E chegou ao fim mais um Carnaval. Infelizmente, a exemplo do que aconteceu em 2014, foi um desfile aquém do que se esperava, embora bastante equilibrado. Vejo Beija-Flor, Portela, Salgueiro e Tijuca com mais chances de título, embora veja um ligeiríssimo favoritismo para a escola de Nilópolis, já que a Águia, apesar de ter me agradado mais, teve alguns problemas.

Em cima disso, seguem meus pitacos sobre o Carnaval que passou:

– o desfile da Viradouro mostra que é preciso fazer algo urgente para reduzir a discrepância de recursos entre as escolas que sobem do Acesso e as demais.

– não vai mudar, mas insisto na tecla: 12 escolas no Especial é um número abaixo do que deveria ser; o ideal seria 14, com duas caindo e duas subindo do Acesso.

– Nêgo mostrou grande forma defendendo o samba da Imperatriz.

– Renato Lage, Rosa Magalhães e Max Lopes, cada um com os recursos que tinham nas mãos, mostraram a velha categoria.

– Paulo Barros não entregou o que prometeu no desfile da Mocidade, que prometia mais.

– já a Unidos da Tijuca mostrou pela segunda vez que não depende de Paulo Barros para fazer grandes desfiles.

– a Mangueira de uma vez por todas precisa se preocupar com a estética, a escola já virou figurinha fácil na zona da marola e beliscar o sábado é milagre.

– a Portela sempre foi gigante, mas mostrou que está definitivamente entre as postulantes a título todo ano.

– aliás, há tempos não víamos na avenida um sacode na galera como o que a Portela deu.

– é uma vergonha que em 2015 o sistema de som da Sapucaí ainda apresente tantas falhas.

– se Salgueiro ou Tijuca levarem o título, serão dos piores sambas da história a serem campeões.

– a Unidos de Padre Miguel mostrou que o bom desfile de 2014 não foi por acaso; se não for agora, em breve vai chegar ao Especial.

– que felicidade ver o grande Império Serrano fazendo o que sabe no chão.

Foto: G1