O Campeonato Brasileiro já tem um novo dono. Na noite de uma quinta-feira, dia atípico para se sagrar campeão, o Corinthians confirmou o que a matemática teimava em protelar e se tornou pela sexta vez o campeão nacional. Pelo aspecto histórico, é uma conquista que confirma a hegemonia de um time que demorou 80 anos para conquistar seu primeiro título a nível nacional.

Desde aquele gol de Tupãzinho em 1990 foram mais cinco Brasileiros, três Copas do Brasil, a tão sonhada Libertadores, dois Mundiais e uma Recopa. O mais vitorioso do país nas últimas duas décadas fatura mais um troféu. O bando de loucos mais uma vez faz a festa, uma justíssima festa para um campeão incontestável.

A história do título do Corinthians não tem glamour, nem tampouco uma receita mágica. A história do Corinthians é, antes de tudo, a história de um time trabalhador, que soube construir, passo a passo, a glória de que desfruta hoje. Um time que teve que trabalhar intensamente para, no segundo jogo da temporada, encarar uma decisão pela Libertadores. Que depois de se tornar um time encantador e se tornar a sensação do futebol sul-americano, teve que encarar a dor de duas eliminações que colocaram aquele time encantador em uma enorme incerteza.

Recordo-me bem do segundo jogo do Corinthians no Campeonato. Depois de vencer o Cruzeiro em Cuiabá, havia sido eliminado na Libertadores. Jogando em Araraquara, venceu com um futebol burocrático, cru, que amadureceria ao passar dos jogos. Derrotas vieram ainda no início, aumentando as dúvidas até mesmo naqueles trabalhadores. A saída? Trabalhar mais. Falar pouco. Jogar futebol. Se ainda vivemos em um país contaminado pela ideia de que “jogo bonito” é driblar e fazer pirueta em campo, o Corinthians ensinou que “jogar bonito” é saber se postar em campo. É fazer gol. É ter o melhor ataque e a melhor defesa. Ser intenso.

O Corinthians de 2015 é um exemplo. Um exemplo de dedicação, de obediência tática, um exemplo de como o trabalho e o estudo do que é o futebol pode fazer de um time que não sobra em relação aos demais se pensarmos na qualidade do elenco, um campeão quase inapelável. O Cornthians ensina que, com trabalho, se joga do mesmo jeito dentro e fora de casa. Se joga igual com os titulares e com os reservas. Ensina que a frieza é necessária para reagir a adversidade dentro de um jogo ou de um Campeonato. Ensina que mesmo quando não se está em um bom dia, pode se chegar a um bom resultado.

O Corinthians mostra que para chegar a grandes vitórias é preciso valorizar as pequenas. Por isso, transborda não só suor como também vibração. Uma vibração coletiva de um time extremamente unido. O Corinthians ensina que a melhor forma de rebater aqueles que não acreditam no seu trabalho, é trabalhando mais. Ensina também que não adianta ter um belo estádio e uma torcida presente. É preciso saber usar isso a seu favor. A recompensa para tantos ensinamentos não poderia ser outra que não a taça de campeão. É a materialização do sentimento de dever cumprido e da percepção de que, sim, vale a pena fazer as coisas direito. Em um país com tantas dúvidas no futebol e que parece clamar por uma luz, por um caminho, o Corinthians faz valer o seu hino: se seu passado é uma bandeira cada vez mais gloriosa, o seu presente, para todos os que querem fazer seus clubes e o futebol brasileiro como um todo crescer, é uma enorme lição.

É hexa!() SPO

Cruzeiro 3 x 0 Sport

A vantagem no placar engana e engana bastante. Apesar de ter vencido bem, o Cruzeiro esteve muito longe de dominar a partida no primeiro tempo, quando o jogo se mostrou extremamente equilibrado. Os dois times apresentaram um futebol propositivo e foram para o ataque, até pela necessidade da vitória. O Sport apostou em uma disposição tática bem organizada. Atacou com paciência e defendeu com muito cuidado, já que o Cruzeiro, talvez pelo fator casa, esteve um pouco mais incisivo no ataque. As boas chances, porém, foram distribuídas pelos dois lados.

