Estamos entrando na segunda semana de competições da Rio 2016 e já dá para se escrever algumas coisas sobre as competições e sobre o desempenho esportivo em si.

Em imagens, um pouco do que vi, senti e ouvi nos Jogos Olímpicos até aqui. Na capa, a apresentação do vôlei feminino para Brasil e Rússia de ontem. É claro que mata mata tem suas vicissitudes, mas fiquei com a impressão que Brasil e EUA tem tudo para fazer a final.

20160811_135815Por outro lado, pode-se dizer que o basquete até agora é o maior fracasso brasileiro. Não há como justificar as duas seleções eliminadas precocemente e, jogando em casa, apenas UMA vitória em NOVE jogos disputados – escrevo antes de Brasil e Nigéria desta tarde. Tem algo errado, muito errado, e não passa por treinadores ou até por jogadores.

20160811_205547A natação também não foi bem, mas ainda salvou uma medalha na maratona aquática e fez um número de finais razoável, o que atenua a questão. Ainda assim, os resultados precisavam ser um pouco melhores para o investimento realizado.

20160811_225424Por outro lado, não posso me queixar das sessões de natação a que assisti. Vi Phelps ganhando ouro (acima), vi a monstra Katinka Hosszu, Ledecky, LeClos e outras estrelas das águas. As finais poderiam ter se iniciado um pouco mais cedo, mas para quem gosta do esporte o Rio de Janeiro ofereceu fartura.

20160804_195836A mobilidade urbana tem funcionado razoavelmente bem. O grande problema é, como este blog alertou ainda em maio, a falta de transporte público para os moradores da Zona Norte após as partidas de vôlei do Brasil. Ontem ainda houve trem por conta da final de Usain Bolt, mas as queixas tem sido muitas.

20160810_171413Os serviços de alimentação e bebidas, que andaram caóticos nos dois primeiros dias, melhoraram com o decorrer da competição. Tanto no Parque Olímpico como no Maracanãzinho as filas diminuíram e se consegue comprar algo para se beber e comer sem o sufoco que foi no primeiro final de semana. Além disso, os copos comemorativos de cerveja são uma febre.

20160810_171432Por outro lado a Megastore deixou a desejar. No dia em que estive, faltavam tamanhos e não há opções de material das equipes, nem mesmo as da Nike.

Muito tamanho para pouca utilidade, em português claro. No dia em que estive estava sem casaco, fazia frio, e à exceção de um agasalho do Time Brasil, da Nike, por inacreditáveis 750 reais, não havia nenhuma opção de casaco ou blusa de mangas compridas no meu tamanho.

Neste dia, dia 10, com chuva, também chamou atenção a falta de lugares cobertos fora das arenas no Parque Olímpico.

20160812_151844A estrutura da arena do vôlei de praia em um primeiro momento mete medo, mas é bastante segura. Só acho que deveriam ter “envelopado”, porque a aparência estética dos acessos (acima) não é exatamente a mais convidativa. Um ponto importante é que a distância do metrô Cardeal Arcoverde para a Arena é menor que a anunciada – uns 800 metros, talvez.

20160811_190932Ainda fui personagem da ameaça de bomba na Arena Carioca 1. Ouvi o estrondo da detonação da mochila e a entrada para Espanha e Nigéria – que deveria ter seu início postergado, aliás – acabou sendo feita já quase ao final do primeiro quarto de jogo.

20160811_161536O Velódromo, onde estive na abertura “oficial” na mesma quinta feira, foi entregue com muita coisa ainda em tijolo pintado. Estava muito quente e meu lugar, categoria A, não tinha visão total da pista. Ainda assim, achei bem agradável o esporte, que nunca havia assistido.

20160812_153720Para finalizar, a torcida brasileira. Confesso que para mim, que vivi os áureos tempos do cimento do Maracanã, é meio complicado observar o comportamento – especialmente da torcida de vôlei brasileira. Muita gente preocupada em tirar selfie e aparecer no telão e pouca em torcer. Veremos se nesta fase final isso melhora.

Imagens: Ouro de Tolo

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