Finalmente, vamos aos sambas que considero os melhores da safra:

4) Acadêmicos do Salgueiro: “A Ópera dos Malandros” – Serginho do Porto, Leonardo Bessa e Xande de Pilares

Composição: Marcelo Motta / Fred Camacho / Guinga do Salgueiro / Getúlio Coelho / Ricardo Neves / Francisco Aquino

Sambão. Uma “pancada”, “porrada”, ou qualquer coisa parecida que possa ser usada para um samba assim. É o mais popular, o mais explosivo, o mais forte samba já feito no Carnaval Carioca em muito, muito tempo. Outros tantos são melhores, mais bonitos (muitos nesse ano, como o quarto lugar nessa análise mostra), mas nenhum – nem Portela 2012 ou Vila Isabel 2013 – com tanto potencial para empolgar e “acontecer” na Avenida. O refrão principal é ousado, forte, potente, chega chutando a porta, é propositalmente descompromissado e começa com um bastante coloquial “É que eu sou malandro, batuqueiro”. Refrão para arrastar o povo. Tenho para mim, entretanto, que, ao menos no CD, o verso “Se não acredita, vem no meu samba pra ver” tem uma melodia muito alta, contrastante com o conjunto da estrofe, quebrando o conjunto melódico.

A letra toda, porém, é simplesmente irretocável. Começa com uma saudação em iorubá e, no mesmo idioma, também pede licença. Gosto, na sequência, do jogo de palavras de “Eu vou pra rua porque a Lua me chamou”. Outro ponto alto, especialmente pelo casamento entre letra e melodia, é “Malandro descendo a ladeira… Ê, Zé!”. O refrão do meio também é fantástico e tem uma melodia maravilhosa, especialmente no verso “Ê, filho da sorte eu sou”. Da letra, destaco o muito forte “Quem dá as cartas sou eu, pode apostar!”. O samba é interessante justamente porque apresenta de maneira marcante o contraste entre o malandro artista e o malandro do dia a dia, o malandro humilde e aquele cheio de segurança. Um mesmo malandro, afinal de contas, são vários.

A segunda parte também tem construção muito boa tanto em letra quanto em melodia e atinge o seu ápice no setor final, que trata sobre a religiosidade do malandro. É tão bem feito que a ótima sacada “Eis minha filosofia / Nos braços da boemia, me deixo levar…” acaba escondida por conta do trecho final, que é fantástico. “Quem me protege não dorme / meu santo é forte, é quem me guia / Na luta de cada manhã, um mensageiro da paz / De larôs e saravás!”. Uma ótima maneira de encerrar esse tratado sobre a malandragem: com uma mensagem de paz. Serginho do Porto e Leonardo Bessa cantaram o samba com perfeição e mostram um entrosamento assombroso. Estão aptos para cumprir o papel de incendiar a Sapucaí e fazer esse samba entrar na história.

3) Unidos de Vila Isabel: “Memórias do “Pai Arraia” – Um Sonho Pernambucano, Um Legado Brasileiro” – Igor Sorriso, Mart’nália, Martinho da Vila e Arlindo Cruz

Composição: Martinho da Vila / André Diniz / Mart’nália / Arlindo Cruz / Leonel

Aqui aparece outro samba simplesmente magnífico. O enredo sobre o legado do grande Miguel Arraes, que completaria 100 anos em 2016, é de uma relevância cultural tão alta que causa até estranhamento em uma época onde o Carnaval anda tão pouco politizado. Nas mãos de verdadeiros gênios como André Diniz, Leonel, Arlindo Cruz, Martinho da Vila e Mart’nália, o tema da Vila Isabel ganhou um dos sambas mais bonitos já feitos nos últimos anos. A letra é, em minha análise, a melhor já feita pela parceria multicampeã em todos esses anos de vitórias pela escola.

