Em mais uma edição da coluna “A Médica e a Jornalista”, a missivista Anna Barros (acima) satisfaz a curiosidade de muito marmanjo que gosta de futebol: mostrar por dentro como funciona a redação de um dos principais canais esportivos brasileiros, o Espn.

Diário de Bordo

No dia 18 de março realizei um sonho: conheci a Espn Brasil. Comecei minha saga jornalístico-esportiva vendo o Sportv em 2006 através do Marcelo Barreto e do Lédio Carmona e descobri a Espn Brasil pelas mãos de Jéssica Nayara e de Mauro Cezar Pereira, que estudou na minha faculdade, a FACHA – motivo de muito orgulho para todos que lá estudam ou estudaram. Fomos eu e mais três amigos, Jpessica Nayara, Paulo de Tarso e Marcela Bastos.

Todos nós tivemos uma excelente recepção. Dudu Monsanto, apresentador do ‘Pontapé Inicial’ nos chamou pelo nome e foi muito gentil com todos nós. Assistimos à vários programas, dentre eles, os meus prediletos, como ‘Pontapé Inicial’, ‘Sportscenter’ e ‘The Book is on the Table’ – programa sobre esportes americanos como basquete, futebol americano, rúgbi e hóquei. A sensação foi extraordinária. Marcamos a visita e fomos ciceroneados por Paulo Andrade, narrador dos canais Espn, e pela radialista e figurinista do canal Duda Novaes. Todos extremamente gentis.

Eu adorei ver ao vivo o ‘Sportscenter 11h30’ com André Kfouri e William Tavares e os comentários de Arnaldo Ribeiro. É meu noticiário preferido, tanto diurno, como noturno, com Paulo Soares, o Amigão, e Antero Greco. Pena que não conseguimos falar pessoalmente com o ‘Amigão’. Foi um senão.

Assim como nos frustramos por não ter conseguido falar com o João Palomino, que será o Coordenador de Esportes da Rádio Estadão Espn. A rádio estreia amanhã, dia 27 de março, motivo pelo qual ele dava entrevistas no momento da nossa visita. Por isso não conseguimos conversar com esse excelente narrador e apresentador do ‘Linha de Passe’.

O canal é muito organizado e confesso que não imaginava como eram os bastidores, nos intervalos dos programas. Há um clima descontraído mas de extremo profissionalismo. E conhecer o PVC (Paulo Vinícius Coelho, na foto comigo abaixo), pra mim, foi o momento mais especial. Ele se interessa pela gente e sabia que eu torcia pelo Vasco e pelo Chelsea. É uma pessoa extremamente humilde, gente como a gente. Mauro Cezar Pereira também foi extremamente simpático, perguntando sobre a minha formatura e trocando ideias sobre o ‘Calcio’ pois ele faria comentários no Futebol do Mundo que ele gravaria naquela sexta para falar do futebol italiano. Eles todos são muito próximos dos fãs de esporte, sempre.

A redação é ampla, com vários terminais de computadores e muita gente num frenesi tremendo para colocar os programas ao ar. A estrutura ao contrário da atual do Fluminense [N.doE.: maldade… (risos)] é ótima e está havendo planos de expansão ainda maiores. 
A Espn Brasil fica no Sumaré, bairro paulistano, onde ficavam os estúdios da extinta TV Tupi. Vimos também o José Trajano que é o diretor de Jornalismo e que falou rapidinho com a gente durante o ‘Pontapé Inicial’. O cantinho dele está cheio de referências ao América, seu time de coração, como bom carioca e tijucano que é.

O clímax aconteceu no ‘Bate Bola Segunda Edição’, apresentado pelo carioquíssimo Rodrigo Rodrigues, ex-apresentador do Programa Vitrine, da TV Cultura, que nos chamou de Mural vivo e no final nos convidou para aparecermos nas frentes das câmeras. Leonardo Bertozzi e Paulo Calçade são pessoas bem legais e muito queridas também.

No dia 19 de março, acompanhamos a narração do Paulo Andrade e os comentários de Rodrigo Bueno no jogo da Premier League entre Arsenal e West Bromwich. Foi um momento pra lá de especial em que Rodrigo Bueno e Paulo Andrade nos citaram de forma muito carinhosa e amistosa. Esse momento se estendeu a um almoço com eles próximo à emissora de televisão. Foram dois dias de sonho, literalmente.

Essa proximidade com os fãs faz com que os canais Espn sejam diferenciados e cativem o seu público com atenção e carinho para que a fidelização seja mantida e a corrente de novos fãs aumente cada vez mais. Não há um espaço distante entre fãs dos trabalho deles e eles efetivamente. Há uma sensação de conforto, de nos sentirmos literalmente em casa. 

No sábado à noite eu pensei que tudo não passava de um sonho e me belisquei um pouquinho. Mas não era, eu estava acordada. Tudo tinha sido real e muito melhor do que eu pensava, muito além nos meus melhores e maiores sonhos. E termino com a frase do fabuloso comentarista, de outro mundo, PVC: “Pode voltar!”. E eu, com certeza, voltarei. Não tenham dúvidas disso. Espero ter colocado um gostinho na boca de vocês para visitar a emissora e que haja um prolongamento de “quero mais” em mim também e que ele reverbere até a próxima visita.

Até a próxima!
Anna Barros

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