A primeira noite de desfiles do carnaval de São Paulo nos trouxe muitos pontos marcantes, como dois desfiles credenciados a título, talvez o fim da hegemonia da atual bicampeã Tatuapé e a constrangedora vinda de Arlindo Cruz para o desfile da X-9 Paulistana.

Confira uma breve análise de cada desfile:

Colorado do Brás

Um desfile digno da escola que voltou ao grupo após 25 anos, Chitão Martins passou muito bem, a evolução fluiu normalmente e conjunto visual veio completinho. Creio que pontos devem ser perdidos na harmonia irregular, na queda do andamento da bateria e nas falhas de acabamento das alegorias.

Briga por: Permanecer no grupo

Império de Casa Verde

A escola veio muito grandiosa na cabeça e com um conjunto alegórico belíssimo; o componente cantou muito e a comunicação com o público foi imediata. Deve perder pontos em fantasia, enredo e evolução, pois o abre alas demorou para entrar e variações de velocidade foram identificadas.

Briga por: Desfile das campeãs

Mancha Verde

Um desfile fabuloso! A escola veio rica como poucas vezes foi visto em São Paulo e passou perfeitinha em todos os quesitos. A harmonia foi um pouco tímida, é o único lugar em que talvez o júri tire um décimo.

Briga por: título

Acadêmicos do Tucuruvi

Bem mais modesta, destaco a harmonia fantástica da escola e a ótima estreia de Leonardo Bessa. Creio que será penalizada em alegorias, pois o conjunto não foi bom; fantasias, bateria correm e risco e evolução foi o ponto fraco, muito porque a coreografia da comissão de frente foi longa.

Briga por: permanecer no grupo

Acadêmicos do Tatuapé

Era pra ser um desfile perfeito para disputar o tri, pois Celsinho arrebentou mais uma vez com uma bateria e canto fantásticos e todos os quesitos corretinhos, até que veio o último carro e o telão de LED apagado, o que em São Paulo implica em penalização de 0,4 do jurado na nota.

Briga por: desfile das campeãs

X-9 Paulistana

Constrangedora, assim eu defino ainda de Arlindo Cruz para desfilar no último carro da escola, pois a pessoas em volta se comoveram mas ao mesmo tempo sentiram-se consternadas com a presença do homenageado, encoberto pelos familiares no último carro.

Foi um desfile muito ruim, carros com falhas visíveis de acabamento e fantasias se despedaçando na avenida; também pode perder pontos em evolução e na comissão de frente, pois a escultura da frente tombou no módulo 3.

Briga por: permanecer no grupo

Tom Maior

Um desfilaço! André Marins trouxe excelentes soluções com um ótimo acabamento, mestre Carlão fez a bateria passar muito bem, escola cantou e a evolução fluiu. Talvez possa perder ponto no acabamento do tripé da comissão de frente.

Briga por: título

(Foto: G1)

One Reply to “Análise dos desfiles de SP – Sexta”

  1. A harmonia não foi o único da mancha, ela abriu um clarão razoável em um momento do desfile, isso pode pesar na briga; Tom Maior errou pouco, além de ter sido a mais criativa do carnaval em alegorias.

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