A rodada do meio de semana na Libertadores enterrou as ambições de três dos cinco participantes brasileiros no torneio continental. Dois deles todo mundo sabia que iriam cair, visto que eram dois os confrontos nacionais. Mas veio também o Guarani paraguaio sepultar o sonho do bi corinthiano e, assim, restaram apenas Internacional e Cruzeiro. Temos, assim, 18 dos 20 clubes focados quase que exclusivamente no Brasileirão.

E enganou-se quem pensou que os eliminados no meio de semana iriam para os jogos do fim de semana ainda em depressão, curando a ressaca da derrota repentina. O Atlético Mineiro já chegou passando por cima do adversário, o Corinthians é líder isolado e o São Paulo… Bem, o São Paulo perdeu, mas foi exceção. O clima agora é o da música da novela das nove: pra que chorar? Pra que sofrer? Há sempre um novo Campeonato a cada novo amanhecer.

Coritiba 2 x 0 Grêmio

A coisa realmente não está fácil para os comandados de Felipão. Além de ter feito uma partida que lembrou os pouco promissores momentos do início da temporada, o Imortal ainda enfrentou um Coritiba surpreendentemente bem organizado e que fez talvez a sua melhor partida na temporada. O primeiro tempo foi praticamente de um time só, com o Coxa assumindo as rédeas da partida e dando sufoco para a zaga gremista.

Zaga que, aliás, mostrou mais uma vez o quanto é mal treinada e mal posicionada. Os espaços, principalmente pelo lado esquerdo, apareceram durante todo o tempo e até que demorou para, em uma dessa falhas, Thiago aparecer livre na grande área para abrir o placar. A coisa, que já estava feia, piorou de vez quando Matías Rodriguez acertou uma bolada no companheiro Erazo e o equatoriano marcou o primeiro (e provavelmente mais bizarro) gol contra do Brasileirão – abaixo. Depois, o Grêmio até tentou se soltar um pouco mais, mas, se quando a fase é boa o ataque já não é uma maravilha, no desespero é menos ainda. Boa vitória do limitado alviverde do Paraná.

Goiás 2 x 0 Atlético Paranaense

O Goiás mais uma vez entrou em campo para fazer um dos jogos que entra como forte candidato ao mais sofrível da rodada. No primeiro tempo todo não aconteceu praticamente nada. O Goiás foi um pouquinho melhor, se aproximou um pouquinho mais do gol, mas, ainda assim, criou apenas uma chance de destaque. Os dois times, a bem da verdade, são bem limitados e, apesar das falhas defensivas, os dois ataques não tiveram a competência necessária para animar, ainda que minimamente o jogo.

Na segunda etapa, o Atlético parecia ter voltado um pouquinho melhor, mas, logo aos nove minutos, uma pane geral na defesa paranaense permitiu que Bruno Henrique subisse bem para abrir o placar. O Furacão melhorou um pouco após sofrer o gol, sempre apostando na qualidade do gordinho Walter, que aos poucos vai recuperando o bom futebol apresentado no próprio Goiás. Pelo lado direito, o rubro-negro criou boas jogadas e foi saindo cada vez mais para o ataque. Faltava, todavia, qualidade na hora de concluir ou no chamado último passe antes da conclusão. O que sobrou, porém, foi espaço para um contra-ataque rápido dos goianos e o mesmo Bruno Henrique escapou da marcação de Sueliton para concluir bem e matar o jogo.

O Atlético ainda encaixaria um bom ataque na reta final do jogo, mas o assistente assinalou um impedimento inacreditável e anulou erroneamente o gol de Walter, decretando a vitória dos goianos. Não é nada, não é nada, mas o Esmeraldino anotou quatro pontos nos dois primeiros jogos e vai ganhando uma gordurinha para brigar contra a queda. O Furacão está longe de estar abaixo da meta, mas era jogo para somar pelo menos um pontinho. Em tempo: a torcida do Goiás é tão presente que só escrevendo essa coluna eu soube que o jogo foi com portões fechados. Juro que assisti  o compacto e não notei a diferença.

imageCorinthians 1 x 0 Chapecoense

O Corinthians pareceu ter superado a inesperada eliminação na Libertadores, mas entrou nitidamente nervoso pela pressão exercida pela torcida – esta não encarou bem a derrota, não. O time mais uma vez fugiu da sua característica principal, que é tocar a bola rápido, após excelentes 15 minutos jogando assim. Parece que os comandados de Tite queriam um gol rápido e, à medida que ele não saía, a bola começou a queimar no pé. Ter jogado fora de sua Arena para um público reduzido lá em Araraquara também quebrou um pouco do ímpeto do time.

