Grande Rio faz desfile regular, sem empolgar

A Acadêmicos do Grande Rio terminou a primeira noite de desfiles do Grupo Especial do Rio com uma regular apresentação no enredo sobre baralho. No entanto, a Tricolor não ameaçou o Salgueiro como a melhor escola do dia.

Confira a análise dos nossos colunistas:

Alex Cardoso: segundo melhor desfile da noite. Perde apenas para o Salgueiro, em fantasias e, principalmente, em harmonia, mesmo com um samba ligeiramente melhor. Se ainda existisse o quesito Conjunto, o Salgueiro estaria campeão agora.

Fred Sabino: Fábio Ricardo não acertou tanto a mão no enredo sobre o baralho como no bom desfile sobre Maricá em 2014. No geral, a Grande Rio fez uma apresentação razoável, ficando bem abaixo do Salgueiro e no bolo com Vila, Mocidade e Mangueira. Houve alguns problemas com fantasias. O samba também não ajudou, e a harmonia não foi das melhores, principalmente no fim do desfile. Pode voltar no sábado, mas nada de brigar lá em cima.

Leonardo Dahi: mais uma decepção nessa primeira noite de desfiles. Fábio Ricardo, de quem sou fã, não foi feliz e a Grande Rio veio bem mais pobre que de costume. Gostei da bateria, apenas. Em um conjunto, escola de Caxias decepcionou.

Rafael Rafic: uma Grande Rio como nunca vi, sem luxo e sem globais. Fez um desfile burocrático e sonolento, o exato oposto da proposta do samba. Carros simples e pequenos, com alguns poucos problemas de acabamento. Fantasias idem. A harmonia foi mediana, enquanto a evolução foi perfeita. Segundo melhor desfile da noite.

Rodrigo Farias: um desfile correto. A comissão de frente foi muito interessante, com várias surpresas. A bateria do Mestre Thiago Diogo esteve irrepreensível. As fantasias e alegorias foram criativas, porém com execução e acabamento modestos. Bom desfile, com ótima harmonia e evolução.