Mas em um lance no segundo tempo o jogo mudou completamente. Um pênalti, a meu ver bem marcado (como seria o pênalti reclamado pelos pernambucanos no primeiro tempo) levou o Cruzeiro a abrir o placar e obrigou o Sport a se expor. E aí as virtudes da Raposa treinada por Mano Menezes apareceram nitidamente. Com muita frieza, os mineiros souberam explorar os espaços no contra-ataque com perfeição. Marcaram dois gols e poderiam ter feito mais, vencendo com uma autoridade que chega a contradizer o que foi a partida.

Goiás 1 x 3 Coritiba

Depois de tomar um gol com 35 segundos de jogo, a vida do Goiás ficou realmente bastante complicada. Em crise e precisando vencer o também desesperado Coritiba, o Esmeraldino até chegou a juntar os cacos depois da pancada tão breve quanto o trilar do apito inicial. Na base do chute de longa distância e do chuveirinho, atacou mais e criou boas chances, esbarrando nas péssimas finalizações e na boa composição defensiva do adversário. Não era, em suma, um jogo ruim para a equipe da casa.

Mas quando a fase é ruim… Logo no início do segundo tempo, o Coxa chegou ao 2 a 0 com um gol extremamente improvável, em um chute de rara felicidade de longa (bota longa nisso) distância. Curiosamente, foi na sequência que o Goiás descontou – também em um bonito gol – em uma cobrança de falta, o que poderia sugerir uma pressão do time da casa. Mas isso acabou não se confirmando. As investidas goianas foram tímidas e em uma trapalhada daquelas dignas de um time rebaixado, o Goiás ainda cedeu o terceiro gol para praticamente enterrar em definitivo suas chances de ficar na elite.

Ponte Preta 0 x 1 Figueirense

Jogo extremamente fraco e sem graça. Depois de sofrer um gol em um dos pênaltis mais absurdos já marcados nesse Campeonato, a Ponte pouco conseguiu fazer e o Figueirense ficou lá, tranquilo, administrando uma vitória importantíssima. Apática e sem criatividade, a Macaca não conseguiu empatar e praticamente enterrou as chances de se classificar para a Libertadores.

Atlético Paranaense 3 x 3 Palmeiras

Um jogo que tinha tudo para ser modorrento acabou se tornando um dos mais legais dessa rodada. O primeiro tempo teve amplo domínio atleticano, com um gol ainda antes dos dois minutos. O time paranaense atacou bem, enfrentou um Palmeiras frágil e poderia ter ampliado a vantagem se caprichasse mais nas finalizações. Ainda assim, era difícil crer numa mudança no ritmo do jogo, já que o Verdão, como vem sendo regra nessas últimas rodadas, se apresentava de maneira preguiçosa e com uma consistência tática quase nula.

Mas o jogo virou no segundo tempo e não é força de expressão. Com um Palmeiras ligadíssimo e muito competente ofensivamente, o time da casa levou a virada e sofreu uma pressão impressionante, onde poderia até ter perdido por um placar um pouco mais elástico, já que o time paulista perdeu duas chances impressionantes em sequência. No gol de empate palmeirense, começou o show da arbitragem, que ignorou uma sequência de toques de mão de Gabriel Jesus no começo do lance.

No fim das contas, a entrada de Ewandro provocou nova mudança repentina no jogo e levou o Atlético a uma virada em questão de minutos. O terceiro gol não teve erro de arbitragem, mas teve uma confusão danada, já que a jogada começou em uma cobrança de falta feita quando o time do Palmeiras ainda não tinha se aprontado. O árbitro Dewson de Freitas aguentou calado todas as ofensas palmeirenses, assim como também não mostrou um cartão amarelo quando jogadores dos dois times trocaram tapas no gramado. No fim das contas, ele prometeu o jogo até os 49 e deixou a bola rolando até os 51, quando o Palmeiras empatou na marra e foi tripudiar com o juiz. Resultado: Robinho se juntou ao Jackson, que no lance anterior havia dado uma pequena cotovelada no adversário, e foi expulso.