Por outro lado, o time que encantou o Brasil no começo do ano vai cada vez mais se aproximando daquele time de 2011 e 2012, que não dava show, mas era cirúrgico. No sábado, por exemplo, a Chapecoense foi melhor durante quase todo o primeiro tempo, ao armar uma boa marcação e ter uma saída muito rápida pro ataque. Faltou também um pouco de calma para concluir melhor e acertar a jogada certa. O Corinthians, por sua vez, contou com a sorte. Fábio Santos deu um bom chute, que talvez fosse para o gol, mas acabou acertando Mendoza, que acabou matando o goleiro Danilo – que pouco antes havia feito uma grande defesa – e marcou o único gol do jogo.

O segundo tempo foi muito ruim. A Chapecoense não conseguiu mais a tal saída rápida para o ataque, que é uma marca da equipe catarinense e o Corinthians não sabia se ia para o ataque ou se ficava na defesa. A má fase de Elias atrapalha a ligação entre campo de defesa e campo de ataque e o próprio Mendoza esteve muito abaixo da média. A entrada de Emerson Sheik melhorou um pouco o time, mas nada muito brilhante. Ainda assim, foi o suficiente para vencer mais uma.

Figueirense-Vasco-Foto-Eduardo-ValenteLANCEPress_LANIMA20150517_0056_38Figueirense 0 x 0 Vasco

Se semana passada o Vasco esteve envolvido em um zero a zero que foi o pior jogo da rodada, nesta semana esteve envolvido em um muito interessante zero a zero. Dessa vez, o horário das 11 da manhã levou um bom público ao Orlando Scarpelli (apesar de inferior em duas mil pessoas ao que o Grêmio levou semana passada, foi o terceiro melhor do Figueira na temporada e foi mais que o dobro da média até aqui) e o jogo, se não foi uma grande maravilha tecnicamente, foi bem interessante.

O Vasco começou bem e foi surpreendentemente criativo. Fez boas jogadas nas laterais, usou bem do jogo aéreo e parou no goleiro do Figueirense, André Muralha. O Figueirense também criou bons ataques, mas melhorou mesmo foi no segundo tempo. O Vasco caiu bastante de qualidade, voltou a mostrar enormes dificuldades no setor de criação e a zaga, que até tem sido elogiada, falhou muito. O Figueirense desperdiçou pelo menos duas chances inacreditáveis e, pelo que foi o segundo tempo, merecia chance melhor. O empate não foi injusto, mas o placar em branco sim. As duas equipes, porém, já estão um pouco abaixo do que se esperava em termos de pontuação.

Flamengo 2 x 2 Sport

O jogo de maior público da rodada foi o mais polêmico. O Sport surpreendeu o Flamengo e, apesar do primeiro tempo não ter sido lá grande coisa, o Leão soube segurar o ímpeto do Mengão, que começou animado, e equilibrou as ações. Os dois times não são espetaculares, mas também não estão entre os piores. O Sport se acertou para o Brasileirão e vive sua melhor fase no ano. Domingo, ainda contou com um pênalti que, pelo menos para mim, não foi nada. Diego Souza cobrou bem (cinco gols em cinco cobranças de pênalti em um período de sete dias) e abriu o placar.

O Flamengo voltou um pouco melhor para o segundo tempo, assustando um pouco mais os pernambucanos, mas acabou foi bobeando lá atrás e tomou o segundo em uma belíssima triangulação do ataque do Sport. Quando o jogo já parecia perdido, o Flamengo enfim se encontrou. Passou a chegar, a chutar e vinha parando no goleiro Magrão. Pela bola área, porém, não teve jeito. Alecsandro encontrou Canteros livre para que ele, de cabeça descontasse.

O jogo ficou divertido de vez quando o goleiro Magrão teve que ser substituído e o Sport, que já tinha feito as três alterações, mandou Diego Souza para o gol. O Flamengo armou um verdadeiro bombardeio para cima do Sport e coube a Everton acertar um chutação que nem Magrão (talvez nem mesmo Neuer) pegaria. Com uns três ou quatro minutinhos pela frente, o Flamengo ainda tentou virar, mas faltou calma e pontaria. Diego Souza se virou bem e o Sport somou um ponto fora de casa, ao passo que o Flamengo perdeu dois em seus domínios. Começo bem ruim do Mengão.

http://www.youtube.com/watch?v=5e0A96loET0

Santos 1 x 0 Cruzeiro

O que parecia ser o melhor jogo da rodada de fato foi, mas de um jeito um pouco diferente do imaginado. O Santos simplesmente triturou o Cruzeiro do primeiro ao último minuto e poderia tranquilamente ter goleado o atual bicampeão brasileiro. Para se ter uma ideia, só no primeiro tempo foram 10 finalizações santistas contra apenas uma dos mineiros. Jogando com um time misto, o Cruzeiro praticamente não explorou as falhas do sistema defensivo santista, ao passo que o excelente ataque dos paulistas deitou e rolou.