Com uma sinopse esclarecedora, o samba reproduz com clareza e muita poesia a vida e obra de Miguel Arraes. A primeira parte aponta o cenário de miséria visto pelo homenageado e que o impulsionou a entrar para a vida pública e daí surgem versos que estão entre os mais belos desse Carnaval: “Cresci, sonhando renovar os sonhos / Revitalizar a vida / Que se equilibra sobre palafita / Dar pra gente tão sofrida / Dignidade e amor”. Isso é muito bonito, reparem. O jovem Miguel crescendo e sonhando em renovar os sonhos. Revitalizar a vida que se equilibra sobre a palafita – esse é o meu trecho preferido na estrofe pela ideia de dizer que a vida se equilibra na palafita. Dar dignidade para uma gente tão sofrida. Notem como é de um entendimento simples e de uma poesia singular. Esse tipo de mensagem com cunho social é outra coisa de que sinto enorme falta no Carnaval e que é resgatada de maneira emocionante nesse samba.

Após a repetição do “Dignidade e amor”, a carreira pública do político começa a ser destrinchada através da ação dele na vida do homem do campo. Aqui tem duas coisas que me chamam muita atenção: a primeira é o verso “Despertei o povo para um novo dia”, que tem uma força enorme e serve de alerta para um país que se divide entre o sono profundo e o sonambulismo quando se fala de política. A outra, que também virou peça de museu na vida pública brasileira e que vem um pouco antes, é a “fé nos ideais”. Arraes tinha isso, muita fé naquilo que acreditava, de modo que acho uma lembrança pra lá de válida. Até esse ponto do samba cabe destacar também a extraordinária construção melódica, que no CD é um pouco prejudicada pelo andamento acelerado. Feita para ser cantada com um andamento mais lento, a obra tem desenhos musicais criativos e bem costurados, com notas mais altas para os trechos que dissertam sobre a esperança e a transformação do povo pernambucano e mais baixas no início, que retrata as dificuldades da gente tão sofrida.

Na verdade, essa característica acompanha quase todo o samba. Na obra original, na verdade, não derrapava em momento algum. Porém, depois de duas mudanças em letra e melodia, o trecho de saída da estrofe mencionada anteriormente ficou um pouco esquisito. Para acertar a letra que apresentava um leve erro de concordância, surgiu o verso “Com ternura me chamavam Pai Arraia” que quebrou de maneira incômoda a melodia. Uma pena porque a letra mais uma vez é linda. A representação da consagração de Miguel Arraes pelo povo nordestino é apresentada nesse verso e justificada nos seguintes: “Um sentimento no coração, no pensamento, / Soluções reais / Liberdade se conquista com educação”. Veja novamente como os versos são fortes e dialogam com clareza. No coração, sentimento. Isso é bom para um homem público, mas não basta. É preciso soluções reais. E aí vem a grande sacada da estrofe: liberdade se conquista com educação. Repare nesse verso: “Liberdade se conquista com educação”. Quer uma solução mais real que essa?

Acho interessante como o último verso dessa estrofe parece dialogar com a questão da educação, mas na verdade é uma introdução ao refrão do meio (que na verdade ainda pode ser encaixado nas “soluções reais”), cuja melodia é a mais alegre do samba. Não há nenhuma sacada brilhante na letra, mas também não há nada que se questione. O casamento perfeito entre letra e melodia, ao meu ver, acontece mesmo na última estrofe antes do refrão. “Tão bom cantarolar, me emocionar, estar aqui / Pra ver na Avenida meu valor na mensageira Vila / Gente aguerrida que defende a tradição do seu lugar / Um movimento de cultura popular”. É muito bonita a ideia de ver Arraes feliz com o seu legado na Avenida, mas o destaque, para mim, fica para a auto-homenagem. “Gente aguerrida que defende a tradição do seu lugar / Um movimento de cultura popular”. É muito bonito isso.