Avaí 2 x 1 Joinville

Outro jogo que começou bastante modorrento. Ao contrário do que vinha acontecendo nos outros clássicos, o Joinville não jogou bem e o jogo foi controlado pelo time da casa, que já vem a algum tempo tentando compensar na garra o que não tem de técnica. Com vantagem no placar através de um pênalti muito mal marcado já no segundo tempo, o Avaí diminuiu a intensidade e chamou o adversário para o jogo. Sem precisar apresentar um grande futebol, o JEC empatou e acabou obrigando o Avaí a se lançar desesperadamente para o ataque. Mesmo ainda jogando de igual para igual, o Tricolor acabou por ceder o segundo gol já no finzinho da partida e agora está praticamente rebaixado para a Série B.

Grêmio 1 x 0 Fluminense

Jogo muito bom, apesar da intensa chuva que caiu no início do jogo. Mesmo com muitos problemas envolvendo a sua parte tática e até mesmo a parte técnica, o Fluminense conseguiu equilibrar o jogo ainda que fora de casa contra um dos melhores times do Brasileirão. Usando bem as laterais e investindo no jogo aéreo, o Flu criou boas chances, mas foi durante todo o tempo inferior ao Imortal. O Grêmio é um time superior tecnicamente e com uma cara bem definida. Especialmente quando joga em Porto Alegre, é muito consistente e envolve o adversário.

O Grêmio aprendeu ao longo do Campeonato a construir sua vitória. Mesmo que não tenha dominado a partida ou feito uma enorme pressão sobre o adversário, soube controlar o jogo, soube esperar o gol e conseguiu vencer graças a um pênalti muito bem assinalado. Com a vantagem, continuou atacando e encontrou até mais espaços, mas não conseguiu marcar novamente. Vitória magra, mas importante para praticamente decretar a classificação gremista para a Libertadores e de quebra acender no Flu a luz amarela do rebaixamento.

Chapecoense 1 x 0 Internacional

O Internacional do Argel é um time quase primitivo do ponto de vista tático. É, na verdade, um time com um punhado de bons jogadores que tenta na base do esforço e do “vamos que vamos” vencer os jogos. De vez em quando dá certo, mas é nitidamente insuficiente quando enfrenta um time mais bem organizado. E esse era o caso da Chapecoense. O resultado era até fácil de prever. Se no primeiro tempo a vontade do Inter ainda conseguiu equilibrar as ações e até criar uma ou outra eventual boa chance. A Chapecoense fez o jogo que está acostumada a fazer na Arena Condá. Muita velocidade e facilidade para dominar o adversário em determinado momento do jogo.

E assim foi feito no segundo tempo. Com um Inter mais desgastado e sem potencial para criar absolutamente nada, a Chape começou a controlar a partida e fez pressão. Não precisou apertar muito para achar um gol em meio ao caos defensivo do Colorado e a partir daí se dedicou a evitar que o Inter sequer se aproximasse de um empate que em nenhum momento soou provável. Vitória típica da Chapecoense, que se garante com extrema justiça na Série de 2016.

Vasco 1 x 1 Corinthians

O campeão brasileiro mais uma vez jogou muito mal. O início do primeiro tempo, aliás, foi pavoroso para ambos os lados. O Vasco, já cansei de falar isso aqui, é esforçado, mas muito limitado tecnicamente. Erra muitos fundamentos básicos e, contra um time mais bem organizado, sofre um bocado. O estranho foi o futebol do Corinthians, que também parecia estar em outro Planeta, especialmente pelo cansaço de Renato Augusto e Elias. Quando esse setor do campo começou a funcionar, o Corinthians dominou o jogo, mas foi muito atrapalhado pela noite totalmente infeliz de sua dupla de ataque.

No segundo tempo, o Corinthians seguiu jogando melhor. Não era, claro, aquele Corinthians de sempre, mas fazia uma boa atuação, sendo muito superior ao cruzmaltino. O caminho para a vitória parecia traçado quando o Vasco teve um jogador expulso depois de um pé alto extremamente lamentável de Rodrigo, mas foi o Vasco quem abriu o placar. Disposto a ser campeão sem perder, o Corinthians foi com tudo pro ataque, perdeu gols, chegou ao empate e ainda desperdiçou algumas boas jogadas depois disso. No fim do jogo, só festa para o legítimo e merecido campeão brasileiro de 2015.() SPO

São Paulo 4 x 2 Atlético Mineiro

O primeiro tempo desse jogo não merece sequer uma linha de tão ridículo que foi. Nada de bom aconteceu, resumo. Mas no segundo tempo a partida foi de uma intensidade digna do nível da partida. O Atlético Mineiro sabia que precisava vencer para continuar sonhando com o título e voltou mais ligado, mais aceso, chamando automaticamente o São Paulo para fazer o mesmo. Em uma falha de cair o queixo do sistema defensivo local, o Galo abriu o placar com uma jogada bastante inteligente e parecia estar com o jogo até um pouco controlado.

