigos queridos, muito queridos e muito próximos, que compram discos e assistem aos shows do Roberto Carlos. Minha amizade lhes é incondicional, razão pela qual não lhes escondo a minha posição – também incondicional : quem consome Roberto Carlos financia, diretamente, o crime.
Não bastasse a subserviência ao império de telecomunicações da família Marinho [fato crucial para compreender a tal da força do Roberto como cantor popular] , o fundamentalismo cristão de quinta categoria, que resultou no fenômeno aviltante dos padres cantores, e o memorável desempenho de fim de ano ao lado do grupo de forró tecnopop Calcinha Preta, do astro sertanejo Daniel, do cantor machão Ana Carolina e de uma atriz global [aviso que não vi e não gostei] , leio hoje no jornalão a boa nova:
Roberto Carlos, o Rei, que é espada, aderiu à onda metrossexual. Raspou os pelos do peito.
É isso. Viva o marechal Floriano!
Raspou o peito? Deus! São os tempos da Caliuga!
Roberto, além de pintar descaradamente o cabelo, agora raspa o peito?
Beijo!
Simas, eu gosto de algumas músicas dele. Agora confesso que nunca engoli essa história de rei. Enfim. Concordo plenamente com você.
Abraço, Feliz 2010! E que venha belos textos.
Ah, essas luzes do século 21…
Como diz mano Szegeri em relação ao Rei: Ele pode!
Beijo!
Bruno, meu velho, você e o Szegeri, com o maior carinho, é que podem tudo…até gostar do Roberto. Minha amizade lhes é incondicional!
Beijo!
Aqui na República do Raul Veiga, matutávamos o motivo de todo o ano a Globo fazer isso com as pessoas e chegamos a conclusão que o contrato é vitalício e a multa recisória com o Roberto deve falir a emissora.