Também gosto muito do refrão principal e da ideia dos Carnavais do Recife e do Rio se misturando, com o Galo da Madrugada se entregando à batucada. O refrão ainda acaba mostrando que mesmo na folia é possível continuar na luta, já que em meio à batucada, ao frevo e à ciranda vem o verso “Silenciar jamais”.  Ou seja: tem maracatu, tem batucada, mas a luta continua. Tinha tudo para ser um samba perfeito, o melhor do ano, mas acabou derrapando na melodia no trecho do Pai Arraia. Uma pena. Mais uma grande gravação de Igor Sorriso, embora prejudicada pelo andamento acelerado. O alusivo com Martinho, Arlindo e Mart’nália é um dos mais belos momentos do CD.

https://www.youtube.com/watch?v=8i8FCqCAprY

2) Estação Primeira de Mangueira: “Maria Bethânia, a Menina dos Olhos de Oyá” – Maria Bethânia e Ciganerey

Composição: Alemão do Cavaco / Almyr / Cadu / Lacyr D Mangueira / Paulinho Bandolim / Renan Brandão

Eu sempre digo que é muito difícil eu gostar de um samba de cara. Em geral, a primeira audição sempre causa algum estranhamento e só depois vou pegando as boas sacadas da letra, a construção melódica, etc. Pois eis aqui uma exceção. Lembro-me bem da primeira vez que ouvi o samba, assim que foi inscrito na disputa e tive uma rara sensação de “esse é o samba” assim que ouvi, pela primeira vez, os versos “Quem me chamou… Mangueira / Chegou a hora, não dá mais pra segurar / Quem me chamou… chamou pra sambar / Não mexe comigo, eu sou a Menina de Oyá”. É forte, é popular e não apela para o oba-oba. É até um pouco longo, do jeito que eu gosto. Me apaixonei de cara pela obra, ainda mais pela opção sempre louvável de homenagear alguém ainda em vida e fazer o samba em primeira pessoa.

Grande parte do sucesso do samba se deve à sinopse que, imagino, fugiu ao máximo da biografia para evitar aquele recorte preguiçoso de canções famosas da homenageada. Isso explica o cuidado com cada passagem da letra e a força de versos como “Raiou… Senhora Mãe da tempestade / A sua força me invade, o vento sopra e anuncia”. A primeira parte destaca a religiosidade de Maria Bethânia, que é uma de suas características mais marcantes, e o grande destaque fica para a fé eclética da cantora. Ainda há uma transição bem feita para o setor seguinte: “No embalo do xirê, começou a cantoria”. O xirê é uma festa religiosa do candomblé. No embalo dessa festa, encerra-se o setor da religiosidade e começa a cantoria. Muito bem pensado. No ótimo refrão do meio, vale destacar os versos “É no dengo da baiana, meu sinhô / Que a Mangueira vai passar”.

Outro ponto muito feliz do samba é a melodia ousada. Mesmo sendo a última escola a desfilar, a Mangueira não apela para desenhos musicais simples e de fácil assimilação. Tem um samba denso, com variações bem feitas e que em nenhum ponto soam desagradáveis ou falhas. A letra também não desaponta e a entrada da segunda parte já tem dois versos muito bem pensados: “Voa, carcará! Leva meu dom ao Teatro Opinião / Faz da minha voz um retrato desse chão”, que é a tradução, através de uma ave típica do nordeste, do momento em que o enredo mostrará a Bahia retratada nas canções de Maria Bethânia e que ganharam todo o Brasil.