Lucas Lima e Geuvânio, bem como Gabigol, que mais uma vez começou no banco e entrou em posição errada, são indispensáveis no onze inicial do Peixe e, nesse momento, são mais importantes que a famigerada dupla Robinho e Ricardo Oliveira. A movimentação do Santos está cada dia mais interessante e o time não tem medo de atacar. É um time que joga para frente e, embora ainda seja carente de um padrão tático mais bem definido, é perigosíssimo. Hoje mesmo Fábio ia se desdobrando para manter o zero a zero no placar, até que Geuvânio fez um golaço – o mais bonito da rodada – e abriu o placar. E ainda no primeiro tempo poderia ter saído mais.

No segundo tempo, o Cruzeiro melhorou um pouco. Não só teve mais facilidade para controlar o time santista como conseguiu chegar mais ao ataque. A atuação pouco inspirada de De Arrascaeta, porém, impediu o time de chegar mais vezes dentro da grande área, restando como opção os chutes de fora da área. Vladmir deu conta do recado e fez boas defesas, enquanto do lado cruzeirense o destaque foi Marquinhos. O Santos, contudo, foi melhor na segunda etapa e só não ampliou e muito sua vantagem porque faltou pontaria e sorte. O Cruzeiro ainda perdeu uma grande chance de empatar o jogo, o que seria pra lá de injusto. É bom a Raposa despertar ao Brasileirão. Passadas duas rodadas, o Cruzeiro é o único que ainda não pontuou.

Atlético Mineiro 4 x 1 Fluminense

Eu já havia dito aqui que o jogo de Brasília seria daqueles que demonstram a superioridade de um time perante outro. Só que eu não esperava um passeio tão grande do Galo contra esse time do Fluminense que, por vezes, sou levado a considerar o pior dos 11 grandes que disputam a Série A. O 4 a 1, pasmem, foi pouco. Desde o início, o excelente time do Atlético mostrou uma maturidade imensa para lidar com a eliminação de quarta-feira e fez uma atuação digna dos seus grandes momentos na temporada. Seguro na defesa e infernal no ataque, o Galo não deu sossego para o Fluminense, que ia contando com o travessão para segurar o empate.

Mas não demorou muito para o Atlético abrir 2 a 0 com dois gols de cabeça do bom Jemerson, que tem se tornado cada vez mais um homem de confiança do técnico Levir Culpi. Nos dois gols, a zaga carioca deixou muitos espaços, cenário que se repetiu em outras oportunidades – em uma delas, ainda no zero a zero, Lucas Pratto perdeu um gol impressionante. O Fluminense até tentou equilibrar um pouco o jogo, mas, no segundo tempo, Dátolo e Luan ampliaram com facilidade para 4 a 0. O Flu ainda descontaria de pênalti, mas nada que diminuísse o vexame. Como eu sempre digo, os cinco representantes brasileiros da Libertadores são os melhores times do país e oscilarão ao longo da temporada. Nesse momento, Atlético e Inter estão na frente dos demais. E, já focado no Brasileirão, o Galo está, sem dúvida, entre os grandes favoritos. Já o Flu.. é melhor começar a pensar nos 46 pontos.

16-01-2014-18-24-37-arena-joinville-by-carlos-junior-19-12-2013-1-Joinville 0 x 0 Palmeiras

Mais uma vez fazendo um esforço impressionante para destruir seu produto, a CBF fechou os portões da Arena Joinville para Joinville x Palmeiras. E foi, com segurança, o pior jogo da rodada. As duas equipes não produziram praticamente nada durante os 90 minutos de jogo e o clima de treino proporcionado pela ausência de torcedores não inspirou nenhum dos jogadores a tentar alguma coisa a mais. A maioria das chances veio de chutes de longe, que levaram pouco perigo. Duas exceções no segundo tempo vieram do Palmeiras através das laterais. Na primeira, em cruzamento da esquerda, Kelvin cabeceou nas mãos de Oliveira. Na segunda, pela direita, Leandro chutou à direita da meta catarinense. Pouco, bem pouco.

