Dando sequência à nossa série, abordo hoje o principal parque da Disney: o Magic Kingdom.

O Magic Kingdom é o pioneiro e mais importante parque da série, sendo a referência quando se fala em “Disney World”. Foi o primeiro parque que visitamos, sendo alvo de duas idas, nos dias 4 e 9 de março.

Na primeira vez fomos de carro, e este é um conselho que dou aos leitores: caso estejam hospedados dentro do complexo – ver post anterior – é melhor ir de ônibus. Explico: o estacionamento é um pouco distante da entrada do parque, necessitando que se pegue um “trem sobre rodas” e depois um ferryboat para atravessar o lago que separa o gigantesco estacionamento do parque propriamente dito. Não chega a ser exatamente demorado, mas o ônibus interno deixa na porta do parque.

20150304_115446Fazendo um parêntese, na chegada ao estacionamento, fica o autódromo que foi utilizado anteriormente em provas da Fórmula Indy e hoje é um dos locais do “Richard Petty Driving Experience”, que permite dar voltas no circuito em um carro da Nascar. Confesso que teria feito a minha reserva – embora seja um pouco caro – se soubesse desta possibilidade antes de viajar.

20150304_121401Mesmo para mim, que não sou exatamente um fã do Mundo Disney, a visão da chegada pela primeira vez ao Magic Kingdom é impactante. E se torna ainda mais impactante após passar pela entrada e vislumbrar ao fundo o Castelo da Cinderela. Este estava fechado quando da primeira visita, mas aberto na segunda.

Com as pulseiras, a entrada foi rápida, uma constante nos parques Disney. Os adultos passam a “magic brand” no sensor e depois colocam o dedo indicador para a leitura biométrica. As crianças apenas passam a pulseira. Vale lembrar que antes disso há a revista de mochilas e bolsas, a qual não é tão rigorosa assim: pelo menos no Animal Kingdom teria conseguido entrar tranquilamente com uma arma de fogo disfarçada na minha mochila.

20150304_123241Iniciei a primeira visita ao Magic Kingdom pela área que homenageia os fundadores dos Estados Unidos, com reproduções arquitetônicas dos tempos da independência norte americana e um espaço com memorabilia e fotos dos presidentes norte-americanos. Andando um pouco mais, se chega à área “aventureira” do parque, com uma montanha russa (a Big Thunder Mountain Railroad) e uma ilha artificial dedicada ao personagem Tom Sawyer. Também há uma atração que é misto de montanha russa e atração aquática, a “Splash Mountain”.

Fazendo um segundo parêntese, as montanhas russas dos parques da Disney como um todo são ótimas para se ganhar confiança. Como escrevi em post anterior, a cada parque ia ganhando confiança para enfrentar exemplares mais radicais e tenho certeza que se tivesse ido ao Busch Gardens depois dos parques da Disney teria encarado pelo menos uma das longas e radicais montanhas russas do parque. É uma dica que dou aos leitores. Fecha o parêntese.

20150304_131244Algo que ajuda muito no planejamento é o “fast pass” (no máximo três por dia), com o qual se pode enfrentar sem fila as atrações. No período em que fui os parques não estavam muito cheios – à exceção do último dia no Magic Kingdom – de forma que até dava para encarar algumas filas. Mas ainda assim é algo que facilita o planejamento.

Outra dica é que em brinquedos/atrações mais concorridas há a opção do “single rider”. Se você está sozinho ou não se importa de ser dividido em grupos, é uma opção a se considerar, especialmente se houver muitas filas.

20150304_144723Na área dedicada aos personagens da Disney em si, no primeiro dia fui à montanha russa dos Sete Anões, que é recente – do ano passado. Vale a pena especialmente por reproduzir o “ambiente de trabalho” dos Sete Anões – e até comprova uma piada que eu faço de que a Branca de Neve explora o trabalho escravo dos anões, pois enquanto eles trabalham ela dança com o príncipe no último cenário da montanha russa…

Também vale a pena nesta área o “It´s a small world”, uma espécie de passeio pelo mundo em um barquinho no qual elementos alegóricos representam cada continente e seus principais países. Algumas soluções são intrigantes para quem gosta de escolas de samba, como escrevi anteriormente.

20150304_142241O show de mágicas do Mickey, que na verdade tem o Pato Donald como personagem principal, é um espetáculo em 3D bastante interessante. O curioso é que nos molhamos de verdade em um dos momentos do show. Por outro lado, em nenhuma das duas visitas consegui ir à atração do Peter Pan, com longas filas. Esta região também tem uma montanha russa dedicada ao Pateta, que é mais voltada ao público infantil mas que não chega a ser tediosa.

