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Nesta segunda, excepcionalmente, a coluna “Os Nerds na Vida Real”, do analista de sistemas e webmaster do Ouro de Tolo Rodrigo Felga traz a segunda parte do texto sobre redes sociais. Hoje o tema são os sites de “namoro virtual”.

Redes Sociais – Parte II

Olá amigos!

Hoje continuarei a falar sobre as redes sociais, com um enfoque nas redes de encontro ou namoro virtual e nos sites voltados para relacionamentos extraconjugais. Como minha esposa lê o blog, é importante ressaltar que nunca utilizei tais sites e as informações que colocarei aqui são basicamente informações coletadas da internet.

Gostaria de convidar os leitores que já tiveram experiência com esses sites a contar suas aventuras nos comentários.

Uma pesquisa divulgada pelo IBOPE mostra que 21% dos internautas acessam sites de encontros. Eu acho que este tipo de site pode sim ajudar as pessoas a encontrarem um par. Vejo com muito bons olhas a tecnologia ajudando as pessoas a encontrarem parceiros que tenham as mesmas preferências e perfil, porém, como disse sobre as redes sociais acho que este tipo de site não pode e nem deve substituir o relacionamento interpessoal. Vejo como uma forma de aproximar as pessoas para um relacionamento no mundo real e nada mais que isso.

Existe hoje uma infinidade de sites nesse segmento e um dos mais famosos é o ParPerfeito. O site é bem completo e permite encontrar parceiros (ou amigos) em vários segmentos, como procurar por um par evangélico ou por um parceiro homossexual. Netse tipo de site é muito importante ficar atento para não cair em ciladas, como a do cara gay que se passa por mulher só pra poder ficar conversando com outros homens ou da garota que de tanto Photoshop se transformou em outra pessoa. Aquelas pessoas lindas que você vê na página de cadastro do site provavelmente não estão cadastradas no mesmo: são apenas modelos fazendo o seu trabalho.

Existem também sites que exploram apenas nichos neste mercado, como o site VeggieDates que é voltado apenas para pessoas vegetarianas ou o Adult Diaper Dating que é dedicado à pessoas adultas que gostam de usar fraldas (como assim?) e se comportar como bebês, ou então cuidar desse tipo de gente. Isso sem citar sites voltados apenas para pessoas “bonitas” ou apenas para os “feios”. É como diz o velho ditado: Tem sempre um chinelo velho para um pé cansado.

Outro tipo de nicho que vem crescendo muito, principalmente no Brasil, é o de sites voltados para os relacionamentos extraconjugais. As populares ‘puladas de cerca’ agora adentraram ao mundo virtual e esses sites fazem de tudo (ou quase) para que você não seja descoberto. Na teoria é tudo bem simples: se você está em um site deste tipo presume-se que queira a mesma coisa que os outros usuários e isto daria uma falsa sensação de segurança ao futuro infiel.

Acontece que nem tudo são flores e você pode estar sendo “paquerado” por uma pessoa que só tem a intenção de te chantagear posteriormente. Há vários relatos de casos na internet de pessoas que se deram muito mal e eu inclusive me lembro de um caso que saiu na mídia de um casal que terminou porque o marido achou o perfil da esposa no site. Seria cômico se não fosse trágico.

Ao contrário dos outros tipos de sites de relacionamento, sou radicalmente contra esse tipo de site, principalmente por ferir vários dos meus princípios morais. Acredito que se você não está feliz com o seu relacionamento existem várias outras formas de se resolver o problema, e não acho que trair seja uma delas. Mas cada um é cada um e não julgo quem utiliza tais recursos.

Vale lembrar que a maioria dos sites de encontros são “grátis”, porém é necessário pagar para se ter acesso ao que realmente interessa neste tipo de site, como ver fotos de outros usuários ou então enviar um email anônimo para a sua paquera.

Até o próximo mês e muito juízo navegando por aí.