Mas o São Paulo, que precisava até mais da vitória que o Galo, deu a resposta com uma jogada muito bem trabalhada. As entradas de Rogério e Alan Kardec deram resultado e o segundo concluiu muito bem a boa jogada que culminou no empate. Nem deu tempo de comemorar muito, porque Dátolo deu na sequência a última alegria do torcedor do Galo naquela noite. Dali em diante, foi um passeio do São Paulo, que empatou com um golaço de Michel Bastos e não deixou mais o Atlético assustar ou se aproximar de uma nova vantagem no marcador. Na hora da verdade, falou mais alto a dupla de ataque saída do banco.

Com Alan Kardec, o Tricolor virou o jogo e botou fim definitivo ao sonho do título atleticano. O jogo até que estava equilibrado, mas depois da virada o Galo acabou destruído mentalmente. Não teve mais nenhum poder de reação e basicamente contou os segundos para que o jogo acabasse logo. Ainda sofreu o quarto gol em um pênalti, na minha visão, inexistente. O jogo acabou sendo uma síntese do campeonato atleticano. Um time com muito talento, mas que não teve calma para saber vencer jogos que poderia ter vencido. E o São Paulo, quem diria, voltou ao G-4. Como eu sempre digo, esse time é bom demais até para a péssima diretoria que tem.

Santos 0 x 0 Flamengo

Jogo mais decepcionante da rodada. O Santos não só não fez valer sua superioridade técnica ante o Mengão como, de quebra, ainda foi inferior em boa parte do primeiro tempo. O Flamengo, aliás, vem melhorando razoavelmente de algumas rodadas para cá. Na Vila, por exemplo, até que conseguiu ditar o seu ritmo e criou boas oportunidades de abrir o placar. No segundo tempo, o Santos foi melhor, mas passou longe de ser aquele Santos criativo e intenso que estamos acostumados a ver. O empate foi até que justo e o jogo foi muito ruim. Muito pior do que as projeções poderiam indicar.

Classificação

Com o Campeão definido, eis o panorama atual do Brasileirão.

Captura de tela 2015-11-20 às 15.09.44

Público e Gols

– A rodada foi ruim em média de público e deixou 2015 longe de 2009: agora temos uma média de 16.911 neste ano contra 17.269 de 2009. Nos demais anos, tivemos 12.517 em 2006, 16.645 em 2007, 16.557 em 2008, 14.091 em 2010, 14.717 em 2011, 12.744 em 2012, 14.560 em 2013 e 15.954 em 2014.

– Com os 26 gols dessa rodada, chegamos a 831 no Brasileirão. Após 35 rodadas, tivemos 945 em 2006, 939 em 2007, 907 em 2008, 989 em 2009, 885 em 2010, 938 em 2011, 863 em 2012 e 2013 e 780 em 2014.

Palpites para a 36ª rodada

Palmeiras x Cruzeiro – Sábado, 21/11, às 19h30, no Allianz Parque, em São Paulo

Com o Palmeiras desinteressado, mirando a Copa do Brasil, e o Cruzeiro voando, chega a ser até natural apostar na Raposa. 2 a 0 para o Cruzeiro.

Figueirense x Chapecoense – Domingo, 22/11, às 17h, no Orlando Scarpelli, em Florianópolis

Jogo interessante que eu imagino que irá salvar de vez o Figueira do rebaixamento. Vale ficar de olho. 2 a 0 para o time da capital.

Corinthians x São Paulo – Domingo, 22/11, às 17h, na Arena Corinthians, em São Paulo

() SPOCampeão, o Corinthians deve voltar a jogar bem diante da sua torcida para festejar sem que o rival bote água em seu chope. Por jogar em casa, é favorito. 3 a 1 para o campeão brasileiro de 2015.

Internacional x Grêmio – Domingo, 22/11, às 17h, no Beira-Rio, em Porto Alegre

Um clássico muito aguardado já há algum tempo. Sou partidário da tese de que todo Gre-Nal que é aguardado desse jeito acaba terminando empatado. E sem gols. Tudo igual, 0 a 0.

