Parado, quieto, iluminando ao redor.
A serviço diuturno daqueles que o utilizam
o descartam quando não mais necessário.
Imóvel,
sem poder movimentar-se,
sem poder intervir na própria existência.
As vezes ele se enamora por uma onda do mar.
Sai de sua letargia rotineira e se permite
sonhar beijos apaixonados ao luar
Com sua luz viver a felicidade do amar.
Todavia a onda some
o dever rotineiro o recoloca
onde nunca deveria ter saído.
Suas decisões sempre, sempre interessantes
aos que dependem dele
a quem o farol serve
contudo as mesmas decisões
eternamente são ruins
ao farol e suas engrenagens internas.
Segue sua tarefa rotineira
rotineiro iluminar do caminho alheio
de suas escadas pende vibração pessoal
daqueles que o fazem de veículo
às suas aspirações e objetivos.
Até que um dia,
ao final de bastante tempo,
ele não serve mais.
Pende ao chão, inerte
Cumpriu a sua missão
mas não viveu
não amou
O dever é mais importante
que tudo.
Fim de linha.
Temos um Pedro Migão poeta e romântico no Blog? É isso? rs
Ahh pensei que ia falar fhc o farol de alexandria rs rs
Isso aí foi que ? Uma segunda vazia ?
Fabricio, volta e meia coloco exercícios literários aqui, não foi a primeira vez.
Luiz, foi uma segunda vazia de tempo e cheia de trabalho… risos