Ponte Preta 1 x 0 São Paulo

Mais um jogo com portões fechados, mas esse com mais cara de competição. A Ponte Preta foi praticamente irretocável e mostrou que não é time para lutar contra o rebaixamento. Contra o forte time do São Paulo, que ainda estava meio abatido pela derrota de quarta, a Macaca foi superior durante todo o tempo. Logo no início, Renato Cajá fez mais um golaço e abriu o placar. A Ponte mais uma vez jogou como sabe: tocando muito bem, controlando a posse de bola e saindo com muita velocidade pro campo de ataque. Rogério Ceni teve trabalho com a zaga do São Paulo que, motivada já não é grande coisa – e abatida é muito pior.

Quando conseguiu tocar um pouco a bola, o São Paulo até foi bem, mas faltou inspiração. Ainda tentou alguma coisa chutando de fora da área, mas fez um primeiro tempo apagado. A Ponte Preta esteve mais perto do segundo gol do que o São Paulo do empate, mas o goleiro Marcelo Lomba saiu bem no pé do Luis Fabiano para evitar o gol. Na segunda etapa, a Ponte Preta novamente teve muita liberdade para tocar a bola e para penetrar no campo de ataque. Pablo, por exemplo, perdeu uma chance incrível de ampliar. O São Paulo não melhorou muito e não chegou a merecer o empate. Vitória importante da Ponte, que chega a quatro pontos e começa com tudo o Brasileirão.

9df0fc79208af94ab33c0228d47039ae_LInternacional 1 x 0 Avaí

Mesmo sem os seus titulares, o Internacional fez uma boa partida contra o Avaí. Aliás, os catarinenses fizeram mais uma boa partida e já não cravo o rebaixamento avaiano como cravava até bem pouco tempo atrás. Sem muito entrosamento com seu time alternativo, o Colorado apostou nas bolas aéreas, que são realmente um problema para o Avaí. Rafael Moura foi muito acionado e o Internacional criou boas oportunidades, especialmente pelo lado direito.

Foi um Internacional bem mais desorganizado que de costume. O Avaí encontrou muitos espaços no contra-ataque e teve inclusive a chance de abrir o placar no primeiro tempo. Foi um jogo aberto, franco, gostoso de se assistir. O Internacional voltou para o segundo tempo tentando colocar a bola um pouco mais no chão e com sucesso. Em uma boa jogada, agora pelo lado esquerdo, Vitinho, que vinha sendo bastante contestado, recebeu bom passe e fez um belo gol.

Depois, o Avaí se soltou e, tal como na partida de estreia, perdeu muitos gols. O time conclui mal, é muito afobado e isso acaba atrapalhando na hora de tentar fazer o gol. Quando acertou a meta, Muriel apareceu bem e fez uma defesa espetacular. O Inter soma três pontos importantes. O Avaí perde três, mas mostra ser um time capaz de brigar para ficar com boas chances de sucesso.

Classificação

Eis aí a classificação do Brasileirão após duas rodadas. Ainda é muito cedo, mas já dá pra ver quem está acima ou abaixo do esperado para esse comecinho.

Captura de tela 2015-05-18 às 12.58.11

Público e gols

– Os três jogos com portões fechados pesaram para que a rodada tivesse uma média bisonha de 9.587 pagantes por partida. Agora, a média de público do Brasileirão é de 10.862 torcedores por jogo. De 2006 para cá, apenas em 2010 a média foi inferior ao final da segunda rodada (10.404). Em 2006, ficou bem próxima: 10.942. O recorde é de 2014: 13.270. Nos outros anos, tivemos 11.699 em 2007, 11.856 em 2008, 13.252 em 2009, 11.010 em 2011, 11.055 em 2012 e 12.329 em 2013. A média histórica é de 11.668 torcedores ao final da segunda jornada.

– Foi uma rodada fraca em gols. Saíram 17, média de 1,7 por partida. Agora a média do Campeonato é de 2,25 gols por partida. Jamais uma segunda rodada teve tão poucos gols desde 2006, quando foi adotado o atual formato. A atual média, de 2,25 na segunda rodada, só não foi pior que a obtida ao final da segunda rodada em 2006 (2,2), 2012 (2,05) e 2014 (1,9). O ano de 2007 segue imbatível, com impressionante média de 3,5 gols por partida ao final da segunda rodada, seguida por 2,7 (2010), 2,65 (2013), 2,45 (2009), 2,35 (2008 e 2011). A média histórica desde 2006 ao final da segunda rodada é de 2,445 gols por partida.

boladecristalPalpites para a 3ª rodada

Vasco x Internacional – Sábado, 23/5, às 18h30, em São Januário, no Rio de Janeiro

Confesso que não queria apostar em um terceiro empate do Vasco no Brasileirão, mas não consigo vislumbrar um vencedor na partida de São Januário. Não vejo o Vasco vencendo porque o time é limitadíssimo, não vejo o Inter vencendo porque, independente do resultado do jogo de ida contra o Santa Fe, pela Libertadores, o time vai estar contando os segundos pro jogo de volta. Empate em 1 a 1.

