O post anterior sobre a necessidade feminina por cremes e produtos de beleza e o marketing em cima disso gerou um debate bastante profícuo na área de comentários do post.
A pergunta que deve ser feita é a seguinte: qual o modelo de uma mulher “de sucesso” ?
É aquela que alcançou uma posição por meio de sua beleza – natural ou obtida as custas de tratamentos, cremes, photoshops e equivalentes – ou para isso basta ser inteligente e se preparar intelectualmente ?
A sociedade, hoje, glorifica o ideal de beleza feminino. O importante para alcançar esta posição de destaque é “ser bonita”. O cérebro atrapalha.
Um bom exemplo é a moça de fino trato da foto. Luciana Gimenez é folclórica pela sua falta de neurônios, mas é considerada bem sucedida: tem um filho com o cantor Mick Jagger – e uma polpudíssima pensão paga religiosamente. Depois casou-se com o dono de uma das redes de televisão aberta – onde possui um programa absolutamente constrangedor.
Na minha terra, a postura dela seria chamada de outra forma, mas neste mundo de hoje é considerada uma “mulher de sucesso”.
Brilha o artificialismo. As revistas trazem moças absolutamente irreais e as pobres da vida real acabam desperdiçando a vida na tentativa de seguir este arquétipo. Ler um bom livro, estudar, desenvolver seus próprios méritos é “demodée”.
Ressalvo que, neste caso em particular, isto vale também para nós homens.
Voltarei ao tema proximamente, mas pergunto aos meus 27 leitores: será que este padrão “Luciana Gimenez” de “sucesso” feminino é o mais adequado ? Não estamos perdendo tempo demais tentando reproduzir o que é irreproduzível ? Ou é apenas estímulo ao consumismo ?

5 Replies to “Maravilhas dos rótulos femininos – Parte II”

  1. Fala Migão!!

    Será que teremos uma presidenta no Flamengo? … hehehehe


    Mulher de sucesso sendo mulher de diretor é sucesso garantido … seja na Globo, na Manchete, na Record, no SBT … até mesmo sendo presidente do Flamengo … hehehehe

    Vovô xaruto

  2. Bom dia Migão!
    .
    Por partes: já que o Lula adora uma metáfora farei uma pra começar: ” não é porque o Barueri ganhou do Flamengo a 7 rodadas do final do campeonato que ele agora pode ser considerado um time de primeira divesão” :-)
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    Da mesma forma pra figura da foto aí:
    Considerada uma mulher de sucesso, por quem? só se for pela mãe dela.
    O sujeito oculto da frase que a considera uma mulher bem sucedida não pode servir de parâmetro de discussão dentro de um contexto claro de prostituição.
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    Imposições sofridas pelo mercado capitalista fazem parte da ponta do iceberg, agora,essa cultura da TV aberta que nos mostra cada vez mais a inversão de valores em que estamos inseridos é uma vergonha.
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    Essa aí, é mais uma vítima do pensamento do dinheiro fácil,e cá entre nós, não é tão coitda assim né.
    .

  3. Nem me fale em Barueri e no tal do HRL…

    Tati, você escreveu exatamente o que penso desta cidadã. O problema é que a (des) cultura de massa inverte os valores e grassa que “bom é ter um filho do cara rico e viver de pensão”.

    Aliás, as novelas têm muita influência nesta distorção de valores.

    Xaruto, torça pra Amorim não se eleger…

  4. Migão…

    Sem esquecer…o conteúdo da mulher é proporcional ao do casal. Ou vc acha que alguém aí estuprou alguém? A pensão é consequência,o diretor, o nível da programação….tem homem com conteúdo muito elevado mesmo….

    Mas e não é que o Barueri tá jogando o fino da bola!

    …..rsrsrsrsrsr

  5. Nem me fale em Barueri, Talita… risos

    Óbvio que tem a questão masculina envolvida. Irei abordar isso proximamente.

    No momento, o vetor de análise é a forma de “valorização” feminina que vemos hoje.

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