Gosto muito também dos versos “Sonhei que nessa noite de magia / Em cena, encarno toda poesia” e do trecho final, de letra inspirada e melodia deliciosa: “De pé descalço, puxo o verso e abro a roda / Firmo na palma, no pandeiro e na viola / Sou trapezista num céu de lona verde e rosa / Que hoje brinca de viver a emoção / Explode, Coração”. Reestreando como cantor principal da escola, Ciganerey tem ótimo desempenho e conta com um lindo alusivo de Maria Bethânia e um dos coros mais marcantes do CD. Eu, que não consigo me lembrar quando chorei pela última vez, quase fui às lágrimas com o grito de guerra do Luizito antes do grito de guerra de Ciganerey. Por outro lado, acho que o saudoso cantor que nos deixou há alguns meses merecia maior destaque na faixa. Quem não é ligado em Carnaval sequer percebe que existe a homenagem.

https://www.youtube.com/watch?v=7hMsD3HMeB0

1) Imperatriz Leopoldinense: “É o amor… que mexe com minha cabeça e me deixa assim… – Do sonho de um caipira nascem os filhos do Brasil” – Marquinhos Art’Samba, Zezé Di Camargo & Luciano e Lucy Alves

Compositores: Zé Katimba / Adriano Ganso / Jorge do Finge / Moisés Santiago / Aldir Senna

Arrebatador. Emocionante. Todos os adjetivos acabam sendo poucos para o melhor samba do Grupo Especial no Carnaval 2016. O a princípio delicado enredo sobre a dupla Zezé di Camargo & Luciano ganhou um samba lindo, que exalta a dupla através de uma exaltação à música sertaneja e a cultura da roça. A diferença desse samba para outros como Vila Isabel 2013 e Unidos da Tijuca 2016 é que ele não é uma exaltação à agricultura mas sim ao interior do Brasil, que tem uma cultura rica e muito pouco explorada no Carnaval.

O refrão principal vem carregado de brasilidade e de exaltação ao interior, como se vê no verso “Sou brasileiro, caipira, Pirapora”. Outro ponto sensacional desse samba é o fato de personificar a música sertaneja e fazer dela o eu-lírico que conduz a história. A maioria dos cantores do gênero vem do interior, mas vivem, óbvio, nos grandes centros comerciais. Aí entende-se a beleza de versos como “Guardo as lembranças lá do meu torrão”, “Minhas andanças marejadas de saudade / Semeiam sonhos… Felicidade” e “Visão que o tempo não desfaz / Dourada Serra que reluz no meu Goiás”. A melodia também é linda, agradável aos ouvidos não só como samba-enredo, mas também como música. Os desenhos melódicos cuidadosos, as transições bem pensadas, a métrica irretocável, o cuidado com cada sílaba. É maravilhoso.

Também gosto da sintetização do gênero musical retratado como o “som do cerrado brejeiro / Onde a lua inocente vagueia” e como “matuta, ribeira, caipira”. Na sequência, vem talvez o melhor verso dessa safra 2016: “Não desgoste de mim quem não viu… Ô”. O Brasil, especialmente nesse eixo Rio-São Paulo, ainda tem muito preconceito musical e desvalorização da cultura interiorana. Independentemente do valor musical da dupla homenageada, todo tipo de arte merece atenção e respeito. Ninguém é obrigado a gostar, mas já passou da hora de parar de rechaçar qualquer coisa que não venha de outro país. É uma mensagem importante. Outro destaque fica para o trecho “Paixão derramada na rima / O encanto da menina/ Um pedaço feliz do Brasil”. Aí vê-se um interior ainda sem a contaminação desse vai-e-vem frenético das grandes cidades. Um pedaço onde realmente há felicidade. E nem precisa ser verdade para ser bonito.

O samba ganha um andamento mais acelerado nas estrofes finais e tem uma mudança melódica que chama a atenção pela entrada do setor biográfico do enredo. A trajetória de Zezé di Camargo & Luciano começa a ser contada pela conhecida figura de Francisco: “A esperança do pai… Brilhou / Nos filhos que o Brasil… Consagrou”. Destaco a passagem “Talento e arte, vitória e superação / Que um anjo caipira abençoou” e outros dos trechos mais inspirados de todo o CD: “Se toda história tem início, meio e fim / A nossa começou assim”. A estrofe seguinte também é muito bonita e ficou um espetáculo em forma de alusivo na voz da talentosíssima Lucy Alves. Lucy, aliás, tem uma interpretação fantástica do samba na primeira passada. O mesmo não posso dizer da dupla homenageada: Zezé já viveu dias melhores.