Atlético Mineiro x Goiás – Domingo, 22/11, às 17h, no Independência, em Belo Horizonte

Praticamente sem objetivos no Campeonato, o Atlético não deve ter muito trabalho para vencer esse Goiás que só não foi rebaixado ainda porque a matemática de vez em quando é lenta. 2 a 0 para o Galo.

Joinville x Vasco – Domingo, 22/11, às 17h, na Arena Joinville, em Joinville

Eis aí um jogo decisivo para o Vasco. Sinceramente, por mais que o time venha bem, acho difícil que consiga vencer em Santa Catarina. Mas também não deve perder, o que será praticamente o seu fim. Empate em 1 a 1.

Flamengo x Ponte Preta – Domingo, 22/11, às 18h, no Mané Garrincha, em Brasília

Jogo desinteressante, já que os dois times estão de férias. Pelo fator casa, vou apostar no Flamengo. 2 a 1 para o Mengão.

Coritiba x Santos – Domingo, 22/11, às 19h30, no Couto Pereira, em Curitiba

Em condições normais, apostaria no Santos, mas o fato de jogar uma final na quarta-feira me faz imaginar um Coritiba mais ligado e, assim, vencendo o jogo. 2 a 1 para o Coritiba.

Sport x Atlético Paranaense – Domingo, 22/11, às 19h30, na Ilha do Retiro, no Recife

Outro jogo que não vale tanta coisa assim. Por jogar em casa e ser mais time, vou apostar no Sport. 3 a 0 para o rubro-negro pernambucano.

Fluminense x Avaí – Domingo, 22/11, às 19h30, no Kleber Andrade, em Cariacica

Mesmo sem nenhuma ambição no Campeonato, o Fluminense é mais time e vai conseguir, mesmo sem jogar bem, uma vitória magrinha para pensar de vez em 2016. 1 a 0 para o Fluzão.

O que pode ser definido na rodada

Grêmio na fase de grupos da Libertadores

O que precisa acontecer: para garantir o terceiro lugar e, consequentemente, assegurar vaga na fase de grupos da Libertadores, o Grêmio precisa vencer o Internacional no Beira-Rio e torcer para o São Paulo não vencer o Corinthians na Arena. Se empatar, precisa de uma derrota do Tricolor e ainda que o Santos não vença o Coritiba no Couto Pereira.

Grêmio na Libertadores

O que precisa acontecer: outras combinações ainda garantem o Grêmio na Libertadores, embora não ainda na fase de grupos. Uma delas é uma simples vitória, ainda que acompanhada de triunfo são-paulino. Se empatar, precisa de apenas um dos resultados mencionados (derrota do São Paulo e tropeço do Santos).

Grêmio nas oitavas de final da Copa do Brasil

O que precisa acontecer: com um empate no Gre-Nal do Beira-Rio, o Grêmio se garante no G-5 e, consequentemente, nas oitavas de final da Copa do Brasil de 2016. Se perder, precisa que o Santos não vença o Coritiba no Couto Pereira.

Joinville rebaixado

O que precisa acontecer: um simples empate contra o Vasco em casa já é o suficiente para rebaixar o Joinville para a Série B. Se vencer, a queda será decretada caso o Avaí vença o Fluminense no Espírito Santo e o Figueirense passe pela Chapecoense no Orlando Scarpelli.

Vasco rebaixado

O que precisa acontecer: para perder as esperanças de se manter na Série A já nesta rodada, o Vasco não pode vencer o Joinville na Arena Joinville e ainda ver o Avaí vencer o Fluminense em Cariacica e o Figueirense passar pela Chapecoense em Florianópolis.

Goiás rebaixado

O que precisa acontecer: a situação do Goiás é parecida com a do Vasco, com a diferença de que só uma derrota para o Atlético Mineiro em Belo Horizonte, combinada com vitórias do Avaí sobre o Fluminense no Espírito Santo e do Figueirense sobre a Chapecoense em Floripa, decretam a queda do Esmeraldino.

Simulador

Minha projeção para o final do Campeonato simulando as últimas três rodadas.


Rodada 35

 

Fotos: Divulgação/Corinthians