Mais uma quarta feira e mais uma edição da coluna “Mr Beer and Miss Wine”, assinada pela historiadora e especialista em organização de eventos Thatiane Manfredi. A coluna de hoje é sobre algo que, particularmente detesto e chamo de “dia anual da hipocrisia”: as festas corporativas de final de ano.

Entretanto, tenho de confessar um “pecadinho”. Quando a empresa em que trabalho organizava este tipo de festa – há pelo menos três anos que elas não ocorrem – em uma das ocasiões ficamos até o final e houve uma sobra de brindes que não haviam sido distribuídos e que não poderiam ser devolvidos. Camisetas, bolsas de viagem, bolas, estas coisas. Então foram entregando aos renitentes o material que havia sobrado, a ponto de eu e este colega termos enchido a mala do carro dele com os mesmos – eu estava de carona.

Isso foi em 2003 ou 2004, não me lembro direito – bons tempos em que haviam presentinhos para os funcionários…

A foto é da última ocasião em que estive em um evento destes, 2007 – reparem na camiseta personalizada. Comigo estão dois geólogos que trabalhavam na mesma gerência que eu à época. Hoje estou em outra área da Cia.

Mas vamos ao excelente texto:

“Etiqueta, você ainda precisará dela – Parte III

Hoje iremos entrar em uma seara digamos mais informal, mas também muito importante: etiqueta social. Estamos nos aproximando do final de ano e as festas de final de ano das empresas e a necessidade de ficarmos atentos aos pequenos detalhes farão toda a diferença.

As festas de confraternização são praticamente uma obrigação profissional. Não existem desculpas, tem que ir. Para que essa obrigação não se torne um fardo, a especialista em etiqueta Gloria Kalil nos indica os quatro S: “Surgir, saudar, sorrir e sumir”.

Chegue à festa de forma discreta e elegante, não há necessidade de chegar fazendo algazarras ou anúncios. Chegue cedo, é muito deselegante chegar com a festa pela metade, principalmente porque os diretores das empresas costumam fazer discursos de boas vindas aos colaboradores e não fica bem chegar com esse discurso já feito.

Pior do que faltar à festa é não saber se comportar nela.

Seja discreto nas roupas e cuidadoso com os excessos, principalmente na bebida.  As mulheres devem escolher muito bem a roupa. Fendas, decotes profundos, transparências, justas e curtas não são uma possibilidade para quem quer continuar sendo vista como boa profissional. Para que você não tenha problemas, um belo vestido discreto e elegante, sem maiores extravagâncias  cai muito bem se for um evento noturno. Caso seja algo diurno, esportivo e em um local menos formal, uma bonita calça – sem ser justa – ou uma bermuda na altura do meio da coxa, com uma camiseta fresca e tênis fica muito elegante. Amigas, nada de barriga de fora. Biquínis é um caso à parte. Usar biquínis na frente dos colegas de trabalho não fica bem, ninguém que nós trabalhamos diariamente precisa nos ver com pouca roupa, não é?

Já os rapazes devem ir vestidos de acordo com a ocasião. Se for um evento diurno, uma sandália ou tênis, bermudão e uma camiseta discreta vão muito bem. Camisas de times não são aconselháveis, as pessoas podem perder o controle com a mistura de bebida e implicância com os diversos times. Deixem as camisas de times para os estádios de futebol. Se caso o evento for à noite o traje correto é terno escuro ou calça social e camisa.

Todas as festas de final de ano têm sempre muita comida e bebida alcoólica. Se puder não beba. É sempre perigoso perder os limites com a bebida. Muitas das vezes fala-se o que não se deve, concorda-se com o que não é aceitável e perdem-se sinais importantes da consciência das coisas que estão acontecendo. Todo cuidado é pouco. Por uma questão de segurança, não dirija quando beber. Esteja sempre provido de algum dinheiro extra para que você possa pegar um taxi para voltar para casa. Não aceite caronas de pessoas alcoolizadas. Nós temos sempre que nos preocuparmos conosco e com os outros.

Se for permitido levar acompanhantes à festa, oriente-os a se comportarem tanto quanto se fosse um funcionário da empresa. Eles são um reflexo de nossos comportamentos junto a nossos superiores e colegas de trabalho. Imaginem a vergonha em ver um acompanhante nosso alcoolizado, saindo carregado. Vergonha alheia!

Evite dançar agarradinho com colegas de trabalho, tirar uma “casquinha” de alguém ou ceder a uma tentação. Problemas com assédio sexual e moral estão mais em evidência nas corporações e ninguém mais espera o sol raiar para fazer fofoca na janela. As redes sociais (Twitter, Facebook e Orkut, por exemplo), mensagens tipo torpedo e e-mails estão a todo vapor para fazer com que a comunicação seja “in real time”. Tenha sempre bastante atenção a isso. Lembre-se, já dissemos isso aqui, o RH recruta por competência e demite pelo comportamento.

Estou sempre à disposição para dúvidas, sugestões e criticas. Escreva para nós, perguntem. A área dos comentários é aberta aos meus leitores. 

Até a próxima!”

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