20150304_160716Há duas instalações dedicadas a fotos com os personagens especificamente: uma é o “castelo das princesas” – não confundir com o da Cinderela – no qual princesas determinadas dia a dia tiram fotos e dão autógrafos. Minhas filhas fizeram questão de enfrentar a longa fila no primeiro dia a fim de tirar fotos com as princesas do filme “Frozen”.

A segunda é o “Circo Disney”, onde Mickey, Minie, Donald e Pateta, caracterizados como personagens circenses, também tiram fotos e dão autógrafos. Foi meu momento tiete com o Pateta, como o leitor pode ver pela foto…

20150309_184757Também há carrosséis e outras atrações voltadas mais a crianças menores nesta área do parque.

Outra área bem legal no Magic Kingdom é o “Tomorrowland”, com instalações futuristas. Destaque absoluto para a “Space Mountain”, uma montanha russa totalmente no escuro e de alta velocidade, que, mesmo sem loopings, traz boa dose de emoção. A atração que simula um autorama e o trem que passa por diversas instalações também são interessantes nesta área.

Também destaco a “roda do tempo”, teatro interativo que mostra a evolução da tecnologia no decorrer de dois séculos de História.

20150309_232903O Castelo da Cinderela é uma atração à parte. Se consegue passar por baixo dele, mas entrar, mesmo, apenas quem tem reservas no restaurante, como eu tinha para a última noite. A atmosfera é bem típica dos castelos de contos de fadas, embora não muito diferente da instalação do Magic Kingdom que citei acima. Na verdade, se o leitor conseguiu agendar no Epcot o almoço com as princesas o jantar no castelo da Cinderela, embora saboroso, se torna meio redundante – até porque é cobrado à parte e não é nada barato.

Indispensável, também, é o show de fogos ao final das atividades, após a parada. Vale a pena ficar até o final para ver – e, se o leitor como eu puder ir duas vezes ao parque, vale chegar um pouco mais tarde para não se desgastar fisicamente em demasia e poder ficar até o final.

20150309_172708A segunda visita me chamou a atenção pelo fato do parque estar muito mais cheio que na primeira vez, quase intransitável. Ao contrário do primeiro dia, devolvi o carro alugado no Downtown Disney e fui de transporte, mas o sistema de ônibus não deixa direto no Magic Kingdom: se desce em um dos resorts, se passa por dentro dele – em local bastante luxuoso – e se toma o monorail (ao lado) para se chegar ao parque. Ainda que com baldeação, não demorou muito.

20150309_194945Não faltam restaurantes e quiosques de alimentação e bebidas, mas não há venda de bebida alcoólica no parque, a exceção de um dos restaurantes – e só soube disso depois. Poucas vezes bebi tanto refrigerante na vida, pois estava bem quente nas duas oportunidades. Entretanto, é o único dos parques da Disney onde há esta restrição, como veremos brevemente. Os preços são menores que os encontrados no complexo Discovery Cove.

Finalizando este post, tenho de admitir que deu certa nostalgia quando olhei para trás e me despedi do Magic Kingdom. Um lugar onde os sonhos se materializam – para crianças e adultos…

No próximo post, o Animal Kingdom.

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5 Replies to “Orlando: Disney – Magic Kingdom”

  1. Vovó já dizia: “quem nunca comeu melado, quando come, se lambuza”. No caso, com esses dentes tortos e podres aí, vc só pode comer melado, né?
    Aliás, puta que te pariu Migão, é inacreditável como vc é o estereótipo do paraíba que chega da Paraíba no Rio de Janeiro e escreve para a mulher paraíba: “o mar é molhado, mulher!”.
    Continua com teu serviço de puxa saco petralha na Petrobras, mamando o $ do contribuinte para ficar brincando de jornalista o dia todo, que é melhor que ler essas merdas de relatos de viagem. Meu sobrinho escrevendo sobre a excursão escolar dele na fazendinha é melhor do que você.

  2. Migão,
    Desculpe. Imagino que fui longe demais. Não imaginei que você ficaria tão chateado.
    Sem ironias, não vou te perturbar mais aqui.
    Um abraço.

  3. P.S. Sou seu seguidor no twitter e vi que você ficou realmente chateado. Era para ser só uma crítica e uma provocação. Mais uma vez, desculpe.

  4. Acompanho seus relatos sobre viagens e curto bastante. Te conheço tem muito tempo e temos pensamentos totalmente diferentes com relação a política, mas sei que você é trabalhador, honesto e que faz o que quiser com o dinheiro que você ganha com trabalho honesto. Não deixe que a agressividade de outros que não sabem divergir, atrapalhe o ótimo trabalho do blog.

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