Agora, devo dizer que me incomoda ver artistas de outros gêneros “roubando” uma passada inteira do samba (mesmo que tenha ficado espetacular, como no caso de Lucy). Não acho o CD, que é o cartão de visitas dos sambas para o grande público e que se propõe a ser ao máximo semelhante ao que se verá na Avenida, o momento apropriado para esse tipo de coisa. Marquinhos art’Samba não foi mal, mas ficou um pouco abaixo do esperado em sua justíssima e merecida estreia no Especial. Um dos melhores cantores da atualidade, não conseguiu brilhar; talvez pela produção complicada da faixa, comprometida pelos cantores de fora do gênero.

Notas

Eis as notas para os sambas:

Estácio de Sá: 4,8 (letra) + 4,9 (melodia) = 9,7

União da Ilha do Governador: 4,8 (letra) + 4,7 (melodia) = 9,5

Beija-Flor de Nilópolis: 4,7 (letra) + 5,0 (melodia) = 9,7

Acadêmicos do Grande Rio: 4,6 (letra) + 4,8 (melodia) = 9,4

Mocidade Independente de Padre Miguel: 4,6 (letra) + 5,0 (melodia) = 9,6

Unidos da Tijuca: 4,9 (letra) + 5,0 (melodia) = 9,9

Unidos de Vila Vila Isabel: 5,0 (letra) + 4,9 (melodia) = 9,9

Acadêmicos do Salgueiro: 5,0 (letra) + 4,9 (melodia) = 9,9

São Clemente: 4,9 (letra) + 4,8 (melodia) = 9,7

Portela: 4,9 (letra) + 4,9 (melodia) = 9,8

Imperatriz Leopoldinense: 5,0 (letra) + 5,0 (melodia) = 10,0

Estação Primeira de Mangueira: 5,0 (letra) + 5,0 (melodia) = 10,0

7 Replies to “Mais uma visão sobre o CD do Grupo Especial do Rio de Janeiro – Parte III”

  1. Aguardei a análise completa para dizer EXCELENTE!!! É por aí mesmo. OS sambas que mais me emociono sao tambem Mangueira e Imperatriz, os unicos de fato merecedores de nota máxima. O da Mangueira é mais arrepiante na minha opiniao, mas ficou muito legal!Parabéns!!!

    1. Obrigado, Sergio! Confesso que durante um bom tempo pensei da mesma forma, ainda mais levado pelo coração mangueirense. Como os dois virão colados, o desfile pode servir para “matar” essa dúvida.

  2. Eu nao iria comentar… Mas acbei sua análise Exelente… Gostei da maneira como vc escreveu seu texto, colocando os versos e fazendo uma crítica bem técnica e ao mesmo tem lece… A respeito dos Samba… Ainda acho o samba da Mocidade Independendente nota 9.8… ele eh muito bom… peca apenas na Letra em alguns trexos… O Samba da Tijuca eu achei meio complicado de falar… Eh um samba Incrível dentro de uma safra com pelo menos 5 sambas mais incríveis ainda… Como eu sempre uso do artifício da comparaçao… este samba acaba perdendo o brilho… Parabens pela análise…

    1. Deixa eu corrigir… Eu comento pelo celular ae eh meio complicado de ver como ficou o texto… Corrigindo… (MAS ACHEI SUA ANÁLISE EXELENTE) (… E FAZENDO UMA CRITICA BEM TECNICA E AO MESMO TEMPO LEVE)

  3. Até concordo que o samba da Mangueira seja bom, mas melhor samba meus amigos não ganha carnaval, pois Beija-Flor ganha com aqueles amontoados de bois com abóbora que costuma levar para Sapucaí.

  4. O samba da Imperatriz é muito chato, meloso e que não vai funcionar podem crer. Além de um enredo muito do apelativo.

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