São Paulo x Joinville – Sábado, 23/5, às 18h30, no Morumbi, em São Paulo

Reencontrando a torcida após a derrota no Mineirão, o São Paulo pode botar uma pedra em cima da Libertadores e enfim engatar no Brasileirão. O time do Joinville é razoável, mas ainda não tem condições de fazer frente ao Tricolor Paulista. Vitória tranquila dos donos da casa, 3 a 0.

Grêmio x Figueirense – Sábado, 23/5, às 21h, na Arena do Grêmio, em Porto Alegre

Jogo difícil de apostar. Como sou partidário da tese de que o Figueirense sempre se atrapalha no Brasileirão porque começa sempre muito mal. Seguindo essa lógica, palpito que será um jogo bem ruim, mas que o Grêmio vai conseguir vencer. Vitória tricolor por 2 a 1.

Palmeiras x Goiás – Domingo, 24/5, às 11h, no Allianz Parque, em São Paulo

O Palmeiras é bem melhor que o Goiás e, sendo bem melhor que o Goiás, tem tudo para vencer como venceu outras partidas ao longo da temporada: sem dar show, sem massacrar, mas sendo bem superior e levando poucos sustos. Palmeiras vence por 2 a 0.

Chapecoense x Santos – Domingo, 24/5, às 16h, na Arena Condá, em Chapecó

Um dos jogos mais interessantes da rodada porque são dois times que jogam para frente e que tem problemas defensivos razoavelmente sérios. Acho que tem uma carinha de 3 a 2, mas, como não consigo imaginar para quem, vou marcar coluna do meio. Empate em 2 a 2.

Fluminense x Corinthians – Domingo, 24/5, às 16h, no Maracanã, no Rio de Janeiro

A fase do Fluminense não é boa e o Corinthians vem como líder da competição. Acho que ainda não será dessa vez que os comandados de Tite farão um jogo que lembre os momentos mais auspiciosos da temporada, mas deve ser o suficiente para conseguir sua primeira vitória no Novo Maracanã. Timão vence por 2 a 1.

Atlético Paranaense x Atlético Mineiro – Domingo, 24/5, às 16h, na Arena da Baixada, em Curitiba

O jogo contra o Internacional me parece cada vez mais um ponto muito fora da curva para os paranaenses. Enfrentando um time muito mais forte e com força máxima, dificilmente o resultado será diferente que uma derrota. Galo deve vencer bem. 2 a 0 para os mineiros.

Avaí x Flamengo – Domingo, 24/5, às 16h, na Ressacada, em Florianópolis

Se o Flamengo está jogando bem menos do que se espera nesse Brasileirão, o Avaí vai se destacando apesar da pontuação baixa. Na Ressacada, o Flamengo ainda vai meio com o freio de mão puxado e o Avaí vai desperdiçar mais alguns pontos preciosos. Empate em 1 a 1.

Sport x Coritiba – Domingo, 24/5, às 18h30, na Ilha do Retiro, em Recife

Pelo que vem jogando, o Sport é bem favorito. O público na Ilha do Retiro deve ser mais interessante e o time, que tem jogo no meio de semana pela Copa do Brasil, tem se mostrado bem superior ao Coxa, que, apesar da boa atuação contra o Grêmio, é bem limitado. 3 a 1 para o Sport.

Cruzeiro x Ponte Preta – Domingo, 24/5, às 18h30, no Mineirão, em Belo Horizonte

A Ponte Preta está bem, me surpreende cada vez mais, mas, independente da Libertadores, acho que o Cruzeiro vai sentir a água bater na bunda e somar seus primeiros três pontos. Vitória cruzeirense por 2 a 0.

Simulador

Pra não perder o costume, mais uma passada pelo simulador. Pela primeira vez olhei o resultado final e falei: “é mais ou menos por aí mesmo”. Só não consigo entender como foi que a Chapecoense caiu, mas enfim. Lá vai.

Captura de tela 2015-05-18 às 17.56.45Imagens: Goal.com, Vavel, O Popular., Lance e Globoesporte.com

One Reply to “Pra que chorar, pra que sofrer?”

Comments are closed.